Em relação às questões que dizem respeito à Base das Lajes, a atitude do PCP Açores tem sido sempre de seriedade e grande responsabilidade política. O PCP tem uma posição conhecida sobre os assuntos de política externa e internacional que é sobejamente conhecida.
A avaliação da atuação político-militar dos Estados Unidos da América é manifestada nos espaços e momentos próprios. Mas tal não impede a organização do PCP nos Açores, nem poderia nunca impedir, de defender com toda a convicção e com toda a firmeza os interesses da Região, designadamente nos momentos em que poderão estar em causa alterações, não ao quadro do relacionamento bilateral entre estados, nem á perda de importância geoestratégica da Região mas, à forma como os Estados Unidos pretendem manter a sua presença e potencial na Base das Lajes e às repercussões negativas que daí possam advir para a economia terceirense e para e economia regional.
E foi justamente em nome do interesse dos Açores e não com preocupações com objetivos orçamentais estado-unidenses ou, com as alterações estratégicas no seu dispositivo militar no estrangeiro que a Representação Parlamentar do PCP apresentou um Projeto de Resolução, na ALRAA, que visava a defesa dos interesses dos trabalhadores portugueses ao serviço das forças armadas dos Estados Unidos e, por essa via a salvaguarda da Terceira e da Região.
O PCP Açores procurou, assim, apresentar uma proposta que juntasse a firmeza negocial em relação aos postos de trabalho na Base, com a necessidade de um consenso que reforçasse a posição açoriana.
A dinâmica do debate parlamentar e o sentido de responsabilidade evidenciado por todos os partidos com assento na ALRAA proporcionaram um entendimento e um consenso alargado, sobre esta sensível questão.
O entendimento conseguido, com base em 3 Projetos de Resolução (PCP, PS e PSD), resultou na apresentação de um projeto subscrito por estes 3 partidos ao qual se juntou o CDS/PP.
A posição açoriana saiu reforçada e evidencia firmeza negocial. Os Açores, contrariando os arautos da inferioridade, afirmaram com rigor e consciência a sua importância geoestratégica independentemente de cenários e estratégias conjunturais e, ao contrário do que tem sucedido em anteriores negociações os Açores não partem derrotados, à partida, para a mesa negocial.
Na política, como na vida, há momentos definidores, em que a postura que assumimos nos define e marca de forma indelével. Este terá sido um de outros momentos da história parlamentar açoriana.
Ponta Delgada, 27 de março de 2012
A avaliação da atuação político-militar dos Estados Unidos da América é manifestada nos espaços e momentos próprios. Mas tal não impede a organização do PCP nos Açores, nem poderia nunca impedir, de defender com toda a convicção e com toda a firmeza os interesses da Região, designadamente nos momentos em que poderão estar em causa alterações, não ao quadro do relacionamento bilateral entre estados, nem á perda de importância geoestratégica da Região mas, à forma como os Estados Unidos pretendem manter a sua presença e potencial na Base das Lajes e às repercussões negativas que daí possam advir para a economia terceirense e para e economia regional.
E foi justamente em nome do interesse dos Açores e não com preocupações com objetivos orçamentais estado-unidenses ou, com as alterações estratégicas no seu dispositivo militar no estrangeiro que a Representação Parlamentar do PCP apresentou um Projeto de Resolução, na ALRAA, que visava a defesa dos interesses dos trabalhadores portugueses ao serviço das forças armadas dos Estados Unidos e, por essa via a salvaguarda da Terceira e da Região.
O PCP Açores procurou, assim, apresentar uma proposta que juntasse a firmeza negocial em relação aos postos de trabalho na Base, com a necessidade de um consenso que reforçasse a posição açoriana.
A dinâmica do debate parlamentar e o sentido de responsabilidade evidenciado por todos os partidos com assento na ALRAA proporcionaram um entendimento e um consenso alargado, sobre esta sensível questão.
O entendimento conseguido, com base em 3 Projetos de Resolução (PCP, PS e PSD), resultou na apresentação de um projeto subscrito por estes 3 partidos ao qual se juntou o CDS/PP.
A posição açoriana saiu reforçada e evidencia firmeza negocial. Os Açores, contrariando os arautos da inferioridade, afirmaram com rigor e consciência a sua importância geoestratégica independentemente de cenários e estratégias conjunturais e, ao contrário do que tem sucedido em anteriores negociações os Açores não partem derrotados, à partida, para a mesa negocial.
Na política, como na vida, há momentos definidores, em que a postura que assumimos nos define e marca de forma indelével. Este terá sido um de outros momentos da história parlamentar açoriana.
Ponta Delgada, 27 de março de 2012
Aníbal C. Pires, In Diário Insular, 28 de março de 2012, Angra do Heroísmo
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