Na imensidão do mar
Na infinidade do deserto
Na utopia que persegues
Sem sossego e sem tréguas
O teu olhar ausente
Regressou faiscando
Num perturbador
E provocante azul
O teu olhar pousa em mim
Agora é doce o teu olhar
Doce da cor do mel
Fala de amor e do sonho
Que vive em ti
O teu olhar presente
Afaga a minha alma
Dissipa as sombras
Ilumina o meu caminho
Aníbal C. Pires, Ponta Delgada, 23 de Janeiro de 2016
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