As eleições para a Assembleia da República, lá para Setembro, assumem no quadro nacional uma importância sem precedentes.
O governo do PS de José Sócrates penalizou as micros, pequenas e médias empresas, empobreceu os trabalhadores de todas as condições, aumentou a carga fiscal, com a consequente diminuição do rendimento das famílias, promoveu a concentração da riqueza, as desigualdades sociais e económicas agravaram-se. Nem os governos do PSD, com ou sem o CDS/PP, foram tão longe na ofensiva contra os direitos sociais e as conquistas civilizacionais do século XX.
O primeiro-ministro e o seu governo, Carlos César e os seus governos, mais do que a crise internacional, são responsáveis pela profunda degradação social e económica em que o País e a Região estão mergulhados.
O PS de José Sócrates é responsável pelo aumento da precariedade, do desemprego e de um novo Código de Trabalho que introduz nas relações laborais normas gravosas que se aproximam perigosamente das ancestrais doutrinas do trabalho serviçal ou, mesmo da ausência de normas que caracterizam o trabalho escravo.
Não é de somenos importância para o povo açoriano que a sua representação na Assembleia da República seja, como o é na Região, plural e diversificada garantindo que os interesses regionais não se diluam entre os a proximidade dos projectos políticos do PS e do PSD e de lutas personalizadas pelo poder.
Esta batalha eleitoral não pode, nem deve ser desligada da luta geral contra a ofensiva das políticas de direita protagonizadas, paradoxalmente, por um partido que agora, com a proximidade do sufrágio popular, e com grande desfaçatez diz ao povo português que vai voltar à esquerda.
É necessário e urgente levantar da poeira da memória recente tudo o que foi prometido e não foi cumprido pelo PS de José Sócrates!
É necessário e urgente levantar da poeira do tempo que foi em nome de um projecto de esquerda que os portugueses votaram em 2005!
O governo do PS de José Sócrates penalizou as micros, pequenas e médias empresas, empobreceu os trabalhadores de todas as condições, aumentou a carga fiscal, com a consequente diminuição do rendimento das famílias, promoveu a concentração da riqueza, as desigualdades sociais e económicas agravaram-se. Nem os governos do PSD, com ou sem o CDS/PP, foram tão longe na ofensiva contra os direitos sociais e as conquistas civilizacionais do século XX.
O primeiro-ministro e o seu governo, Carlos César e os seus governos, mais do que a crise internacional, são responsáveis pela profunda degradação social e económica em que o País e a Região estão mergulhados.
O PS de José Sócrates é responsável pelo aumento da precariedade, do desemprego e de um novo Código de Trabalho que introduz nas relações laborais normas gravosas que se aproximam perigosamente das ancestrais doutrinas do trabalho serviçal ou, mesmo da ausência de normas que caracterizam o trabalho escravo.
Não é de somenos importância para o povo açoriano que a sua representação na Assembleia da República seja, como o é na Região, plural e diversificada garantindo que os interesses regionais não se diluam entre os a proximidade dos projectos políticos do PS e do PSD e de lutas personalizadas pelo poder.
Esta batalha eleitoral não pode, nem deve ser desligada da luta geral contra a ofensiva das políticas de direita protagonizadas, paradoxalmente, por um partido que agora, com a proximidade do sufrágio popular, e com grande desfaçatez diz ao povo português que vai voltar à esquerda.
É necessário e urgente levantar da poeira da memória recente tudo o que foi prometido e não foi cumprido pelo PS de José Sócrates!
É necessário e urgente levantar da poeira do tempo que foi em nome de um projecto de esquerda que os portugueses votaram em 2005!
Aníbal Pires, In Açoriano Oriental, 09 de Março de 2009, Ponta Delgada
1 comentário:
Raramente ouvimos uma voz deveras satisfeita com a actuação deste Governo. Não é por acaso que 200.000 pessoas saíram para a rua! O desemprego cresce assustadoramente, as famílias não conseguem suportar as prestações do crédito à habitação e nem têm capacidade financeira para adquirirem os bens essenciais. A pobreza aumenta de dia para dia e o caos vai-se instalando no seio das famílias portuguesas.
Sócrates, antes das eleições, prometeu, para além de outras coisas, que iria criar 150.000 empregos, não aumentaria os impostos e realizaria um choque tecnológico. O que é que fez? O contrário!
Que interessa a distribuição de computadores pelas escolas, o incremento da política do betão, quando a Saúde continua a ser um privilégio para a maioria, a Economia está de rastos e o ritmo de recuperação do atraso do País, no campo da Educação, piorou, segundo o INE? Não é tapando o Sol com a peneira que se resolvem os problemas graves estruturais do País.
Como é possível dizer-se de esquerda quem apoia, defende e luta pela vitória do capitalismo global?
Nas próximas eleições, será que o senhor engenheiro vai obter a maioria para impor “democraticamente” aquilo que a maioria contesta? Não quero acreditar que se confirme, mais uma vez, que a memória do povo é curta.
“As árvores têm de se resignar, precisam das suas raízes; os homens não.” (Amin Maalouf, Origens)
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