terça-feira, 5 de setembro de 2017

... dos aeroportos e das aeronaves

Foto by Aníbal C. Pires








Fragmento de texto a ser publicado amanhã na imprensa regional








(...) Que as zonas de segurança nas cabeceiras das pistas são um imperativo, Sem dúvida, Que a implementação do sistema RISE vem contribuir para diminuir as irregularidades operacionais no Faial, É verdade. Que o problema fica resolvido, De modo nenhum. Que a pista vai ser ampliada ou alterada a sua orientação, Não. Por outro lado, enquanto a opinião pública faialense continuar a ser “entretida” com uma falsa questão, outras, quiçá tão ou mais importantes vão continuar a ser adiadas ou desvirtuadas.
O foco das reivindicações faialenses no que diz respeito ao Governo da Região tem de ser, em minha opinião, na adequação das aeronaves às condições da infraestrutura existente. Isso sim. Quer o aeroporto do Faial, quer o aeroporto do Pico estão situados geograficamente em locais que sendo, certamente, os mais adequados em função da orografia das duas ilhas têm condicionalismos naturais que não são ultrapassáveis, podem ser mitigados, mas persistirão sempre. (...)

7 comentários:

Maria Margarida Silva disse...

Continuando na mesma...
Adiando o inadiável e tapando o Sol com a peneira...
Investir em aeronaves de acordo com as condições das ilhas custa muito dinheiro e este está destinado a outras causas que para o Governo são mais importantes, quero dizer, interessa-lhes mais!
Entretanto, vai-se privatizando... Essa é a solução!
Enfim...
Um abraço.

amg disse...

ou seja: para os hub's de Ponta Delgada e Lajes, já!

(um pouco triste, não? )

Aníbal C. Pires disse...

Meu caro amg

Mais uma vez abri uma exceção.
Não está identificado, mas tudo bem lá de vez em quando quebro as regras.

Julgo que terá sido precipitado na sua conclusão.

Antes pelo contrário o que eu defendo é a valorização das gateways do Pico e do Faial.

Amanhã será publicado o texto completo.

Boa noite

amg disse...

ok, obrigado pela resposta (e pela excepção ...)

a "teoria" dos A319 também já a ouvi, só não percebo porque é que não falam aconselham com a TAP, que levou lá 321, 320 e 319. O 321 foi logo descartado e por lá andaram com os outros dois; é claro que tinham mais opções de escolha conforme a carga do avião num determinado vôo.

concordo que o grande problema de Horta e Pico sejam mais os mínimos de operação do que propriamente a pista (o avião já vai configurado para essa distância); mas, no caso da Horta (que pertence à rede trans-europeia de transportes da UE e da qual beneficia de condições de financiamento extremamente vantajosas (ouvi falar de 75%) "não entendo" que o GRA não queira ao menos repartir o restante (completo ou repartido) com a ANA. Não há dinheiro, digo eu.

Sobre Sata Internacional, e se for verdade que a TAP redescobriu a costa americana e anda a fazer uns 30 vôos/semana, o actual modelo está condenado.

Tem de se adaptar a estratégia do Engº Cansado (a S4 a "alimentar" o inter-ilhas de modo a atenuar os seus custos altamente subsidiados) e não é concerteza com disparates de A320 para ... Cabo Verde nem com pseudo privatizações

cumptos

António Godinho, "arraçado" de faialense lá para 27 anos, e agora em Faro

Aníbal C. Pires disse...

Meu caro António Godinho,

Se ler a publicação completa http://anibalpires.blogspot.pt/2017/09/infraestruturas-aeroportuarias-e-o.html

pode verificar que em determinada altura e cito "(...) Com outras aeronaves. É a solução mais barata e assegura a tão desejada fiabilidade e, quiçá até um aumento da frequências, e a única em que a Região pode e deve apostar. Conheço estudos que sugerem um ou mais tipos de aeronaves e de fabricantes diferentes. (...)"

Não são os A319 que resolvem a situação. Os estudos a que me refiro indicam outro tipo de aeronaves que, não só resolviam o problema das irregularidades, trazendo fiabilidade à rota, bem assim como o aumento das frequências, como também resolviam o défice anual da rota, digo-lhe mais, a rota passaria a dar resultados para a SATA e, por outro lado libertava recursos, aeronaves (A320) e respetivas tripulações para outras rotas e/ou venda de serviços ou seja mais proveitos para a SATA.

Mas quem tem poder para decidir, não decide.

Com os melhores cumprimentos e consideração,

Aníbal C. Pires

amg disse...

obrigado pela consideração

"outros tipos de aeronaves": não as cita por alguma razão?

"aqui" também já chegou a teoria de basear em permanência um avião na Horta, e fazendo durante o dia um tipo de "expresso" para PDL e/ou TER.

teorias há muitas, de facto, e quem decide anda a "acertar" muito ao lado.

e a Sata (e os açorianos) não merecem isso de uma empresa que é sua e que - diz-se também por aqui - vai a caminho da falência.

cumprimentos e que não lhe falte a força e inspiração para continuar a escrever sobre estes temas

Aníbal C. Pires disse...

Meu caro,

Não divulguei pormenores porque não estou autorizado pelos autores do estudo.

Também ouvi falar bem assim como de outras soluções, mas não é a isso que me refiro, aliás essa solução levaria ao encerramento da gateway do Faial, o que não faz sentido.

Com os melhores cumprimentos e consideração,

Aníbal C. Pires