segunda-feira, 27 de julho de 2015

Sobre o "Arquipélago" de Joel Neto

Na noite do passado sábado concluí a leitura do romance de Joel Neto que dá pelo nome de “Arquipélago”.
Não sou um crítico literário e, como tal não vou invadir um espaço que, de todo, não é meu, ou seja, deixo para os especialistas as análises formais e estéticas.
Poderia ficar apenas pelo “gosto” que já deixei na página do Facebook do autor mas era pouco face ao prazer que me proporcionou a leitura do “Arquipélago” e, por isso, ficam algumas palavras que mais não pretendem do que deixar uma breve apreciação sobre a viagem que o Joel Neto me proporcionou ao âmago da ilha Terceira.
Quem conhece a ilha Terceira sente-a nas páginas do “Arquipélago”, sente os seus odores e as brumas a entranharem-se no corpo, percorre trilhos e pastos, mergulha nos “mistérios” da ilha, os da noite justiceira ou, os mistérios dos sinais escavados nas pedras ou com pedras erigidos.
Mas a ilha vive também outras estórias, estórias de abaladas e regressos, estórias de antes e depois de Abril, antes e depois do terramoto de 1 de Janeiro de 1980.
Depois de acabar a viagem pelo romance do Joel Neto e para quem conhece a ilha Terceira instala-se uma incontornável vontade de a redescobrir, nem que seja apenas numa revisitação à orgia de sabores da sua original gastronomia, para quem a não a conhece a curiosidade instala-se e, mais tarde ou mais cedo virá até à ilha central de um arquipélago que dá pelo nome de Açores, virá sentir o viver de um povo que concilia, como nenhum outro, o trabalho com a festa. Vivendo a festa como se não houvesse amanhã. E os terceirenses lá sabem porquê.

Aníbal C. Pires, Horta, 27 de Julho de 2015  

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Tonia Sotiropoulou - a abrir Julho

Tonia Sotiropoulou atriz grega, Porquê uma grega a abrir o mês de Julho no "momentos", eu direi muito simplesmente porque OXI.

Não sei, nem quero saber qual foi o sentido de voto de Tonia Sotiropoulou no referendo grego. Fica aqui porque é uma linda mulher grega, como lindos são os Povos que sabem dizer NÃO.

domingo, 5 de julho de 2015

Pequenos nadas

Foto - Madalena Pires

O tempo da nossa existência não é linear. Não é nem nunca foi. Diferente sim, mas não imutável.
Os trilhos que percorremos têm encruzilhadas, escolhas. Escolhas que implicam mudanças.
Viver é decidir, optar, romper. É ir por ali e não ir por aqui.
Viver é a procura incessante do sonho que nos faz felizes, é caminhar sem passar ao lado da vida, é olhar em frente e viver cada momento como se fosse único.

Aníbal C. Pires, Ponta Delgada, 15 de Março de 2015