A campanha eleitoral para as eleições ao Parlamento Europeu (PE) está na rua. No sábado, em Lisboa, a CDU promoveu uma marcha de protesto e luta mas também de esperança. Mais de 85 mil deslocaram-se de todo o país para mostrarem o seu descontentamento mas também para afirmarem que é possível uma alternativa para a Europa e para Portugal.
Por cá a campanha eleitoral segue a um ritmo morno como convém aos blocos central e federal não vá o povo perceber o que eles representam e ter algum devaneio transferindo o seu apoio para quem tem da Região, do País e da União Europeia uma visão que faz a diferença e luta por mais justiça social e económica, exigindo a ruptura com um modelo de desenvolvimento que trata as pessoas como simples factores de produção ou meros consumidores e engrossa o batalhão dos desempregados e dos excluídos.
Os interesses dos Açores, com as suas especificidades e os seus constrangimentos permanentes que lhe advêm das suas características endafo-climáticas e geográficas, reconhecidas pela União Europeia através do estatuto das Regiões Ultraperiféricas, não se coadunam com políticas comuns desenhadas para o vasto território continental. A necessidade de garantir que as políticas e os programas de apoio aos Açores sejam permanentes e adequados à realidade da nossa economia produtiva e à nossa geografia deve, assim, ser uma preocupação dominante de quem nos representa no PE.
E, quem nos representa no PE são os 22 deputados portugueses que irão ser eleitos no próximo dia 7 de Junho e não, como falaciosamente nos querem fazer crer, os candidatos a deputados que têm residência nos Açores, aliás como se pode verificar quando comparamos a intervenção de cada um na legislatura que agora termina. Aconselho, vivamente a fazer esse exercício de pesquisa utilizando os dados em bruto disponíveis no sítio da Internet do PE.
Os protagonistas têm importância!? Têm.
Os projectos políticos são determinantes na conformação do presente e do futuro!? Claro que sim e muito mais do que qualquer candidato individualmente considerado.
Por cá a campanha eleitoral segue a um ritmo morno como convém aos blocos central e federal não vá o povo perceber o que eles representam e ter algum devaneio transferindo o seu apoio para quem tem da Região, do País e da União Europeia uma visão que faz a diferença e luta por mais justiça social e económica, exigindo a ruptura com um modelo de desenvolvimento que trata as pessoas como simples factores de produção ou meros consumidores e engrossa o batalhão dos desempregados e dos excluídos.
Os interesses dos Açores, com as suas especificidades e os seus constrangimentos permanentes que lhe advêm das suas características endafo-climáticas e geográficas, reconhecidas pela União Europeia através do estatuto das Regiões Ultraperiféricas, não se coadunam com políticas comuns desenhadas para o vasto território continental. A necessidade de garantir que as políticas e os programas de apoio aos Açores sejam permanentes e adequados à realidade da nossa economia produtiva e à nossa geografia deve, assim, ser uma preocupação dominante de quem nos representa no PE.
E, quem nos representa no PE são os 22 deputados portugueses que irão ser eleitos no próximo dia 7 de Junho e não, como falaciosamente nos querem fazer crer, os candidatos a deputados que têm residência nos Açores, aliás como se pode verificar quando comparamos a intervenção de cada um na legislatura que agora termina. Aconselho, vivamente a fazer esse exercício de pesquisa utilizando os dados em bruto disponíveis no sítio da Internet do PE.
Os protagonistas têm importância!? Têm.
Os projectos políticos são determinantes na conformação do presente e do futuro!? Claro que sim e muito mais do que qualquer candidato individualmente considerado.
Aníbal C. Pires, IN Açoriano Oriental, 25 de Maio de 2009, Ponta Delgada
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