No passado dia 7 de Abril foi conhecida a posição oficial do PS, pela voz de José Sócrates, de apoio à recandidatura de Durão Barroso para Presidente da Comissão Europeia. O apoio é sustentado no patriotismo reconhecendo, o primeiro-ministro e Secretário-geral do PS, que no passado houve algumas divergências dando como exemplo a discordância quanto à invasão do Iraque em 2004. Pois bem! Assim sendo qualquer cidadão pode concluir que o pensamento político do PS e do PSD quanto à construção europeia se situa apenas ao nível de questões de ordem externa tudo o resto venha o diabo e escolha.
O “apoio patriótico” de Sócrates a Durão Barroso configura o alinhamento e submissão do PS aos interesses políticos e económicos dominantes na União Europeia (UE) pois Portugal não retira, e bem, nenhuma vantagem pelo facto da Comissão ser presidida por um português nem Durão Barroso está para aí virado pois a sua consigna é supranacional, é europeia.
“Nós Europeus!” Diz Vital Moreira, primeiro candidato do PS ao Parlamento Europeu, nos “outdoors” que começam a inundar as praças, rotundas e estradas do país, o que traduz muito bem o que pensa o PS do papel de Portugal e dos portugueses na construção europeia. A afirmação de Portugal no contexto da UE terá de ser feita pela diferença que nos separa de outros povos europeus e pelo seu reconhecimento sem que isto configure nenhum sentimento nacionalista como, bem vista as coisas, me quer parecer que, aí sim, reside o verdadeiro motivo de Sócrates ao dar o seu apoio político, em nome do PS, a Durão Barroso.
Há alternativas a esta visão monolítica de construção europeia e a alternativa é a construção de uma Europa dos povos, a construção de uma Europa social e economicamente mais justa, uma Europa dos cidadãos.
Sim! É possível outra política. Sim! É possível outra Europa.
Nada de novo nesta proximidade de projecto político do PS e do PSD para a Europa e também para o país, o que não deixa de ser relevante num ano farto em actos eleitorais o mesmo é dizer que outras tantas oportunidades se deparam aos eleitores de penalizarem quem nos tem vindo a conduzir, ao longo de mais de três décadas, para a situação de crise permanente em que vivemos. Não é exagero! A crise é permanente e o tempo presente apenas a tornou transparente aos olhos dos cidadãos.
Não é possível continuar a esconder as profundas desigualdades e a injustiça social e económica que grassa em Portugal, na Europa e no Mundo. Não é possível continuar a falar de pobreza e de fome como uma coisa distante. A pobreza, a fome, o desemprego, estão aí no convívio dos países do Norte rico e desenvolvido. A exclusão social e económica foi globalizada.
Sim! Eles conseguiram… a globalização da desgraça.
O “apoio patriótico” de Sócrates a Durão Barroso configura o alinhamento e submissão do PS aos interesses políticos e económicos dominantes na União Europeia (UE) pois Portugal não retira, e bem, nenhuma vantagem pelo facto da Comissão ser presidida por um português nem Durão Barroso está para aí virado pois a sua consigna é supranacional, é europeia.
“Nós Europeus!” Diz Vital Moreira, primeiro candidato do PS ao Parlamento Europeu, nos “outdoors” que começam a inundar as praças, rotundas e estradas do país, o que traduz muito bem o que pensa o PS do papel de Portugal e dos portugueses na construção europeia. A afirmação de Portugal no contexto da UE terá de ser feita pela diferença que nos separa de outros povos europeus e pelo seu reconhecimento sem que isto configure nenhum sentimento nacionalista como, bem vista as coisas, me quer parecer que, aí sim, reside o verdadeiro motivo de Sócrates ao dar o seu apoio político, em nome do PS, a Durão Barroso.
Há alternativas a esta visão monolítica de construção europeia e a alternativa é a construção de uma Europa dos povos, a construção de uma Europa social e economicamente mais justa, uma Europa dos cidadãos.
Sim! É possível outra política. Sim! É possível outra Europa.
Nada de novo nesta proximidade de projecto político do PS e do PSD para a Europa e também para o país, o que não deixa de ser relevante num ano farto em actos eleitorais o mesmo é dizer que outras tantas oportunidades se deparam aos eleitores de penalizarem quem nos tem vindo a conduzir, ao longo de mais de três décadas, para a situação de crise permanente em que vivemos. Não é exagero! A crise é permanente e o tempo presente apenas a tornou transparente aos olhos dos cidadãos.
Não é possível continuar a esconder as profundas desigualdades e a injustiça social e económica que grassa em Portugal, na Europa e no Mundo. Não é possível continuar a falar de pobreza e de fome como uma coisa distante. A pobreza, a fome, o desemprego, estão aí no convívio dos países do Norte rico e desenvolvido. A exclusão social e económica foi globalizada.
Sim! Eles conseguiram… a globalização da desgraça.
Aníbal C. Pires, IN Expresso das Nove, 17 de Maio de 2009, Ponta Delgada
2 comentários:
Ora viva!!!
:.))
Nem mais, eles conseguiram! O engenheiro deu o seu apoio a Durão Barroso, APENAS “baseado naquilo que considera ser o melhor interesse nacional”. Os interesses do seu país, continuou o primeiro, exigem que ele lhe dê esse apoio. “UM APOIO PATRIÓTICO!”
Aliás, o PS e o PSD coincidem em muitas questões estruturantes e, embora com algumas nuances, partilham políticas comuns. Logo, nada de novo nesta proximidade…
Mas, tal como dizes, é possível outra política e outra Europa.
“Outra Europa é possível” não é apenas um slogan e uma utopia e já se projectam os contornos de um futuro que precisamos de construir. E este sonho que faz parte de nós e que se há-de concretizar, ESTE SONHO, eles NUNCA irão conseguir destruir!
“Quando se sonha sozinho, é apenas um sonho.... Quando sonhamos juntos, é o começo da realidade.”
Miguel Cervantes
Beijinhos.
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