O ambiente de campanha eleitoral começa a sentir-se. A comunicação social regional tem promovido, com alguma equidade, a divulgação das diferentes candidaturas e projectos políticos que vão ser submetidos a sufrágio popular no dia 19 de Outubro.
Um dos aspectos mais perversos desta batalha eleitoral é a notória e inaceitável diferença de meios financeiros. Todas as candidaturas deviam dispor das mesmas condições e meios mas, nesta corrida, uns partem bem mais à frente do que outros o que, desde logo, vicia o jogo eleitoral.
Há, no entanto, outras diferenças e essas bem mais importantes que os meios postos ao dispor de cada uma das candidaturas. Diferenças que o período pré eleitoral tende a atenuar, pois agora todas as forças políticas visam a apropriação das causas sociais, das injustiças, dos problemas que acentuam as desigualdades entre os cidadãos, a coesão social, económica e territorial, os transportes, etc. Não constitui grande novidade! É tempo de promessas e algumas forças políticas, desavergonhadamente, repetem oferecimentos de há 4 ou mais anos, anunciam o que os cidadãos querem ouvir na procura de alcançar, a qualquer preço, o apoio eleitoral. O exemplo mais claro e recente é o de José Sócrates que, na campanha eleitoral de 2005, prometeu o paraíso aos portugueses e deu-lhes o inferno, aprofundando as políticas liberais do governo de direita que o antecedeu. É bom que não nos esqueçamos de que o efeito das políticas de José Sócrates que Carlos César tem subscrito, quer pelo seu silêncio, quer pela sua adopção na governação regional, estão patentes na proposta de modelo de desenvolvimento que o PS de Carlos César propõe aos açorianos e que o PSD e o PP gostariam de subscrever e executariam, caso fossem governo.
Aos cidadãos cabe avaliar, não só retrospectivamente, mas também, de uma forma prospectiva. Ao olhar para trás, facilmente verificará quem mantém a coerência das suas propostas e a presença constante no espaço público regional e no debate político e quem só aparece em tempo de eleições. Ao fazer a retrospectiva, facilmente verificará quem de forma demagógica e populista agora se apropria de tudo o que possa render uns votos. A análise prospectiva permite avaliar, ainda que com alguma subjectividade, quem melhor pode protagonizar a representação do povo açoriano. Não deixem de olhar para o passado com os olhos postos no futuro.
Um dos aspectos mais perversos desta batalha eleitoral é a notória e inaceitável diferença de meios financeiros. Todas as candidaturas deviam dispor das mesmas condições e meios mas, nesta corrida, uns partem bem mais à frente do que outros o que, desde logo, vicia o jogo eleitoral.
Há, no entanto, outras diferenças e essas bem mais importantes que os meios postos ao dispor de cada uma das candidaturas. Diferenças que o período pré eleitoral tende a atenuar, pois agora todas as forças políticas visam a apropriação das causas sociais, das injustiças, dos problemas que acentuam as desigualdades entre os cidadãos, a coesão social, económica e territorial, os transportes, etc. Não constitui grande novidade! É tempo de promessas e algumas forças políticas, desavergonhadamente, repetem oferecimentos de há 4 ou mais anos, anunciam o que os cidadãos querem ouvir na procura de alcançar, a qualquer preço, o apoio eleitoral. O exemplo mais claro e recente é o de José Sócrates que, na campanha eleitoral de 2005, prometeu o paraíso aos portugueses e deu-lhes o inferno, aprofundando as políticas liberais do governo de direita que o antecedeu. É bom que não nos esqueçamos de que o efeito das políticas de José Sócrates que Carlos César tem subscrito, quer pelo seu silêncio, quer pela sua adopção na governação regional, estão patentes na proposta de modelo de desenvolvimento que o PS de Carlos César propõe aos açorianos e que o PSD e o PP gostariam de subscrever e executariam, caso fossem governo.
Aos cidadãos cabe avaliar, não só retrospectivamente, mas também, de uma forma prospectiva. Ao olhar para trás, facilmente verificará quem mantém a coerência das suas propostas e a presença constante no espaço público regional e no debate político e quem só aparece em tempo de eleições. Ao fazer a retrospectiva, facilmente verificará quem de forma demagógica e populista agora se apropria de tudo o que possa render uns votos. A análise prospectiva permite avaliar, ainda que com alguma subjectividade, quem melhor pode protagonizar a representação do povo açoriano. Não deixem de olhar para o passado com os olhos postos no futuro.