Era um picoense que amava a terra onde nasceu e o mar que molda as pedras negras e o povo da sua ilha. Povo a quem dedicou a sua vida e obra literária que o projectou para a universalidade da cultura e da luta por um Mundo melhor.
Um Mundo liberto da “canga da servidão”, como ele próprio escreveu.
José Dias de Melo deixou o nosso convívio a 24 de Setembro e fica o vazio da ausência que, desta vez, vai para além da privação da sua presença, como quando viajava até à Calheta de Nesquim e, por ali ficava buscando memórias e as estórias da epopeia das gentes que litigaram o pão no mar, em terra e para lá do horizonte… Além, na demanda do sonho americano.
A obra e o Homem continuam presentes nas ruas e neblinas da “Cidade Cinzenta”, na ilha das “Pedras Negras”, no “Mar Rubro” dos dramas da baleação, na tempestade que se levanta no canal do “Mar pela Proa”, nas “Toadas do Mar e da Terra” que inundam o imaginário ilhéu.
O amigo e camarada continua presente como uma referência de humildade, integridade e exemplo do intelectual militante ao serviço do seu povo e do seu Partido.
Dias de Melo, não morreu, ausentou-se do nosso convívio.
Homens desta envergadura não expiram nunca!
Homens como Dias de Melo prolongam-se para lá da vida finita e perduram para lá do seu tempo… Para lá do nosso tempo.
Um Mundo liberto da “canga da servidão”, como ele próprio escreveu.
José Dias de Melo deixou o nosso convívio a 24 de Setembro e fica o vazio da ausência que, desta vez, vai para além da privação da sua presença, como quando viajava até à Calheta de Nesquim e, por ali ficava buscando memórias e as estórias da epopeia das gentes que litigaram o pão no mar, em terra e para lá do horizonte… Além, na demanda do sonho americano.
A obra e o Homem continuam presentes nas ruas e neblinas da “Cidade Cinzenta”, na ilha das “Pedras Negras”, no “Mar Rubro” dos dramas da baleação, na tempestade que se levanta no canal do “Mar pela Proa”, nas “Toadas do Mar e da Terra” que inundam o imaginário ilhéu.
O amigo e camarada continua presente como uma referência de humildade, integridade e exemplo do intelectual militante ao serviço do seu povo e do seu Partido.
Dias de Melo, não morreu, ausentou-se do nosso convívio.
Homens desta envergadura não expiram nunca!
Homens como Dias de Melo prolongam-se para lá da vida finita e perduram para lá do seu tempo… Para lá do nosso tempo.
1 comentário:
Bonita homenagem!
Não se apaga uma pessoa, como Dias de Melo, das nossas vidas. As pessoas passam e deixam marcas e são essas marcas que formam o que somos.
"A saudade não está na distância das coisas, mas numa súbita fractura de nós, num quebrar de alma em que todas as coisas se afundam.” Virgílio Ferreira
Neste caso, não existe fractura. Como diz o poeta mexicano Amado Nervo, “Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós.”
A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos.
Dias de Melo não morreu porque viverá sempre dentro daqueles que usufruíram o privilégio de um dia terem feito parte da sua vida.
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