imagem retirada da internet |
Excerto de texto para publicação na imprensa regional (Diário Insular) e, como é habitual, também aqui no blogue momentos.
(...) Hoje partilho com os leitores o texto que li, na tarde do dia 8 de outubro, aquando do momento de homenagem a Helena Chrystello: “A 38.ª edição dos Colóquios da Lusofonia teve, à semelhança das anteriores, um programa diversificado e apelativo, para além de ser um espaço de discussão e reflexão plural sobre as questões da lusofonia, ou se preferirem lusografia pois, se é verdade que as comunicações que aqui são feitas utilizam como principal suporte, a oralidade, não será menos rigoroso afirmar que este espaço se dedica mais às grafias do que às fonias e, como todos temos consciência, no espaço a que chamamos lusófono, as fonias e as grafias são diversas e, em minha opinião, essa diversidade nada tem de redutor, perverso, ou subversivo, mas pelo contrário dá vida à(s) língua(s) de matriz portuguesa, língua(s) comum(ns)s a cerca de 300milhões de pessoas no mundo.
Não entendam, a nota anterior como uma qualquer posição sobre o acordo ortográfico que tanto desacordo provocou, e continua a provocar, deixo essas discussões para os especialistas e respeito as diferentes posições. Eu não quis travar essa luta e, logo que se anunciou a aprendizagem da nova grafia nas escolas, aderi ao acordo ortográfico sem mais delongas.
Esta espécie de nota introdutória sobre as lusofonias e lusografias não pretende suscitar nenhum tipo de reação, a não ser despertar a vossa atenção, ou seja, serve, apenas e tão-somente, de mote para agora vos poder falar de uma mulher que tem dedicado toda a sua vida à difusão da poesia e da literatura, em particular da poesia e da literatura criada no espaço lusófono, mormente a que se se relaciona com os autores açorianos, aqui nascidos ou não. (...)
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