terça-feira, 17 de março de 2009

Elocuções… da língua

Bífida
Da Sogra… e do gato
Más línguas
De serpente e de vaca
Lambe
Afiada
Lambuza
Papila
Sem papas
Gustativa
Boa
Cantada
Paladar
Prova
Oral
Enredado
Aflora entre os dentes
A ponta
Ah! Quero-a
Assim…
Atrevida… Deleitosa
Dá…
À língua sem parar
Em perpétuo linguajar
Ou…
Num linguado acabado de pescar.

1 comentário:

Maria Margarida Silva disse...

A poesia, tal como a arte em geral, não é para ser entendida, mas para ser sentida. Como tal, deve ser provocadora, isto é, provocar sensações de diversas têmperas… emoção, prazer, angústia, euforia, revolta…
Pode utilizar uma linguagem simbólica, às vezes rebuscada, outras vezes indirecta, onde as mensagens ficam subentendidas.
Gostei do teu poema. Transpira sensualidade e é provocador. Gostei, principalmente, da forma como jogaste com as palavras.
Beijinhos.