imagem retirada da internet |
Esta personalidade que já foi presidente do Parlamento Europeu (20 de julho de 2004 a 16 de janeiro de 2007, ao qual se seguiu Hans-Gert Pöttering, do Partido Popular Europeu, tendo este último terminado o seu mandato em 2009. Esta alternância faz parte de um acordo entre as duas famílias políticas que dominam o Parlamento Europeu.
Josep Borrell é, atualmente, o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança. A UE, para além de Josep Borrell, tem outros mentecaptos em lugares chave. A senhora Ursula von der Leyen, presidente da Comissão, é, também ela um paradigma da insensatez reinante, modelo que produz penosos efeitos para os cidadãos da UE, estamos a senti-los nos bolsos e na pele.
imagem retirada da internet |
Interessa à UE manter uma política neocolonial ancorada no eurocentrismo e no atlantismo, contando para isso com o processo generalizado de estupidificação das populações europeias que tem vindo a acontecer nas últimas décadas. Só assim se explica a manutenção, sem uma forte onda de contestação, de Josep Borrell e Ursula von der Leyen, como Vice-presidente e Presidente da Comissão Europeia.
Mas voltemos ao senhor Borrell. Na edição de 19 de outubro do Diário Insular dediquei-lhe uma crónica a propósito da sua classificação do mundo que, segundo o próprio, se divide entre o “jardim” (ocidente) e a “selva” (resto do mundo). Pode até o leitor ser levado a concluir que a linguagem utilizada foi metafórica. Admitamos que sim e, mas analisemos uma outra declaração proferida recentemente durante um encontro entre parlamentares europeus e latino-americanos (EUROLAT).
O Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, ou se preferirem o responsável pela diplomacia da UE, na senda da procura de uma saída para o buraco negro em que a UE se está a afundar disse na reunião da EUROLAT: “Para navegar nesta tempestade, nem as rotas nem os mapas do passado nos servem. Como os descobridores e conquistadores, temos de inventar um Novo Mundo”. Sim, talvez seja uma metáfora, mas quero crer que se trata, tal como na anterior caracterização do mundo, de um pensamento sem a capa da habitual hipocrisia no discurso dos líderes europeus.
O atual contexto cultural, social, económico e político permite a Borrell e a outros euroburocratas de serviço dizerem o que realmente pensam e sempre pensaram sobre a humanidade e o mundo. Esta afirmação do responsável da diplomacia da UE é clara e não deixa lugar para qualquer equívoco. E não, não são metáforas é pensamento sem qualquer dissimulação. Não é por acaso que o fascismo, na Europa e no Mundo, está a despertar do seu estado de latência. Sim estava adormecido, a hidra nunca foi liquidada.
imagem retirada da internet |
As intervenções do senhor Borrell no EUROLAT não são infelizes, nem metafóricas, as intervenções do responsável pela diplomacia da UE traduzem o pensamento dominante no seio das instituições da UE, pensamento ancorado no eurocentrismo, logo um pensamento racista e discriminatório.
A necessidade dum “novo mundo” é um imperativo, mas só será novo se for ancorado no reconhecimento da multiculturalidade, sem culturas dominantes, na paz e na cooperação entre os povos.
Ponta Delgada, 13 de dezembro de 2022
1 comentário:
Muitos da espécie do inteligente Borrell e da super esperta Ursa, perdão, Ursula , já estiveram organizados, fardados,treinados e prontos para dominarem o Mundo, e quase o conseguiram, em 1939-1945.
Levaram uma coça tal da URSS e de José Estaline, que, ainda hoje, não conseguem falar de Estaline sem lhe chamar assassino, para gáudio e gozo de quem lhes conhece a careca e onde a bota lhes aperta.
Como ontem, as forças que se opuseram à direita, em Estalinegrado e em Kursk, aparecerão, trazendo às tocas os lapuzes de todas as Divisões Azuis !!!
Claro que, desta vez, a farsa será irresistível
Enviar um comentário