Chegou, há poucos dias, de longa viagem um daqueles homens que desperta em nós respeito, admiração e até uma pontinha de inveja tal é a sua audácia e engenho.
É um Homem das ilhas, um Homem do Mar, um Homem do Mundo. Simples no trato como são os Homens. Determinado na vontade incessante de ir para lá do horizonte como são os ilhéus. De vontade conformada na ilha das pedras negras e no apelo do mar. O mesmo chamamento que fez de pacatos agricultores, bravos e indómitos baleeiros.
Genuíno Madruga é herdeiro da tradição marítima que conferiu a Portugal uma dimensão Universal. Grandeza conferida pela língua e cultura de um pequeno povo que soube afirmar-se no Mundo. Esta herança constitui, ainda hoje, o maior activo português e os Açores aí estão, desta vez pela mão de Genuíno Madruga, a demonstrar a dimensão Universal de Portugal contrariando a visão redutora dos indefectíveis eurocêntricos que não souberam, ou não quiseram, acautelar as especificidades e potencialidades de um país ligado ao Mundo e nos remeteram, em exclusividade, para o velho… Mundo.
Esta é uma história por contar e não será hoje que irei mais além do que ficou dito. Não pelo tempo, não pelo espaço, mas sim pela complexidade do tema e porque este escrito se dedica por inteiro ao picaroto, ao Homem, ao pescador, ao amigo, ao camarada que por estes dias concluiu com sucesso a sua segunda viagem de circum-navegação. À chegada faltava um outro picaroto, um outro Homem, um outro amigo, um outro camarada… há uns meses despediu-se de nós. Mas Dias de Melo não quis ir-se embora sem deixar um abraço de boas vindas a Genuíno. O navegador ouviu e … sentiu que toda a sua ilha o enleava naquelas singelas palavras do escritor.
Genuíno Madruga é um daqueles homens cuja dimensão só é comparável à majestosa montanha que dá nome à ilha que o viu nascer, é um homem com uma certa forma de estar em terra e no mar… uma certa forma de estar no Mundo. Como esteve Hemingway, como esteve Dias de Melo, como estiveram tantos outros, como estão e estarão tantos outros. É esta forma de estar na vida que me faz acreditar. Que me faz lutar.
É esta forma de estar no Mundo que me coloca na margem esquerda da vida. A margem certa na rota de um futuro mais justo e digno para a humanidade.
É um Homem das ilhas, um Homem do Mar, um Homem do Mundo. Simples no trato como são os Homens. Determinado na vontade incessante de ir para lá do horizonte como são os ilhéus. De vontade conformada na ilha das pedras negras e no apelo do mar. O mesmo chamamento que fez de pacatos agricultores, bravos e indómitos baleeiros.
Genuíno Madruga é herdeiro da tradição marítima que conferiu a Portugal uma dimensão Universal. Grandeza conferida pela língua e cultura de um pequeno povo que soube afirmar-se no Mundo. Esta herança constitui, ainda hoje, o maior activo português e os Açores aí estão, desta vez pela mão de Genuíno Madruga, a demonstrar a dimensão Universal de Portugal contrariando a visão redutora dos indefectíveis eurocêntricos que não souberam, ou não quiseram, acautelar as especificidades e potencialidades de um país ligado ao Mundo e nos remeteram, em exclusividade, para o velho… Mundo.
Esta é uma história por contar e não será hoje que irei mais além do que ficou dito. Não pelo tempo, não pelo espaço, mas sim pela complexidade do tema e porque este escrito se dedica por inteiro ao picaroto, ao Homem, ao pescador, ao amigo, ao camarada que por estes dias concluiu com sucesso a sua segunda viagem de circum-navegação. À chegada faltava um outro picaroto, um outro Homem, um outro amigo, um outro camarada… há uns meses despediu-se de nós. Mas Dias de Melo não quis ir-se embora sem deixar um abraço de boas vindas a Genuíno. O navegador ouviu e … sentiu que toda a sua ilha o enleava naquelas singelas palavras do escritor.
Genuíno Madruga é um daqueles homens cuja dimensão só é comparável à majestosa montanha que dá nome à ilha que o viu nascer, é um homem com uma certa forma de estar em terra e no mar… uma certa forma de estar no Mundo. Como esteve Hemingway, como esteve Dias de Melo, como estiveram tantos outros, como estão e estarão tantos outros. É esta forma de estar na vida que me faz acreditar. Que me faz lutar.
É esta forma de estar no Mundo que me coloca na margem esquerda da vida. A margem certa na rota de um futuro mais justo e digno para a humanidade.
Aníbal C. Pires, IN Açoriano Oriental, 08 de Junho de 2009, Ponta Delgada
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