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Excerto de texto para publicação na imprensa regional e, como é habitual também aqui, no blogue momentos
(...) As forças partidárias de esquerda, com as conhecidas exceções, afastaram-se da sua matriz ideológica e capitularam às teses do mercado abrindo espaço ao neoliberalismo e à continuada demonização dos que se mantêm firmes na defesa da intervenção do Estado em setores estratégicos da economia, mas também nos setores sociais como sejam a saúde, a educação e a segurança social.
Os resultados desta adesão às teses neoliberais do livre mercado, estão à vista. Pobreza, desemprego, concentração da riqueza, desigualdade, exclusão social. Estes e outros fatores promovem a marginalidade, a intolerância, o aumento da criminalidade, das dependências e, sobretudo, descontentamento e descrédito, mormente, entre as principais vítimas. Ou seja, os cidadãos deixam de acreditar, com razão, em projetos políticos que, não só perpetuam os seus problemas como lhes induzem falsas expetativas, mas que, sobretudo, aumenta o número de cidadãos que são empurrados para o limiar da pobreza e da exclusão. (...)
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