sábado, 21 de novembro de 2020

XIII governo regional dos Açores

As apreciações ao novo governo regional iniciaram-se, ainda antes de ser conhecido todo o elenco, mas foi com a divulgação oficial dos titulares das diferentes pastas e, por essa via uma apreciação à orgânica do XIII governo, que as opiniões se transformaram num caudal de publicações nas redes sociais.

Avaliações mais ou menos positivas, mais ou menos negativas, em função das personalidades indigitadas. Tratam-se de expetativas em função de uma imagem, da simpatia pessoal e partidária, ou mesmo, de apoio ou rejeição ao que de programático é conhecido: os acordos multipartidários e bipartidários. São, como referi, expetativas. E, no campo das probabilidades, são aceitáveis e legítimas todas as opiniões favoráveis ou desfavoráveis que antes de se conhecer o programa de governo possam ser projetadas.

As possibilidades de fulano ou sicrano, apenas por serem aquelas e não outras pessoas, poderem vir a ter um desempenho que vá ao encontro do que cada um de nós espera do governo regional são, contudo, muito remotas.

Não nego a importância das personalidades na execução de um programa de governo. Mas é o programa de governo e a matriz ideológica que lhe está associada, e não as personalidades, que verdadeiramente determina a ação governativa.

Serem estes os protagonistas ou quaisquer outros é, em minha opinião, indiferente.

Quanto a alguns dados objetivos como sejam, a natureza ideológica da solução pluripartidária e os acordos conhecidos, direi que: este será um governo para servir a classe e o pensamento dominante. Se isso é bom, Não.

 

Aníbal C. Pires, Ponta Delgada, 21 de Novembro de 2020

 

1 comentário:

Rui Teixeira disse...

Evidente e simples. Infelizmente com muitas tentativas de empoeirar o óbvio; fica-nos a tarefa de o dizer.