quarta-feira, 8 de março de 2023

tremor em Santana ou, até quando PSD!?

imagem retirada da internet
Não sei e o pedido de demissão de Clélio Meneses precipitou a decisão de Nuno Barata da IL e do deputado independente, Carlos Furtado.

Face à retirada do apoio político, da IL e do deputado independente, ao Governo Regional faria todo o sentido que o Senhor Representante da República, a quem de deve a bênção da atual solução governativa açoriana, convocasse os 5 partidos que, com apoios globais e bilaterais, garantiram a estabilidade do governo PSD/CDS/PPM para que a situação fosse politicamente clarificada. 

Faria todo o sentido e é legítimo que os cidadãos tenham essa expetativa, mas tenho dúvidas que isso venha a acontecer. O Senhor Embaixador Pedro Catarino depende diretamente do Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa tendo sido tão lesto a construir a esta solução, não terá agora a mesma disponibilidade, agilidade e a coerência para mandar fazer o que deveria ser feito.

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Assim não sendo tudo não passará de mais uma jogada de Nuno Barata e Carlos Furtado pois, como se sabe não podem apresentar moções de censura (está reservado apenas ao Grupos parlamentares, ou ainda a 1/4 dos deputados em exercício de funções). A moção de censura ao governo, face ao contexto político, estará afastada do horizonte do único partido (PS) que a poderia patrocinar, mesmo não sendo de iniciativa do seu grupo parlamentar. O Senhor Presidente do Governo Regional já afastou a hipótese de apresentar uma moção de confiança, ou seja, "a montanha pariu um rato".


Com a falta do apoio político da IL e do deputado independente eleito nas listas do Chega pode afirmar-se, com segurança, que o atual governo regional dos Açores perdeu a sua legitimidade democrática.

O PSD meteu-se numa camisa de “sete varas” da qual é cada vez mais difícil sair sem graves prejuízos eleitorais.

Aníbal C. Pires, Ponta Delgada, 8 de março de 2023


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