guardião de memórias
que dizer
neste dia cinzento
de pesar
faltam as palavras
que dizer!?
como dizer!?
da tua devoção
às terras da Beira Baixa
ao teu povo
que dizer de ti amigo e camarada
tu que calcorreaste
as veredas da Gardunha
as margens do Zêzere
os sons da transumância
os sabores da Maúnça
e
com o teu olhar arguto
eternizaste a paisagem
e a cultura das gentes
guardião de memórias
habitaste o tempo
deste-lhe substância
Até Sempre!
Aníbal C. Pires, Ponta Delgada, 2 de maio de 2024
2 comentários:
Belíssimo texto. Tal como ele era, no seu saber, na sua bondade, na sua modéstia.
Isabel Coelho
Belíssimo texto. Tal como ele era, no seu saber, na sua sensibilidade, na sua bondade, na sua modéstia
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