Foto by Aníbal C. Pires |
Não se trata de um projeto pessoal, embora se pretenda que pareça, e não é um projeto pessoal porque a candidatura Álvaro Dâmaso vem servir interesses políticos que por não serem claros serão, de momento, inconfessáveis. Álvaro Dâmaso é apenas um peão, consciente, mas ainda assim não deixa de ser um peão de um jogo disputado no tabuleiro de outros poderes que não o tabuleiro do Poder Local.
Foto by Madalena Pires |
A requalificação urbana e um plano de incentivos para a fixação de habitantes no centro histórico, que melhor medida de apoio ao comércio tradicional e para as nossas empresas de construção civil do que este, um planeamento que modernize preservando a alma da cidade, promover a coesão territorial apostando em novas centralidades, quer a Ocidente quer a Norte. Outras questões de ordem social, económica, urbanística, ambiental e cultural necessitam de ser olhadas de diferentes pontos de vista, e não será pelo olhar de Álvaro Dâmaso que se podem esperar outras opções, outras e diferentes soluções.
Ponta Delgada cidade e concelho confrontam-se com problemas de crescimento para os quais é necessário encontrar soluções alicerçadas em modelos de desenvolvimento sustentável, sob pena de passada crista da onda em curso mergulharmos numa profunda depressão. Não é com o PSD ou com o PS, sozinhos ou a dominar em absoluto, que temos garantia de que a cidade e o conselho possam crescer de forma harmoniosa e sustentável, sustento esta opinião com o presente e o passado dos dois partidos cuja diferença é o D que um tem no acrónimo e outro não tem.
Ponta Delgada, 26 de Fevereiro de 2017
Aníbal C. Pires, In Azores Digital, 27 de Fevereiro de 2017
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