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Todos conhecem Julian Assange e todos têm conhecimento dos “crimes” de que está acusado e pelos quais vai ser extraditado.
Julian Assange é um cidadão australiano e foi o fundador do site WikiLeaks.
A WikiLeaks ganhou projeção mundial em 2010 quando divulgou documentos e imagens que colocavam em causa a narrativa oficial do Estados Unidos e dos seus aliados sobre a invasão do Iraque sobre o Afeganistão e ainda sobre o CableGate (divulgação de informação diplomática dos Estados Unidos).
Julian Assange incomodou o poder, incomodou a comunicação social corporativa, incomodou os senhores do mundo e os seus papagaios.
A perseguição não se fez esperar, daí até à sua prisão foi um ápice. Esteve asilado na embaixada do Equador de 2012 a 2019, mas a mudança na presidência daquele país sul-americano retirou-lhe esse estatuto e, desde então, tem estado preso em Inglaterra. Hoje foi dado o veredito final, o pedido de extradição do Estados Unidos teve despacho favorável.
A censura tem várias faces nesta parte do mundo que se apresenta como o paradigma da democracia e da liberdade. Se o caso de Julian Assange é antigo a atualidade trouxe-nos mais alguns elementos sobre o que pensam os líderes ocidentais da liberdade de informação e da capacidade dos seus cidadãos interpretarem a comunicação difundida.
Bruno Carvalho - imagem retirada da internet |
Aníbal C. Pires, Ponta Delgada, 20 de abril de 2022
1 comentário:
E continuam a papaguear que vivemos num regime democrático mas na verdade isto não é democracia, para ser fascismo puro não precisa imitar o hitleriano, os tempos são outros e os métodos cientificaram-se.
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