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Dias de Melo por Tomaz Borba Vieira (1972) |
Fragmento de um texto a ser publicado na imprensa e que visa assinalar o centenário do nascimento de Dias de Melo.
Hoje, ao relermos Dias de Melo, reencontramos não só um cronista e romancista da baleação ou um contador de histórias do Atlântico, mas um homem que nunca separou a literatura da vida. A sua escrita — feita de palavras nascidas do povo e para o povo — continua a lembrar-nos que a literatura pode ser um gesto de resistência, uma memória viva e um ato de pertença. A melhor homenagem será continuar a lê-lo. Ou como diz Urbano Bettencourt: “Pôr a circular a obra de Dias de Melo, trazê-la ao espaço público, colocá-la sob o olhar dos (potenciais) leitores será sempre o modo mais eficaz de homenagear o autor e evitar que se lhe perca o rasto na avalanche dos dias.”
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