As vítimas mortais do terramoto que devastou a região de Abruzzo, no centro de Itália, ascende a 272 e a expectativa de encontrar sobreviventes é nula, nos hospitais encontram-se 100 feridos em estado grave e os desalojados contam-se pelas dezenas de milhar. São os números de uma tragédia que abalou a Europa e o Mundo.
Colhi esta informação, há poucos minutos, num dos portais de informação da Internet que costumo consultar diariamente. Não são novidade nem pretendo tornar esta coluna num espaço de informação mas não foi por acaso – nada é por acaso – que iniciei o texto com dados factuais que não deixam ninguém indiferente perante aquela catástrofe e solidário com os habitantes daquela região italiana.
O primeiro-ministro italiano, Sílvio Berlusconi, tem-se pronunciado sobre esta fatalidade e de entre outras alarvidades disse: “Eles têm tudo o que precisam. Têm apoio médico, comida quente... Claro que o local onde estão é temporário, mas deviam encarar a situação como uma fim-de-semana de campismo”.
Esta caricata figura que lidera o governo italiano e é um dos dirigentes do G20 não engana ninguém. Por detrás das suas saídas pretensamente humorísticas emerge o racista, o sexista, o fascista (tamanha insensibilidade não pode ser apelidada de outra forma).
A Zapatero, primeiro-ministro espanhol, recomenda uma remodelação governamental dizendo-lhe que um governo com tantas mulheres acabará por ficar incontrolável. Quando se refere a Barack Obama diz que tem um tom bronzeado. Para consumo interno (italiano) diz que os violadores são praticamente incontroláveis por culpa da beleza incomparável das mulheres italianas. Dirigindo-se aos sobreviventes do terramoto e aproveitando a disponibilidade manifestada por algumas unidades hoteleiras do Adriático, em acolher os desalojados, Sílvio Berlusconi, sugeriu-lhes que: “(…) aproveitem a Páscoa, vão até à costa, tirem umas férias... que o governo paga.”
Este é o pensamento da direita portuguesa, italiana, … europeia! Berlusconi no seu estilo boçal não se coíbe de o afirmar por detrás do seu bacoco humorismo. Outros dirigentes do Mundo ficam-se pelo silêncio cúmplice ou pela risada de assentimento no recolhimento dos gabinetes.
Colhi esta informação, há poucos minutos, num dos portais de informação da Internet que costumo consultar diariamente. Não são novidade nem pretendo tornar esta coluna num espaço de informação mas não foi por acaso – nada é por acaso – que iniciei o texto com dados factuais que não deixam ninguém indiferente perante aquela catástrofe e solidário com os habitantes daquela região italiana.
O primeiro-ministro italiano, Sílvio Berlusconi, tem-se pronunciado sobre esta fatalidade e de entre outras alarvidades disse: “Eles têm tudo o que precisam. Têm apoio médico, comida quente... Claro que o local onde estão é temporário, mas deviam encarar a situação como uma fim-de-semana de campismo”.
Esta caricata figura que lidera o governo italiano e é um dos dirigentes do G20 não engana ninguém. Por detrás das suas saídas pretensamente humorísticas emerge o racista, o sexista, o fascista (tamanha insensibilidade não pode ser apelidada de outra forma).
A Zapatero, primeiro-ministro espanhol, recomenda uma remodelação governamental dizendo-lhe que um governo com tantas mulheres acabará por ficar incontrolável. Quando se refere a Barack Obama diz que tem um tom bronzeado. Para consumo interno (italiano) diz que os violadores são praticamente incontroláveis por culpa da beleza incomparável das mulheres italianas. Dirigindo-se aos sobreviventes do terramoto e aproveitando a disponibilidade manifestada por algumas unidades hoteleiras do Adriático, em acolher os desalojados, Sílvio Berlusconi, sugeriu-lhes que: “(…) aproveitem a Páscoa, vão até à costa, tirem umas férias... que o governo paga.”
Este é o pensamento da direita portuguesa, italiana, … europeia! Berlusconi no seu estilo boçal não se coíbe de o afirmar por detrás do seu bacoco humorismo. Outros dirigentes do Mundo ficam-se pelo silêncio cúmplice ou pela risada de assentimento no recolhimento dos gabinetes.
Aníbal Pires, IN Açoriano Oriental, 13 de Abril de 2009, Ponta Delgada
1 comentário:
Indignação? Revolta? Náusea? Nem sei qual a palavra ou palavras adequadas para descrever o que senti, quando ouvi os comentários feitos por Berlusconi em relação à tragédia que assolou a região de Abruzzo, no centro da Itália. Como pode um líder de um país expelir palavras horrendas como essas?
É de pessoas assim e outras da mesma índole que o nosso planeta não necessita, pois representam a nata da podridão mundial.
Berlusconi não representa o povo da Itália. Representa uma classe de cretinos que ainda pensam nos ideais de Mussolini e Hitler.
Como disse o grande chefe Seattle "Continuais a poluir a vossa cama e haveis de morrer uma noite, sufocados pelos vossos próprios desejos " e eu espero que isso aconteça a todos esses seres que impregnam o nosso planeta.
Um abraço.
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