Foto - João Pires |
No início do ano de 2005, num programa de televisão cujo painel era formado por dois doutos jornalistas, passaram-me um certificado de óbito político. Ou seja, o Aníbal Pires, após este resultado eleitoral está politicamente morto, segunda as doutas opiniões. Claro que não se tratava do Aníbal Pires mas do PCP Açores. O tempo veio a demonstrar que nem o Aníbal Pires estava politicamente morto, e muito menos o PCP. A vida e os factos demonstraram que o PCP continua vivo atuante e indispensável à vida política regional e nacional.
Hoje, logo pela manhã ainda que com outras palavras e num outro contexto, um cidadão expressou a mesma opinião introduzindo o horizonte 2016 (ano de eleições regionais).
Para que fique claro. O PCP contará, como sempre contou, com o meu contributo, a minha militância e a minha disponibilidade, sejam quais forem as tarefas que, a cada momento, me forem confiadas pelo meu Partido.
As insinuações e especulações que têm como foco o Aníbal Pires pretendem, como sempre acontece com outros militantes e dirigentes do PCP, não o individuo mas o Partido, neste caso a sua organização na Região Autónoma dos Açores.
A seu tempo o Aníbal Pires deixará as tarefas que agora lhe estão confiadas, não porque esse seja o desejo de alguns, mas em resultado de decisões, pessoais e coletivas e, o Partido continuará a fortalecer-se social e politicamente porque, ao contrário de outros partidos, este Partido não depende de personalidades mas do seu trabalho coletivo e dos princípios que lhe conferem uma natureza diferente, e é aí que reside esta enorme capacidade de atuar e intervir na defesa do povo e dos trabalhadores.
Aníbal C. Pires, Horta, 17 de Outubro de 2014
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