A economia regional sendo periférica, externamente dependente e desprovida de dimensão e escala de mercado está, por isso, fortemente sujeita à instabilidade conjuntural dos mercados, factor que, de entre outros, motivou ciclos económicos de monocultura na satisfação da procura externa e que, em minha opinião, estão na base de uma errada estratégia de conferir competitividade à economia açoriana dando dimensão à produção. A história económica dos Açores é caracterizada, como sabemos, por ciclos económicos em que uma produção se sobrepôs a outras.
No presente, verifica-se a existência de um forte sector produtivo assente na agropecuária e na pesca que garante sustentabilidade à economia regional, sector produtivo que deve ser objecto de políticas públicas que garantam o seu fortalecimento e pujança. Políticas públicas que garantam a produção e o escoamento da produção, políticas públicas de defesa dos recursos marinhos e da reposição da ZEE.
Considero que, paralelamente, a diversificação da economia regional, deve ser objecto de políticas que a favoreçam, sem que se caminhe para a sua pulverização, nem que as políticas públicas incentivem a substituição de um sector dominante por outro. A complementaridade dos diferentes sectores da actividade económica é o caminho desejável para que a economia regional não se afunde na volubilidade da terciarização da actividade económica. A competitividade da economia regional e a sua sustentabilidade devem, igualmente, afirmar-se pela qualidade e diferenciação dos produtos e serviços mais do que pela dimensão da produção ou massificação de serviços desqualificados.
As políticas públicas para a economia devem promover uma dinâmica de coexistência saudável entre o sector público, o sector privado e o cooperativo e privilegiar o apoio às micros, pequenas e médias empresas e ao sector cooperativo. Deve ainda ser privilegiado o apoio a empresas familiares e potenciada a criação de empresas que valorizem os produtos artesanais e agrícolas regionais, bem assim como empresas que incorporem tecnologias de ponta e trabalho altamente qualificado.
Só assim será possível manter uma economia forte e com a desejável imunidade a conjunturas nacionais e internacionais menos favoráveis.
No presente, verifica-se a existência de um forte sector produtivo assente na agropecuária e na pesca que garante sustentabilidade à economia regional, sector produtivo que deve ser objecto de políticas públicas que garantam o seu fortalecimento e pujança. Políticas públicas que garantam a produção e o escoamento da produção, políticas públicas de defesa dos recursos marinhos e da reposição da ZEE.
Considero que, paralelamente, a diversificação da economia regional, deve ser objecto de políticas que a favoreçam, sem que se caminhe para a sua pulverização, nem que as políticas públicas incentivem a substituição de um sector dominante por outro. A complementaridade dos diferentes sectores da actividade económica é o caminho desejável para que a economia regional não se afunde na volubilidade da terciarização da actividade económica. A competitividade da economia regional e a sua sustentabilidade devem, igualmente, afirmar-se pela qualidade e diferenciação dos produtos e serviços mais do que pela dimensão da produção ou massificação de serviços desqualificados.
As políticas públicas para a economia devem promover uma dinâmica de coexistência saudável entre o sector público, o sector privado e o cooperativo e privilegiar o apoio às micros, pequenas e médias empresas e ao sector cooperativo. Deve ainda ser privilegiado o apoio a empresas familiares e potenciada a criação de empresas que valorizem os produtos artesanais e agrícolas regionais, bem assim como empresas que incorporem tecnologias de ponta e trabalho altamente qualificado.
Só assim será possível manter uma economia forte e com a desejável imunidade a conjunturas nacionais e internacionais menos favoráveis.
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