imagem retirada da internet |
Excerto de texto para publicação na imprensa regional (Diário Insular) e, como é habitual, também aqui no blogue momentos.
(...) A outra (a regional) está numa prolongada agonia e, face ao que tem sido afirmado, só terá o seu óbito em outubro de 2024. Por cá acumulam-se tensões que geram mau estar nas hostes partidárias dos partidos da coligação, em particular no seio do PSD/Açores que está profundamente dividido e sem soluções para se libertar dos aliados de ocasião. Uma parte do PSD/Açores contorciona-se para evitar perder o poder que lhe caiu no regaço sem ter feito nada, ou muito pouco, para a construção da atual solução governativa, submetendo-se à vontade e aos desvarios dos apêndices políticos de contexto que se enquistaram no poder regional, mas no PSD/Açores, nem todos os militantes e dirigentes se sentem confortáveis, não só pelos contornos da génese da coligação governamental, mas sobretudo por todos os acontecimentos que têm marcado estes três anos de governação e pela sujeição do PSD/Açores a agendas políticas determinadas por partidos que até às vésperas do ato eleitoral de 2020 eram, mais do que qualquer outros, os seus viscerais adversários políticos. (...)
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