domingo, 15 de outubro de 2023

da Palestina

imagem retirada da internet

Não tenho por hábito escrever “a quente”, desde logo por não ter nenhuma obrigação de o fazer, mas sobretudo por razões de racionalidade e necessidade de fundamentação que introduz o rigor necessário que só a procura de informação, a reflexão e a confirmação dos factos (fontes) pode garantir, quando procuramos a objetividade. Escrever hoje sobre o conflito na Palestina seria, apesar do conhecimento histórico, um erro face à proximidade temporal e ao confronto com as máquinas de propaganda que difundem, mais do que informação, opinião parcial e “fabricada”, sobre os recentes e dramáticos acontecimentos na Palestina e que vieram agravar uma situação que, há mais de 100 anos foi criada, com as habituais cumplicidades, por influência e vontade da Inglaterra. (Declaração de Balfour, 1917 e o Mandato Britânico da Palestina, 1920-1948*).

Existem, contudo, alguns aspetos que, desde já, me merecem o mais veemente repúdio como seja: a escalada da violência provocada pelo Hamas e pelo estado sionista de Israel, não confundir com o povo judeu e com muitos outros habitantes de Israel; e as proibições (tentativas), feitas em alguns países da União Europeia, aos apoios populares à causa do povo palestiniano e ao uso de alguns dos seus símbolos (bandeira e o keffiyeh – lenço árabe ligado à causa palestina e popularizado por Yasser Arafat).

*para quem quiser conhecer a Declaração de Balfour e o Mandato Britânico pode, se assim o desejar, encontrar muita informação na internet, ou seja, sem muito esforço.

Ponta Delgada, 15 de outubro de 2023


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