Foto by Madalena Pires |
A generalização, quando não constitui uma mera abstração, pode tornar-se um instrumento de padronização e, no extremo, de alimento do preconceito. Quando assim é, e é-o muitas vezes, a generalização pode conformar-se num instrumento de indução massivo de ideias que deturpam a realidade e, sobretudo, fere o respeito pela diferença e pela singularidade, que a vulgarização, por ser uma generalização, não considera.
A particularização é redutora da perceção da realidade global. Atender somente ao particular, sem contextualizar pode ser (é) tão pernicioso como a generalização que não salvaguarda o que é peculiar.
Aníbal C. Pires, Ponta Delgada 11 de Agosto de 2017
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