Foto by Aníbal C. Pires |
Excerto de texto para publicação na imprensa regional e, como é habitual também aqui, no blogue momentos
(...) Não tenho particular expetativa sobre algumas das alterações, existem sempre, que quer o PS, quer os grupos e representações parlamentares dos partidos da oposição venham a fazer aprovar, ou seja, a essência do Orçamento e do Plano para 2019 vai, naturalmente, manter-se. É o orçamento do Governo do PS que, com maior ou menor rigor, traduz o seu programa eleitoral, programa sufragado pelos eleitores. Porém, existe sempre a possibilidade de, em sede de Orçamento e Plano, e fazendo fé nas virtualidades do diálogo democrático que deve caraterizar a instituição parlamentar, os partidos da oposição consigam entendimentos e vejam algumas das suas propostas, também elas resultantes de programas eleitorais, ser aprovadas. E assim tem vindo a acontecer nem sempre com a extensão e profundidade desejável, tendo em consideração aquilo que, em minha opinião, são algumas medidas que poderiam provocar efeitos no rendimento de quem mais necessita, mas também na adoção de medidas que combatam a precariedade e criem mais emprego, desde logo no setor público, usando para o efeito os instrumentos já existentes e as competências autonómicas consagradas constitucionalmente. (...)
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