Os motivos de ordem pessoal apresentados por Andreia Cardoso são respeitáveis e justificam a opção individual do afastamento voluntário do exercício do cargo de Presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, porém nem a discussão pública e política sobre a cidade e o concelho podem ficar reféns deste abandono extemporâneo, nem Andreia Cardoso e o PS ficam ilibados das políticas municipais de que são responsáveis há vários anos.
As soluções para o futuro próximo são diversas e complexas uma vez que o PS não detém a maioria absoluta no executivo camarário e, são por demais conhecidas a “incompatibilidades” políticas e pessoais entre a vereação (PS, PSD e CDS).
Mais do que os jogos políticos de poder pelo poder, importa, em minha opinião, encontrar soluções que tenham em conta os interesses dos angrenses e do concelho, nem que para isso tenha de se devolver a palavra aos cidadãos.
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