Aníbal C. Pires (S. Miguel, 2017) by Madalena Pires |
Fragmento de texto a publicar na imprensa regional e no momentos, aqui mesmo como é habitual.
(...) O IMAR fecha, mas não fecha. Estejam descansados vai só mudar de nome e de estatuto. Também neste caso os fundamentos da decisão não são conhecidos, nem a alternativa. O nevoeiro cerrado que envolve esta decisão precisa ser dissipado e a decisão discutida publicamente, sob pena de o Faial poder vir a perder um dos principais polos onde se pode, e deve ancorar o paradigma do seu desenvolvimento para o século XXI,
Com a questão do fim do IMAR a assunto da precariedade dos investigadores veio de novo à tona. A precariedade na investigação científica é, como noutros setores, a norma, 80% dos investigadores do IMAR são precários, embora a maioria destes investigadores sejam já doutorados continuam a depender das bolsas e do financiamento dos projetos. E como não têm vínculo, não têm voz nem representação nos órgãos que administram o IMAR, e muito menos nos órgãos colegiais da Universidade dos Açores. E assim vamos andando que o turismo é que nos salva. Dizem por aí. (...)
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