Aníbal C. Pires por Eduardo Bettencourt Pinto
(... ) A minha inquietação sobre o futuro próximo impede que o estado de espírito natalício se instale, não sei mesmo se serei capaz de formular os habituais votos de Boas Festas que caraterizam esta quadra de celebração da natalidade e da entrada num novo ciclo anual. A cada ano que passa as quadras festivas perdem, para mim, significado pelas razões já expostas, mas também pela mercantilização das crenças e dos afetos num processo de onde o humanismo está arredado, só serve como estratégia de marketing, ou seja, para promover o consumo e uma sensação temporária de bem-estar. Depois, bem depois tudo se esvai com os primeiros dias de janeiro. (...)
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