O ciclo eleitoral de 2009, com a realização de eleições para o Parlamento Europeu, para a Assembleia da República e para as Autarquias não pode, nem deve, apesar do seu carácter distinto, ser descontinuado da responsabilidade de quem executou as políticas que nos conduziram à crise em que a Região, o País e a União Europeia estão mergulhados. Há responsáveis! E a impunidade não pode continuar a ser norma.
Os cidadãos têm, durante 2009, a oportunidade de penalizar quem alimentou e alimenta a ideia e põe em prática as políticas que acentuaram os efeitos da crise do capitalismo neoliberal e que agora procura escamotear a sua acção ou inacção e se desculpabiliza nos “excessos” e na “irresponsabilidade” de alguns sectores da actividade financeira.
Os cidadãos têm, durante 2009, a oportunidade de confiar o seu voto a quem alertou, em tempo útil, para os sinais da crise e propôs medidas e políticas alternativas que, sendo certo não a evitariam na sua expressão mais terrível poderiam, todavia, atenuar os seus efeitos sobre a economia regional e nacional e sobre o rendimento e os direitos sociais e laborais dos trabalhadores, independentemente, de pertencerem ao sector privado ou público, dos seus vínculos ou das suas qualificações académicas e profissionais.
A crescente importância e, sobretudo, a consciência individual e colectiva de que as políticas europeias comuns conformam, para o melhor e para o pior, a vida dos cidadãos, das organizações e das economias locais e regionais não pode continuar a traduzir-se no alheamento dos cidadãos. As elevadas taxas de abstenção que se têm verificado nas eleições para o Parlamento Europeu, só beneficia as forças partidárias que têm dado cobertura às políticas de direita, protagonizadas na Região e no País pelo PS, e não valoriza quem, apesar da sua reduzida representação, tem assumido a defesa dos interesses regionais num quadro integrado da defesa dos interesses de Portugal.
“Lá se fazem cá se pagam!”
É da sabedoria popular e que bem se pode aplicar à avaliação do trabalho dos deputados portugueses no Parlamento Europeu, quando em Junho se proceder ao acto eleitoral que elegerá por mais 5 anos os 22 deputados portugueses que representarão e defenderão os interesses específicos da Região, num quadro de defesa dos interesses nacionais.
Os cidadãos têm, durante 2009, a oportunidade de penalizar quem alimentou e alimenta a ideia e põe em prática as políticas que acentuaram os efeitos da crise do capitalismo neoliberal e que agora procura escamotear a sua acção ou inacção e se desculpabiliza nos “excessos” e na “irresponsabilidade” de alguns sectores da actividade financeira.
Os cidadãos têm, durante 2009, a oportunidade de confiar o seu voto a quem alertou, em tempo útil, para os sinais da crise e propôs medidas e políticas alternativas que, sendo certo não a evitariam na sua expressão mais terrível poderiam, todavia, atenuar os seus efeitos sobre a economia regional e nacional e sobre o rendimento e os direitos sociais e laborais dos trabalhadores, independentemente, de pertencerem ao sector privado ou público, dos seus vínculos ou das suas qualificações académicas e profissionais.
A crescente importância e, sobretudo, a consciência individual e colectiva de que as políticas europeias comuns conformam, para o melhor e para o pior, a vida dos cidadãos, das organizações e das economias locais e regionais não pode continuar a traduzir-se no alheamento dos cidadãos. As elevadas taxas de abstenção que se têm verificado nas eleições para o Parlamento Europeu, só beneficia as forças partidárias que têm dado cobertura às políticas de direita, protagonizadas na Região e no País pelo PS, e não valoriza quem, apesar da sua reduzida representação, tem assumido a defesa dos interesses regionais num quadro integrado da defesa dos interesses de Portugal.
“Lá se fazem cá se pagam!”
É da sabedoria popular e que bem se pode aplicar à avaliação do trabalho dos deputados portugueses no Parlamento Europeu, quando em Junho se proceder ao acto eleitoral que elegerá por mais 5 anos os 22 deputados portugueses que representarão e defenderão os interesses específicos da Região, num quadro de defesa dos interesses nacionais.
Aníbal Pires, IN Açoriano Oriental, 02 de Março de 2009, Ponta Delgada
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