Foto - Aníbal C. Pires |
O tempo que vivemos é um tempo novo. É um tempo de esperança que se desenha no horizonte, é um tempo que alguns dizem ser histórico, E porquê. Porque o PCP fez aquilo que sempre disse aos trabalhadores e ao povo português a cada eleição que disputa. Honraremos os nossos compromissos e assumiremos as responsabilidades que o nosso Povo nos quiser conferir, não mais que isto mas, não é pouco, É determinante para que em Portugal se possa concretizar a formação de um governo capaz de devolver a alegria e a esperança ao povo português. Se é um governo patriótico e de esquerda, não diria tanto. Mas não será, seguramente, um governo que coloque o bem-estar dos trabalhadores e do povo português como a sua última das últimas prioridades.
Foto retirada da Internet |
Os ataques mais ou menos velados ao PCP os autos de fé anticomunistas encheram e enchem as colunas dos jornais e os painéis de comentário e análise politica nas televisões deixando a nu que a pluralidade de opinião e o rigor não tem passado de mais uma falácia.
A cultura democrática em Portugal ainda tem um longo percurso a percorrer, os exemplos de governos europeus formados com o apoio de partidos comunistas são vários e, configuram acordos parlamentares que resultam da vontade dos eleitores, a democracia funciona sem sobressaltos, em Portugal essa possibilidade despertou a verdadeira natureza dos democratas de proveta herdeiros de um passado obscuro e ditatorial de quase meio século. É essa nostalgia de um passado que manteve o povo português agrilhoado que tem vindo a ser regurgitada pelos mercenários da formação de opinião ao serviço dos “donos disto tudo” e dos seus procuradores políticos.
Angra do Heroísmo, 10 de Novembro de 2015
Aníbal C. Pires, In Diário Insular e Açores 9, 11 de Novembro de 2015
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