quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Projecto abandonado

As autonomias regionais constituem-se como a resposta do estado democrático às aspirações autonomistas dos povos insulares. A consagração constitucional conferiu às autonomias dos Açores e da Madeira o desígnio de projecto nacional e representam uma das mais bem conseguidas conquistas de Abril.
Como outras conquistas do povo português a que a Revolução de Abril abriu as portas também o projecto autonómico está em risco. As opções e medidas adoptadas pelo governo do PSD/CDS no que concerne às autonomias regionais dão sinais claros de abandono, pela direita, do carácter nacional que o projecto autonómico sempre teve pese embora a sua utilização indevida promovida quer por separatistas, quer por centralistas. Também o PS, designadamente, nas negociações que manteve com o triunvirato que veio propor as condições de resgate financeiro do país permitiu a ingerência nas competências que só às Regiões estão cometidas.
Hoje, o ministro Miguel Relvas, demonstrando um completo desrespeito que nem o desconhecimento do país e, em particular das Regiões Autónomas, pode desculpar, anunciou algumas das alterações ao funcionamento da RTP Açores e RTP Madeira integradas no processo de reestruturação da RTP, SA.
Que a RTP, SA necessita, não só de uma reestruturação, mas também de alterar a filosofia que a coloca no mesmo patamar qualitativo e competitivo das televisões privadas, concordo! Que isso seja feito à custa de cortes cegos sem atender aos contextos e às necessidades e ao serviço público, tenho dúvidas! Ou melhor não concordo de todo!
O objectivo que está subjacente às medidas já anunciadas para a reestruturação da RTP, SA visa a sua privatização e no caso dos Centros Regionais a transferência dos custos para os governos regionais, aliás abrindo assim as portas à concretização da proposta que o PSD Açores anunciou durante a “silly season” e que visa a abertura do capital da futura empresa regional de rádio e televisão ao capital privado. Se isto serve aos Açores e aos açorianos!? Não. Basta lembrar a privatização do BCA e os custos directos e indirectos que essa opção teve para a Região.
A RTP Açores apesar de estar privada de um estatuto que lhe confira, naturalmente, autonomia administrativa e financeira teve e tem um papel insubstituível na construção da unidade e na consolidação da identidade regional.
Que nem tudo vai bem na RTP Açores todos sabemos mas a medida anunciada não é, seguramente, a solução nem para a gestão financeira, nem para os problemas que há muito tempo, demasiado tempo, corroem o Centro Regional. Centro Regional, digo eu, dizemos nós, pois, para o Conselho de Administração e para os ministros que sucessivamente tutelaram a comunicação social no Portugal de Abril nunca passou de uma Delegação Distrital. Talvez essa seja a raiz do problema e que nos últimos anos foi alimentada pela inércia da maioria política e parlamentar que dá suporte ao Governo regional.
Ponta Delgada, 30 de Agosto de 2011
Aníbal C. Pires, In Diário Insular, 31 de Agosto de 2011, Angra do Heroísmo

Desígnio por cumprir

A política de coesão dos governos de Carlos César foi, como se sabe, entregue a uma sociedade conhecida pela designação de “Ilhas de Valor”. Esta empresa de capitais públicos pouco mais tem feito que promover a construção de algumas infraestruras na área do turismo o que, diga-se, é muito pouco para levar a bom porto qualquer projecto de coesão social, económico e territorial. Mas se esta visão “turística” do desenvolvimento harmonioso é redutora e claramente insuficiente em qualquer lugar do Mundo, se tivermos em conta que os Açores têm um território exíguo e pulverizado numa vasta área do Atlântico Norte e distante dos continentes, então o resultado só podia ser um: o fracasso.
O poder regional demitiu-se de promover o desenvolvimento harmonioso da Região ao transferir para a sociedade “Ilhas de Valor” a responsabilidade pelas políticas de coesão, aliás o anúncio por Carlos César, já lá vão três anos, de um plano estratégico para a coesão nos Açores (um tal PECA)* é, em si mesmo, o reconhecimento da necessidade de retomar uma linha política que cumpra este desígnio autonómico ou, se preferirem, o reconhecimento do falhanço das políticas de coesão e opções erradas dos governos do PS Açores. As assimetrias no desenvolvimento estão aí, basta olhar ao longo dos anos para as diferenças nos índices do poder de compra nos concelhos açorianos e, mais recentemente, os resultados dos Censos de 2011 para concluir que estamos cada vez mais distantes de um modelo de desenvolvimento equilibrado.
Em boa verdade mais do que palavras valem os factos e, como está à vista de todos, não basta um avultado plano de investimentos em obras públicas ou a canalização, a fundo perdido, de apoios financeiros para o sector privado, apenas porque temos fundos comunitários disponíveis, para que o miraculoso mercado se encarregue de tudo resolver.
Os resultados dos Censos de 2011 vieram confirmar aquilo que se temia e que intuitivamente se esperava (eu pelo menos). Tendência para a concentração da população em duas das nove ilhas do arquipélago e uma continuada perda nas restantes, com excepção do Corvo que voltou a crescer como já tinha acontecido em 2001. Ainda assim o crescimento da população residente na Terceira e S. Miguel é assimétrico. Dos oito concelhos destas duas ilhas apenas três apresentam crescimento da população residente, os restantes perdem população o que significa que mesmo dentro das fronteiras de cada ilha se verificam ritmos de desenvolvimento diferente.
Temia-se porque os movimentos e as oscilações populacionais estão directamente ligados às políticas públicas e ao investimento. Adivinhava-se porque as guerrilhas partidárias pela conquista de poder autárquico e regional levaram à concentração estratégica de avultados investimentos públicos e que, por coincidência ou não, se verificaram nas cidades que apresentam o maior crescimento da população residente.
Direi, a terminar, que a uma irracional e acelerada terciarização da economia regional e a falta de um sistema integrado de transportes marítimos e aéreos de mercadorias e passageiros cujo custo final garanta o direito ao não isolamento e à mobilidade serão, dois dos factores que mais terão contribuído para a continuada sangria populacional de algumas das nossas ilhas.
Ponta Delgada, 28 de Agosto de 2011
Aníbal C. Pires, In A União, 31 de Agosto de 2011, Angra do Heroísmo

* A ante proposta do Plano Estratégico para os Açores (PECA) foi apresentado na ilha Graciosa no dia 29 de Agosto de 2011, ou seja, mais de 3 anos depois do seu anúncio. Este artigo foi escrito no dia 28 de Agosto de 2011.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Tá quase

É já na próxima sexta-feira que abrem as portas da FESTA do AVANTE! O "momentos" tem vindo a divulgar parcialmente o programa. Parcialmente porque a FESTA vai para lá dos espectáculos musicais, do Teatro e do Desporto.



A FESTA tem uma bienal de artes plásticas, tem cinema, tem feira do livro e do disco, tem uma mostra nacional de gastronomia, tem uma cidade internacional, tem um concurso de bandas, tem um sem número de actividades de rua, tem encontros e reencontros e tem um PARTIDO. Um PARTIDO que a constroi com o trabalho voluntário dos seus militantes e simpatizantes e que a oferece aos portugueses.

Sobre a FESTA não chegam as palavras para a descrever.
A FESTA é vive-se!

domingo, 28 de agosto de 2011

DESPORTO - Na FESTA

Música, Teatro e DESPORTO na FESTA
(...) Em três dias ocorrerão torneios e exibições de futsal, andebol, basquetebol, voleibol desporto adaptado, aeróbica, yoga, boccia, artes marciais, boxe e kickboxing, xadrez, dominó, matraquilhos, malha tradicional, malha corrida, chinquilho e outros jogos tradicionais, para além dos festivais gímnicos, de artes marciais, de patinagem artística, de danças de salão e de hip-hop. Nos desportos radicais destaca-se o slide, a parede de escalada e o paraquedismo.(...)

TEATRO - Na FESTA

AVANTEATRO! Se clicou na palavra anterior já se encontra a ver a programação do Teatro que vai acontecer na FESTA. Se ainda não clicou não deixe o fazer e fique informado do que a FESTA do AVANTE programou para a edição de 2011.
A FESTA também se faz com as artes de palco.

sábado, 27 de agosto de 2011

XUTOS & PONTAPÉS - Os Artistas da FESTA

O espectáculo de encerramento da FESTA.
(...) Vivem para a festa dos concertos e quando entram em palco, a sua energia contagia todo o público presente que em coro os acompanha nos grandes clássicos. (...)
(...) arrastando gerações de pais e filhos que de braços cruzados em X fazem de cada concerto uma festa, ao celebrarem canções que se tornaram hinos e fazem parte da história da música em Portugal. (...)
Estes são os XUTOS & PONTAPÉS
Podem ouvir e ver aqui um dos temas dos Xutos

X-WIFE - Os Artistas da FESTA

A banda lança agora o seu 4º álbum de originais, "Infectious Affectional", um disco em que os X-WIFE, sem se desviarem da sua forte coerência e marcada personalidade, voltam a oferecer-nos música capaz de alimentar a pista de dança. Também eles vão estar na FESTA.
E para já podem ouvi-los aqui.

VIRGEM SUTA - Os Artistas da FESTA

(...) Em Suta é um estado exagerado de estar, de viver, de pensar. Eles eram virgens no mundo da música e quiseram demorar o tempo que fosse necessário para se considerarem prontos. (...)
Os VIRGEM SUTA vão estar na FESTA.
Surpreendam-se! Mais ninguém te faz FESTAS como esta!
Espreitem aqui

TROVANTE - Os Artistas da FESTA

Ei-los que voltam!
Os TROVANTE na comemoração dos 35 anos da sua fundação e após 20 anos da sua dissolução vão estar na FESTA.
Podem recordar aqui esta mítica banda portuguesa.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

TIM E COMPANHEIROS DE AVENTURA - Os Artistas da FESTA

As palavras são do Tim.
“Setembro é Festa do Avante!
 Estas três palavras andam juntas desde que me interesso por música e por concertos. Desde o palco da Juventude até ao encerramento, durante a Festa a música e a cultura são uma constante que podemos usufruir nas vertentes mais variadas. É claro que me sinto sempre entusiasmado por poder dar o meu contributo para a Festa e tentar retribuir de alguma forma todo o apoio que o público do Avante! me tem dado. Tive o imenso prazer de tocar na Festa com todos os grupos de que fiz ou faço parte : Grupo2, Resistência, Rio Grande, Tim-a-solo, Tim e Companheiros de Aventura e claro, as mais das vezes com os Xutos & Pontapés! Este ano os Xutos foram convidados para o encerramento da Festa, acontecimento marcante no nosso calendário, mas também me deram a oportunidade de fazer uma prestação mais acústica no auditório com os meus Companheiros Moz e Gabriel Gomes. Boa! Assim estarei nos dois palcos, verei mais concertos e poderei afirmar mais uma vez:
 NÃO HÁ FESTA COMO ESTA!”

TIM

THE UNDERDOGS - Os Artistas da FESTA

(...) Por uma rua, paralela à principal, caminham sem pressas... Por essa rua, passam pelo rock, avançam, encontram o soul e ouvem blues... Toda essa música é feita com a alma e o coração. (...)
Estes são os THE UNDERDOGS e vão estar na tal FESTA.
Podem espreitar aqui e ouvir um dos temas.

THE POPPERS - Os Artistas da FESTA

Continuando no Rock. Um grupo português oriundo dos Olivais, os THE POPPERS praticam um Rock’N’Roll bem definido e animado, influenciado pela sonoridade de bandas como os Rolling Stones, The Who ou Small Faces, entre outras. Vencedores do Festival de Música de Corroios de 2005 ao que se seguiu o lançamento do primeiro álbum.
É a FESTA do Rock n'roll.
Podem espreitar aqui

THE HAPPY MOTHERS - Os Artistas da FESTA

Pela FESTA também vão passar os The Happy Mothers. Uma nova banda portuguesa que encarna todo o espírito e tradição do Rock n' Roll.

TERRAKOTA - Os Artistas da FESTA

A semente plantada no Burkina Faso em 1999, germinou em território português e tem dado frutos pelo mundo fora, entre viagens de pesquisa musical e concertos nos palcos mais importantes do roteiro da world music. O reconhecimento disso foi a recente nomeação para os Songlines World Music Awards 2011. Falo dos TERRACOTA que estarão na FESTA.
PAra ouvir passem por aqui

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

SUSANA SANTOS SILVA QUINTETO - Os Artistas da FESTA

A jovem e talentosa trompetista SUSANA SANTOS SILVA, natural do Porto, dá-nos a conhecer o repertório de Devil's Dress, o seu primeiro álbum gravado no ano passado para a TOAP (editora independente portuguesa). Este projecto, que dá forma às suas composições originais, reúne músicos que a inspiram na busca de novos desafios e novas concepções artísticas.
Isto na FESTA.
Para já podem espreitar aqui

SÉRGIO GODINHO - Os Artistas da FESTA

SÉRGIO GODINHO está de regresso à FESTA!
Sobre o Sérgio pouco haverá a dizer que não tenha já sido dito por isso o melhor mesmo é vê-lo aqui

Sean Riley & The Slowriders - Os Artistas da FESTA


Sean Riley & The Slowriders vão apresentar 11 novas canções. Mantendo a identidade sonora do projecto, dão mais um passo na sua afirmação como um dos colectivos mais interessantes na cena musical actual. Vão estar no "Palco 25 de Abril" da FESTA.
Podemos ouvi-los aqui

ROCK ALENTEJANO - Os Artistas da FESTA

Uma viagem musical das Américas ao Alentejo com o ROCK ALENTEJANO. A FESTA como tenho vindo a dizer é uma montra de música. Este grupo traz-nos uma abordagem diferente e por certo divertida do Rock visto pelo olhar dos alentejanos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

RITINHA LOBO - Os Artistas da FESTA

RITINHA LOBO é natural da Ilha Do Sal em Cabo-Verde e vem de uma família de músicos, a família Lobo, destacando-se o trovador Ildo Lobo, seu Tio.
A FESTA é diversidade.
Podem ouvi-la aqui

QUEMPALLOU - Os Artistas da FESTA


QUEMPALLOU um grupo que compõe as sua músicas sem perder a base tradicional nem a importância da palavra. A FESTA é uma reserva de ideias e projectos de futuro.
Conheçam este grupo aqui.

Uma estranha aliança

Ao fim de 5 meses de bombardeamentos da NATO e outros tantos de apoio militar por forças especiais dos Estados Unidos, Inglaterra e França os “rebeldes” líbios chegaram a Tripoli e preparam-se para tomar o poder.
As semelhanças com o que aconteceu na antiga Yugoslávia são mais do que meras coincidências. O artificialismo, o financiamento e o apoio da “revolta” líbia pelos Estados Unidos e pela União Europeia envergonham ou, deviam envergonhar, os cidadãos que calmamente foram assistindo a mais esta violação do direito internacional que fez de uma Resolução das Nações Unidas, já de si duvidosa, que mandatava as forças internacionais para garantirem a exclusão aérea, num autêntico acto bélico contra o povo líbio e transformou uma “medida preventiva” na invasão de um país soberano cujo presidente até há bem pouco tempo se passeava, adulado pelos seus congéneres, pelas capitais europeias.
Para mais esta acção, cuja finalidade é o controlo das reservas de petróleo (2 vezes mais que as dos Estados Unidos), o império e os seus aliados europeus contaram com o apoio das corporações da comunicação social alinhada que foi mostrando o que quis e construindo representações bem distantes da realidade vivida durante este período de 5 meses e que agora, ao que tudo indica, se está a aproximar do fim.
Seguir-se-ão, certamente, a Síria e o Irão, embora este último seja mais complexo devido à suposta posse de armamento nuclear e, no caso sírio não será tanto o recurso energético mas a conclusão do objectivo que visa colocar toda uma rica e complexa região sob a esfera de influência estratégica dos Estados Unidos.
Não posso deixar de ligar todos os acontecimentos recentes e menos recentes que tendem a repor a influência e o domínio (neo)colonial, seja pela força das armas, seja impondo padrões culturais, sobre antigas colónias e protectorados.
Numa análise, ainda que superficial, ao período que medeia a descolonização pós 2.ª Guerra Mundial e os nossos dias com facilidade se conclui que o “Mundo de Múltiplas Vozes” fruto dos avanços civilizacionais que se seguiram ao fim do conflito, Mundo que atendia à intrínseca realidade da humanidade e às aspirações de independência dos povos, tem vindo paulatinamente a ser “invadida” por antigas e novas potências coloniais. O domínio político, económico e cultural das antigas potências prevalece de novo nas antigas colónias. Domínio imposto pela força das armas ou pela difusão de um certo modo de vida. Modo de vida que não respeita a diferença seja ela cultural ou religiosa mas, sobretudo não respeita modelos de desenvolvimento que fujam ao padrão do capitalismo selvagem em que nos estamos a afundar.
Sobre os indicadores de desenvolvimento humano na Líbia aconselho uma análise aturada dos relatórios do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) mas sempre vou dizendo que este país agora desmantelado e flagelado pela gula neocolonial apresenta os melhores indicadores de todo o continente africano e, por outro lado é sabido que o sistema financeiro líbio não depende do sistema financeiro internacional e, ainda, que a Líbia não só garantia emprego para os seus cidadãos como acolhia alguns milhões de imigrantes vindos dos países vizinhos.
Estranhos, mas mesmo muito estranhos, são os relatos dos últimos dias que dão conta de um chamamento à insurreição vindo dos auto-falantes das mesquitas de Tripoli logo após o início da operação “Mermaid Dawn”. O apelo feito pelas mesquitas foi dirigido às células adormecidas da Al Qaeda que posteriormente foram armadas com equipamento militar vindo de uma embarcação da NATO que fundeou ao largo da capital líbia, seguiram-se confrontos do qual resultaram algumas centenas de mortos e milhares de feridos. Hoje ao fim do dia Tripoli era já controlada pelos “rebeldes”.
Uma interessante aliança que eu, tal como a maioria dos leitores, não julgaríamos possível. Mas ao que parece foi. E não terá sido a primeira vez que esta estranha aliança foi activada.
Ponta Delgada, 22 de Agosto de 2011

Aníbal C. Pires, In Diário Insular, 24 de Agosto de 2011, Angra do Heroísmo

PÉ NA TERRA - Os Artistas da FESTA

Os PÉ na TERRA conquistam agora o seu espaço na "nova música tradicional", ao cruzar neste disco temas tradicionais com composições originais onde se denota a sua paixão pela inovação e ingerência de outros géneros musicais como o rock, algumas vezes na sua vertente progressiva.
Vão estar na FESTA e conheçam-nos melhor aqui.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

NUNO DIAS - Os Artistas da FESTA

O baixo NUNO DIAS integra o o grupo de artistas que vão fazer a Gala de Ópera da FESTA.

MOSTO - Os artistas da FESTA

MOSTO é um grupo de música do Alentejo. Desde a sua formação, em 2010, o trabalho artístico dos três elementos: César Silveira (piano), Paulo Ribeiro (voz) e Carlos Arruda (voz), alicerça-se na recolha e recriação de modas tradicionais do Alentejo, incluindo também composições originais em parceria com autores destacados no panorama da música de raiz tradicional portuguesa como: Amélia Muge ou João Monge.
A FESTA é isto a festa és TU!

MAYRA ANDRADE - Os Artistas da FESTA

Sobre esta cabo-verdiana que nos transporta para o melhor da música crioula pouco haverá a dizer. MAYRA ANDRADE transporta nas suas canções a universalidade da caboverdianidade. E este ano vai estar na FESTA para encher o espaço do Palco 25 de Abril com a sua voz sensual e uma abordagem muito própria das música de Cabo Verde.
Ouçam aqui o tema (morna) "Regaçu"

Uma espécie de…

À entrada da última semana de Agosto e depois de um breve interregno eis-me de volta ao convívio com os leitores. Recomeçar é sempre difícil. E, este começar de novo não foge à regra. Fico sem saber se falo das ilusões do Verão ou, se tento uma aventura no futuro e me exercite a dissertar sobre o que os próximos meses nos reservam, para além do que já é conhecido como seja: o brutal aumento da taxa de IVA sobre o gás e a electricidade ou, o imposto extraordinário que nos vai levar o equivalente a 50% do subsídio de Natal, descontado o valor do salário mínimo.
A realidade é que o Verão já não é o que era! Um olhar, ainda que fugidio pelos títulos dos jornais nacionais, ditos de referência, e depressa concluo que aos “fait-divers” da “silly season” se juntam notícias a indiciar que também no Verão alguém continua a tramar os portugueses em nome de uma crise que sendo financeira se abate sobre quem, de finanças apenas sabe como evitar que sobrem dias ao salário mensal e, ainda assim, cada vez mais portugueses recorrem ao assistencialismo instituído para suprir o défice financeiro doméstico provocado por uma política de rendimentos que penaliza o trabalho e favorece o grande capital.
No presente o resultado desta política de rendimentos e emprego vai configurar-se num “Plano de Emergência Social”. Esmolas! Certamente não iremos retroceder ao tempo em que os pobres e enjeitados se sentavam no adro da igreja à espera da moedinha que sossega as consciências e garante trabalho serviçal mas, lá que estamos a retroceder, lá isso estamos.
E isto preocupa-me! Preocupa-me este retrocesso civilizacional que tende a aumentar o número de seres humanos privados de acesso a trabalho com direitos e justamente renumerado, aliás, nada de mais, este é apenas um direito humano básico reconhecido pelas Nações Unidas.
A necessidade de competitividade e de modernização da economia nacional, a dívida pública e o custo do trabalho nas chamadas economias emergentes têm justificado tudo e, o bom povo português, herdeiro da mais longa ditadura europeia, vai aceitando mais e mais sacrifícios, mais e mais retrocessos… até quando? Não faço ideia mas tudo tem o seu tempo e não é plausível que este povo não se revolte perante o continuado flagelo da verdasca do algoz estrangeiro empunhada pelos Migueis de Vasconcelos que habitam os ministérios onde se instalou o conselho de administração do FMI, BCE e EU, também conhecido como governo de Portugal e que é assim como uma espécie de comissão liquidatária do Estado.
Ponta Delgada, 21 de Agosto de 2011

Aníbal C. Pires, In A União, 23 de Agosto de 2011, Angra do Heroísmo

MÁRIO ALVES - Os artistas da FESTA

MÁRIO ALVES é um jovem tenor que também vai participar na FESTA integrando o naipe de cantores líricos que vão actuar na Gala de Ópera.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

MARIA ANADON LATIN JAZZ QUARTET PLUS GONÇALO SOUSA - OS Artistas da FESTA

MARIA ANADON acompanhada do Latin Jazz Quartet e com GONÇALO SOUSA como convidado vai aquecer a Quinta da Atalaia e fazer a FESTA em dois dos seus Palcos.
Para ver e ouvir um dos seus temas clique aqui

MARCO RODRIGUES - Os Artistas da FESTA

MARCO RODRIGUES. Uma voz que vive o fado mas que não vive só o fado mas que este ano vai viver a FESTA e o fado na Quinta da Atalaia.
Em antecipação ouçam e vejam aqui

LUÍSA ROCHA - Os Artistas da FESTA

O Fado é uma presença constante na FESTA (muito por causa deste senhor que faleceu neste Agosto). LUÍSA ROCHA é uma daquelas vozes que se foi entranhando e que no passado Verão entrou em definitivo para um lugar que, sem dúvida, é merecido.
Podem ouvir e ver aqui

LUÍS RODRIGUES - Os Artistas da FESTA

Também o barítono LUÍS RODRIGUES vai participar na Gala de Ópera que marca a abertura dos espectáculos musicais da FESTA.

domingo, 21 de agosto de 2011

LA CHIVA GANTIVA - Os Artistas da FESTA

Do experimentalismo dos LUME para os sons quentes e contagiantes da América do Sul com os CHIVA GANTIVA. Ouçam e vejam aqui
Esta FESTA é para todos.

L.U.M.E. - Os Artistas da FESTA

Não à FESTA como esta!
A diversidade do programa musical vai desde a música de raiz popular ao pós-pós-modernismo. L.U.M.E. (Lisbon Underground Music Ensemble), sob a direcção musical de Marco Barroso, é um grupo com alguns dos melhores instrumentistas e improvisadores do panorama nacional. Uma viagem pelo jazz com pop-rock, funk e música pós contemporânea.
Aqui podem antecipar ouvindo um dos seus sons.

sábado, 20 de agosto de 2011

KODO YAMAGISHI - Os Artistas da FESTA

O Maestro KODO YAMAGISHI tem a responsabilidade da Direcção Musical da Gala de Ópera que abre os espectáculos da FESTA, no palco 25 de Abril.

JÚLIO RESENDE INTERNATINAL QUARTET - Os Artistas da FESTA

Piano-jazz. JÚLIO RESENDE faz-se acompanhar de um trio de excelentes músicos para ir à FESTA. Mais um motivo para se juntarem ao movimento migratório que no 1.ª fim de semana de Setembro concentra centenas de milhar de pessoas na Quinta da Atalaia para assistir ao maior evento político e cultural que se realiza em Portugal.

JOÃO PEDRO CABRAL - Os Artistas da FESTA

O tenor JOÃO PEDRO CABRAL é um dos artistas que vai fazer a FESTA. Este jovem integra o naipe de cantores líricos da Gala de Ópera.

INÊS THOMAS ALMEIDA - Os Artistas da FESTA

A INÊS vai partcipar na Gala de Ópera que abre os espectáculos da FESTA.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

GONÇALO SOUSA - Os Artistas da FESTA

O Jazz é uma presença de sempre na FESTA. Um jovem músico português com um currículo invejável - GONÇALO SOUSA

GATTAMOLESTA - Os Artistas da FESTA


Depois de um interregno motivado por uns dias de trabalho fora da Região e do País retomo a divulgação dos Artistas da FESTA. Festa que está quase aí. A migração para a Quinta da Atalaia ocorre, todos os anos, no primeiro fim de semana de Setembro. Quem lá vai estar são os GATTAMOLESTA que podem ouvir aqui.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Um lutador, um exemplo

José Manuel Osório faleceu no passado dia 11 de Agosto. O seu funeral realiza-se amanhã no cemitério do Alto de S. João.
Tive oportunidade, já lá vão umas dezenas de anos, de assistir a um espectáculo do José Manuel, foi um privilégio, pelo que cantou pelo que me ensinou sobre a importância da música e da cultura como uma vertente imprescindível da Revolução.
Era um militante comunista! Lutou pela transformação da sociedade mas, José Manuel Osório, lutou também pela vida, pela sua vida contra a SIDA que o vitimou. É um exemplo de luta.
Fica aqui um dos seus fados.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A propósito do texto do Dr. Pedro Gomes "Fingimentos e a Lei de Murphy"

O Dr. Pedro Gomes, ilustre jurista e Deputado do PSD na ALRAA, publicou ontem na sua habitual coluna semanal do AO uma crónica que intitulou: “Fingimentos e a Lei de Murphy”.
Julgo que só o incómodo e a gestão interna das diversas posições do PSD Açores justificam os argumentos com que pretende diminuir a iniciativa que a representação Parlamentar do PCP apresentou na ALRAA e que daqui a instantes vai ser discutida em sede de Comissão Permanente.
Desde logo a confusão entre parecer e pronúncia. Ou seja: a Comissão de Economia deu um parecer em sede de audição, solicitada pela Assembleia da República e o PCP propõe a “Pronúncia por iniciativa própria da ALRAA…”, o que é substancialmente diferente. Aliás leia-se aqui o texto resolutivo que o PCP Açores propõe e compare-se com o texto do parecer da Comissão de Economia que pode ser acedido aqui.
Por outro lado o Dr. Pedro Gomes procura, na sua ânsia de menorizar a iniciativa do PCP, demonstrar a incapacidade das Representações Parlamentares (um só deputado) em cumprir cabalmente todas as solicitações com que são confrontadas. De facto, não é fácil. Um só deputado, ainda por cima amputado de meios humanos e financeiros por via de uma alteração cirúrgica à Orgânica da ALRAA concretizada no início da actual legislatura, proposta pelo PS mas à qual o PSD deu apoio.
Mas, convenhamos, em termos de produtividade, caro Dr. Pedro Gomes, o deputado do PCP tem uma taxa muito mais elevada que os deputado do Grupo Parlamentar do PSD. Grupo que para além de um vasto gabinete de apoio parlamentar é constituído por 18 deputados.
Bem! O texto do Dr. Pedro Gomes merecia uma melhor atenção mas o tempo escasseia e eu tenho de estabelecer prioridades e, claramente esta não é, de todo, uma delas. As minhas preocupações vão para lá do fait-diver da silly season.
Fica o apontamento no meu blogue uma vez que, como é do conhecimento público a minha participação como colunista no AO está vedada pela administração da Açormédia e eu não vou, sequer utilizar a coluna do leitor para responder ao Dr. Pedro Gomes, não por falta de respeito ao ilustre jurista e Deputado mas porque não quero dar esse prazer à Açormédia.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

GALA DE ÓPERA - Os Artistas da FESTA

(...) Fazendo jus ao tema eleito, o concerto inicia-se com a Sinfonia à Pátria, obra que traduz em música o patriotismo humanista legado por Camões. Depois entraremos no espaço da ópera com apresentação de variado leque de emoções e sentimentos suscitados pela pátria. Algo que também nos será trazido à presença por intermédio de outras formas artísticas, edificando-se desse modo uma unidade estética entre ópera, música sinfónica, canção popular, música coral.(...)
João Maria de Freitas Branco

E, os artistas desta gala são:
Solistas:
Ana Paula Russo, soprano
Inês Thomas Almeida, meio-soprano
Mário Alves, tenor
João Pedro Cabral, tenor
Luís Rodrigues, barítono
Nuno Dias, baixo
Orquestra Sinfónica do Ginásio Ópera
Coro do Tejo
Coro de Câmara de Lisboa

Direcção Musical: Kodo Yamagishi

Salvaguarda do adquirido autonómico

Amanhã, dia 4 de Agosto de 2011, reúne com carácter de urgência a Comissão Permanente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA). Esta reunião foi requerida pela Representação Parlamentar do PCP, pretensão que teve o deferimento da Mesa da Presidência da ALRAA.
O propósito da Representação Parlamentar do PCP visa a pronúncia da ALRAA sobre a proposta de Lei que o governo do PSD/CDS apresentou na Assembleia da República que cria o imposto extraordinário sobre o 13.º mês, Lei que a ser aprovada pretende que as receitas deste imposto cobradas na Região sejam alocadas ao Orçamento do Estado contrariando, assim, a Constituição, o Estatuto Político da Região e a Lei das Finanças Regionais.
A criação do imposto extraordinário para além de ser desnecessário é uma medida discriminatória ao deixar, uma vez mais, os rendimentos do capital à margem de qualquer contributo para a resolução dos problemas financeiros do país, ou seja, o imposto incide de novo sobre os rendimentos do trabalho, sobre os mesmos de sempre.
Esta medida, além de uma flagrante injustiça que vai sobrecarregar ainda mais os portugueses, vai contribuir para acentuar a recessão económica, é anticonstitucional pois sonega às Regiões Autónomas receitas fiscais que são suas e ilegal ao violar de forma clara o Estatuto Político-Administrativo e a Lei de Finanças Regionais.
Como tenho vindo a afirmar o contexto político desenhado no “memorando de entendimento” com a troika, no quadro do resgate financeiro a Portugal, conforma o maior ataque à Autonomia açoriana de que há memória, vindo paradoxalmente, ou talvez não, de um governo onde o PSD é a força política maioritária. O PSD que de forma demagógica, sempre fez gáudio de se auto-apelidar como o “pai e, quiçá a mãe da autonomia. Seria caso para exclamar “pobre de quem pais destes tem…”
Por outro lado para o CDS, parceiro do PSD neste governo, tanto se lhe dá como se lhe deu desde que possa sentar-se à mesa do poder. Recordo que nas 3 intervenções do FMI no nosso país o CDS, em 77 com o PSD, em 83 com o PS e em 2011 de novo com o PSD, sentou-se à mesa do governo.
A iniciativa do PCP terá, assim, um outro mérito: as estruturas regionais destes partidos terão de uma forma clara e inequívoca afirmar a sua posição. De que lado está Berta Cabral!? De que lado está Artur Lima!? Estão com a Autonomia ou estarão arregimentados nas fileiras dos que despudoradamente atentam contra o Estado de Direito.
Apesar da Comissão Parlamentar de Economia já se ter pronunciado sobre este diploma, importa que todas as forças que constituem o Parlamento dos Açores tomem uma posição política clara de contestação a esta machadada que o Governo PSD/CDS quer dar nos direitos dos Açorianos e, por outro lado se sinalize, perante, o Presidente da República, que terá de promulgar a Lei, a posição política da Região com fundamento na inconstitucionalidade e ilegalidade da Lei, Lei que o governo de Passos Coelho e Paulo Portas se prepara para fazer aprovar na Assembleia da República.
Ponta Delgada, 02 de Agosto de 2011

Aníbal C. Pires, In Diário Insular, 03 de Agosto de 2011, Angra do Heroísmo 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Expensive Soul & Jaguar Band - Os Artistas da FESTA

No primeiro fim de semana acontece a FESTA na Quinta da Atalaia, Amora Seixal. O programa é vasto, diverso e de grande qualidade.
Lugar ao destaque de mais um grupo cujo sucesso que terá começado mais ou menos assim.
(...) As primeiras “demo tapes” surgiram em 1999 e uma delas recebeu apoio massivo do rádio-guru português do “hip-hop”, José Mariño. Vencedor de um concurso de talentos lançado pelo realizador da Antena 3 no seu programa de domingo à noite, o duo foi convidado a abrir uma digressão de Kika Santos, a ex-Blackout e Loopless. Na altura os Expensive Soul levavam as bases instrumentais num Mini Disc ou em discos e foi aqui que Demo e New Max sentiram a força e a diferença que uma banda suporte podia fazer ao projecto. (...)
Estes são os "Expensive Soul & Jaguar Band" e podem antecipar ouvindo aqui um dos seus temas.

Dúvidas! Quem as não tem.

A produção eléctrica por vias ambientalmente sustentáveis e, por consequência, a redução da dependência energética dos combustíveis fósseis são propósitos amplamente consensualizados na sociedade açoriana com os quais estou de acordo, todavia, este pressuposto não pode, em nenhum momento, ser contraditório com a protecção da nossa elevada qualidade ambiental ou por em perigo o nosso património paisagístico.
A fragilidade dos nossos ecossistemas obriga-nos planear cuidadosamente quer a fonte energética mais adequada considerando o seu potencial, quer as perturbações ambientais e paisagísticas que a implantação no terreno das estruturas destinadas à produção energética assim, estes projectos devem ser precedidos de cuidados estudos e uma rigorosa e profunda avaliação dos seus impactos ambientais e acompanhados de um amplo processo de discussão pública, aliás um procedimento que caracteriza as sociedades modernas e desenvolvidas.
A eléctrica regional (EDA) tem um projecto para instalação de uma central de produção, na bacia da Lagoa das Furnas, projecto cuja base energética será uma hidroeléctrica reversível. Esta central de produção, cujo princípio é a energia hídrica, a ser implantada neste local terá de ter associada outra “lagoa” de modo a que a água possa ser bombeada nas horas do vazio para depois ser aproveitada para, por gravidade, fazer gerar o sistema produtor de energia eléctrica. Sobre este tema existe um interessante trabalho de mestrado da autoria do Eng. de Ambiente Alexandre Miguel Gomes Pereira.

A ideia de uma hidroeléctrica reversível na Lagoa das Furnas pode resultar num bom projecto dependendo do resultado da avaliação e cruzamento de um conjunto de variáveis que terão de ser devidamente estudadas. O custo benefício não pode ser apenas avaliado do ponto de vista económico, dado o que está em jogo esta avaliação tem de ser alvo de um estudo global e integrado pois trata-se de uma área sensível do ponto de vista ambiental e, por outro lado de um local de grande interesse paisagístico e turístico.
Há, porém uma interrogação para a qual ainda não tenho resposta e que me deixa profundamente preocupado. Sobre este propósito da EDA a interrogação é: Porque se sabe tão pouco deste projecto? De facto as alusões ao projecto são vagas e dispersas, no entanto, a COBA já fez um estudo preliminar de impacto ambiental e, mais tarde realizou-se um estudo geológico cujo objectivo se relaciona directamente com o aludido projecto de construção de uma hidroeléctrica reversível na bacia da lagoa da Furnas.
A ausência de informação no espaço público regional é no mínimo estranha e daí a minha profunda preocupação. Projectos e obras são sempre objecto de grandes anúncios mediáticos e, logo este, tão pouca gente conhece. Ou serei eu que ando distraído!
A verdade é que se trata de uma zona protegida e não é difícil imaginar que um projecto deste tipo quer na fase da sua construção, quer na do seu funcionamento regular, pode ter sérios impactos em termos de contaminação de solos e aquíferos na zona da bacia hidrográfica da Lagoa das Furnas, impermeabilização de solos e consequente alteração do regime e caudal de outros aquíferos, mas também no plano paisagístico e mesmo sócio económico pois poderá da origem à redução de terrenos disponíveis.
As perguntas já as fiz por via institucional e aguardo resposta, a preocupação pública do cidadão está a ser partilhada neste espaço onde semanalmente procuro contribuir para a reflexão sobre uma variada gama de assuntos de interesse colectivo.
Ponta Delgada, 31 de Julho de 2011

Aníbal C. Pires, In A União, 02 de Agosto de 2011, Angra do Heroísmo 

Dead Combo & Royal Orquestra das Caveiras - Os Artistas da FESTA


Vejam só quem também vai estar na Quinta da Atalaia para paticipar na FESTA.
Os Dead Combo & Royal Orquestra das Caveiras .
Dois grupos e um espectáculo a não perder.