quarta-feira, 14 de maio de 2025

Pepe Mujica - 1935/2025

Imagem retirada da internet

José Alberto Mujica Cordano
, popularmente conhecido por Pepe Mujica partiu hoje para a última viajem, e o Mundo ficou mais pobre.

Sobre este Homem singular já tudo terá sido dito e são conhecidos os seus pensamentos e ensinamentos. Nada tenho a acrescentar deixo, porém, uma sugestão cinéfila: “A Noite de 12 Anos”. Ver este filme é, não só, perceber a fibra de que são feitos alguns Homens, mas também um tributo a Pepe Mujica.

Até sempre Pepe!


terça-feira, 13 de maio de 2025

não é de agora

imagem retirada da internet


Excerto de texto para publicação no Diário Insular e, como é habitual, também aqui no blogue momentos.




(...) Durante o Mandato Britânico da Palestina (1920–1948), dezenas de milhares de judeus europeus migraram para a Palestina, na sua maioria financiados por organizações sionistas. Muitas dessas migrações foram pacíficas, mas outras envolveram compra forçada de terras, expropriação de camponeses e construção de enclaves fechados. As tensões foram-se avolumando. A população árabe resistia, organizava greves, revoltas e boicotes, mas era sufocada e reprimida com violência.

Foi neste contexto que ocorreu um episódio pouco conhecido e debatido, vá-se lá saber porquê, mas revelador da natureza sionista e do seu projeto colonial. Refiro-me ao Acordo de Haavara, assinado em 1933 entre o regime nazi alemão e alguns líderes sionistas. O objetivo era facilitar a emigração de judeus alemães para a Palestina, transferindo parte dos seus bens, o propósito alemão era contornar o boicote económico contra o nazismo, embora este boicote, ou sanções, tivesse sido incumprido por muitas empresas europeias e estado-unidenses. O Acordo de Haavara é sintomático da estratégia sionista, ou seja, longe de ser apenas uma resposta à perseguição do povo judeu, a migração de judeus para a Palestina era parte de um projeto sem valores nem princípios, pois, dispunha-se a fazer alianças moralmente questionáveis para alcançar o seu objetivo colonial. (...)


“ENTRE PAUSAS – Crónicas do Dário Insular (2022-2024)”

Não sei se será o último, mas é o mais recente e já se encontra disponível, na Livraria Letras Lavadas, para quem o desejar adquirir.

Apenas três apontamentos extraídos da nota introdutória que abre o livro.


(…) A edição deste livro não era uma prioridade. Outros livros de crónicas, contos e poesia já estavam – e estão – em preparação. No entanto, o convite, que muito me honrou, e a oportunidade de integrar a coleção da Letras Lavadas, coordenada por Vamberto Freitas e com capa(s) de Urbano, foram razões suficientes para dar primazia a este trabalho. (…)


(…) Não passou tempo suficiente para que alguns textos, que abordam temas e acontecimentos datados, perdessem interesse, ou se verificassem alterações que colocassem em causa a oportunidade da sua publicação. (…)


(…) Este livro reúne as crónicas publicadas no Diário Insular entre janeiro de 2022 e dezembro de 2024. Embora tenham passado por uma cuidada revisão, as alterações não mudaram a essência nem o propósito original de cada texto. Estão aqui reunidas, por ordem cronológica, todas as crónicas publicadas no intervalo de tempo referido, o que significa que não houve seleção de textos, (…)


sexta-feira, 9 de maio de 2025

pelo 80.º aniversário do Dia da Vitória

“Todo o ser humano que ama a liberdade deve ao Exército Vermelho mais do que conseguirá pagar em uma vida”

Ernest Hemingway




O Exército Vermelho, oficialmente designado por: “Exército Vermelho dos Operários e dos Camponeses.

O Exército Vermelho" lutou contra 200 divisões nazis. Para se ter ideia da magnitude do conflito e do papel do Exército Vermelho, importa saber que, os Estados Unidos e o Reino Unido enfrentaram 10 divisões nazis.

A União Soviética foi o país que mais contribuiu para a derrota do nazismo, tendo o maior contingente de combatentes (2,6 vezes mais do que todos os outros aliados somados). A União Soviética foi o país que mais sofreu baixas: cerca de 27 milhões de soviéticos foram mortos durante a guerra, o equivalente a quase 14% da população do país.

A Segunda Guerra Mundial recebeu, na União Soviética, o nome de “Grande Guerra Patriótica”, porque afetou toda a população do país. Todas as famílias soviéticas perderam alguém ou teve familiares feridos ou desaparecidos.

A narrativa ocidental tem vindo, desde há muito, a menorizar o papel da União Soviética na derrota do nazismo. Nada que não tivesse sido previsto pelo Marechal Georgy Zhukov que afirmou:  “Libertamos a Europa do fascismo, mas eles nunca nos perdoarão por isso”.

Foi perante o Marechal Zhukov, às 0h43 (horário de Moscovo) do dia 9 de Maio de 1945 que General Wilhelm Keitel, em representação da Alemanha, assinou a rendição incondicional do exército nazi perante o Exército Vermelho, representado pelo Marechal Georgy Zhukov, pondo fim assim à Segunda Guerra Mundial. 

Há uma tentativa de reescrição da história, mas factos são factos, e por mais que a propaganda, emanada dos centros de poder herdeiros do nazismo, tente não vai conseguir apagá-los.

Viva o 80.º aniversário da vitória sobre o nazifascismo!

quinta-feira, 1 de maio de 2025

Maria da Conceição Matos - a abrir Maio

Hoje celebra-se, em luta, o Dia Internacional dos Trabalhadores.

O “momentos” junta-se a esta celebração e luta com uma daquelas mulheres lindas, porque lindas são as mulheres que lutam.

A Maria da Conceição Matos é uma dessas mulheres lindas.

Os visitantes do “momentos” podem conhecer melhor a Conceição Matos clicando aqui