A destruição do estado democrático, tal como ele nasceu da Revolução de Abril e que a Constituição de 1976 consagrou, não é de agora. Sucessivos governos do PS e do PSD foram-se encarregando de abrir caminho para a sua completa destruição. O tempo que vivemos é apenas o crepúsculo de um processo há muito iniciado. Mário Soares e Cavaco Silva são dois dos principais protagonistas, cada um a seu modo e no seu tempo, deste andar para trás social, económico e político.
O que está em causa é a sobrevivência de um país que, para o mal e para o bem, tem quase um milénio de história. Um país, um povo que soube procurar, livremente os seus caminhos, os caminhos do mar, os caminhos do Mundo. Um país, um povo que, quando necessário foi, soube livrar-se dos traidores a soldo dos interesses estrangeiros, fossem eles, os interesses, políticos, financeiros ou económicos.
Saberá este país, saberá este povo, de novo encontrar outros caminhos!? Saberá este país, saberá este povo, livrar-se dos traidores e dos vendilhões!? Confio que sim. Confio neste povo paciente e persistente, qualidades, por vezes, confundidas e menosprezadas. Assim foi naquela manhã de Abril em que o povo de Portugal transformou a revolta militar numa Revolução, o povo que se julgava vergado ergueu-se e sonhou. Sonhou que era possível, e foi.
Houve quem não gostasse de ver este povo a sorrir, houve quem não gostasse das cores daquela manhã de Abril, houve quem não gostasse do poder do povo, houve quem, pacientemente, fosse arredando o poder do povo e, o povo cedeu. Cedeu o poder a quem não gostou daquela manhã de Abril. Cedeu o poder a quem nunca perdoou ao povo a ousadia de procurar, livre de amarras, outros caminhos, outros sonhos.
São eles, os bastardos de Abril, os representantes do poder apátrida que hoje fustigam o povo. São eles, os bastardos de Abril que desbaratam o património público. São eles, os bastardos de Abril, que querem privatizar a água. São eles, os bastardos de Abril, que nos roubam a dignidade e envergonham Portugal.
A cada dia, a cada semana, a cada mês que passa, o cenário social, económico e político em Portugal transfigura-se. Do cinzentismo de Sócrates ao negrume de Passos Coelho e Paulo Portas, eu até gosto dos gradientes do cinzento mas, Abril abriu-se em flor e aprendi a gostar da diversidade cromática, lutei por ela, a diversidade, lutarei por ela, para que nada possa ser como dantes, a preto e branco, como Salazar.
O que está em causa é a sobrevivência de um país que, para o mal e para o bem, tem quase um milénio de história. Um país, um povo que soube procurar, livremente os seus caminhos, os caminhos do mar, os caminhos do Mundo. Um país, um povo que, quando necessário foi, soube livrar-se dos traidores a soldo dos interesses estrangeiros, fossem eles, os interesses, políticos, financeiros ou económicos.
Saberá este país, saberá este povo, de novo encontrar outros caminhos!? Saberá este país, saberá este povo, livrar-se dos traidores e dos vendilhões!? Confio que sim. Confio neste povo paciente e persistente, qualidades, por vezes, confundidas e menosprezadas. Assim foi naquela manhã de Abril em que o povo de Portugal transformou a revolta militar numa Revolução, o povo que se julgava vergado ergueu-se e sonhou. Sonhou que era possível, e foi.
Houve quem não gostasse de ver este povo a sorrir, houve quem não gostasse das cores daquela manhã de Abril, houve quem não gostasse do poder do povo, houve quem, pacientemente, fosse arredando o poder do povo e, o povo cedeu. Cedeu o poder a quem não gostou daquela manhã de Abril. Cedeu o poder a quem nunca perdoou ao povo a ousadia de procurar, livre de amarras, outros caminhos, outros sonhos.
São eles, os bastardos de Abril, os representantes do poder apátrida que hoje fustigam o povo. São eles, os bastardos de Abril que desbaratam o património público. São eles, os bastardos de Abril, que querem privatizar a água. São eles, os bastardos de Abril, que nos roubam a dignidade e envergonham Portugal.
A cada dia, a cada semana, a cada mês que passa, o cenário social, económico e político em Portugal transfigura-se. Do cinzentismo de Sócrates ao negrume de Passos Coelho e Paulo Portas, eu até gosto dos gradientes do cinzento mas, Abril abriu-se em flor e aprendi a gostar da diversidade cromática, lutei por ela, a diversidade, lutarei por ela, para que nada possa ser como dantes, a preto e branco, como Salazar.
Ponta Delgada, 10 de abril de 2012
Aníbal C. Pires, In Diário Insular, 11 de Abril de 2012, Angra do Heroísmo
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