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terça-feira, 13 de junho de 2017

... do sonho que nos faz homens livres

Álvaro Cunhal pelo traço de Siza Vieira





Fragmento de texto a publicar na imprensa regional e aqui neste blogue











(...) Hoje (dia 13 de Junho) passam 12 anos sobre a morte de Álvaro Cunhal. É de uma recordação que se trata, é verdade, mas mais do que para recordar trago esta data à nossa memória presente para projetar no futuro uma importante lição de vida e, mais ainda, uma verdade fundamental da condição humana, que me atrevo a formular desta forma, Somos homens porque sonhamos. Somos homens livres porque lutamos para realizar os nossos sonhos. (...) 

terça-feira, 10 de junho de 2014

Álvaro Cunhal no Museu de Angra - últimos dias


Na próxima sexta-feira, dia 13 de Junho, encerra a exposição sobre Álvaro Cunhal promovida pelo Museu de Angra do Heroísmo.
Para quem está ou vive em Angra do Heroísmo aproveite estes últimos dias ou apareça na sessão de encerramento.
Para conhecer melhor o Museu de Angra do Heroísmo clique aqui

quinta-feira, 27 de março de 2014

Exposição sobre Álvaro Cunhal - Museu de Angra


O Museu de Angra do Heroísmo inaugura amanhã, 28 de Março de 2014, pelas 18h, a exposição Álvaro Cunhal - Vida, pensamento e luta. Exemplo que se projeta na atualidade e no futuro.
A exposição vai estar patente até Junho na Sala Dacosta.
Não deixem a ir à sessão de abertura onde para além de outras palavras, serão lidos textos de Álvaro Cunhal pelo Grupo de Teatro Residente A Sala.

sábado, 30 de novembro de 2013

Na Horta, evocação de Álvaro Cunhal

Caros amigos e camaradas, 
Esta exposição integra-se nas comemorações do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal. O PCP realizou, ao longo deste ano, também nos Açores, um vasto conjunto de iniciativas que visam recordar, o intelectual, o dirigente comunista, o lutador pela liberdade, o homem que, como nós, tinha esperanças e sonhos e lutou para os realizar. 
Mas penso que mais do que recordar, estas iniciativas servem para transportarmos para o presente e para projetarmos no futuro uma importantíssima lição de vida e, mais ainda, uma verdade fundamental da condição humana, que me atrevo a formular desta forma:
– Somos homens porque sonhamos. Somos homens livres porque lutamos para realizar os nossos sonhos.
É este o ensinamento que retiro da vida e obra de Álvaro Cunhal e que reencontro em tantos rostos, em tantas vidas no Partido que era o seu Partido, neste Partido que é o meu Partido, neste Partido que é o nosso Partido.
 E, caros camaradas, neste Partido acima de tudo sonhamos. Somos sonhadores desmedidos que sonham um mundo sem exploradores nem explorados. Um mundo onde a liberdade de sonhar e de trabalhar para realizar os próprios sonhos seja a regra para todos os seres humanos. Um mundo mais equilibrado, mais justo, um mundo mais feliz. 
Este é o sonho que partilhamos com incontáveis gerações que vieram antes de nós. Este é o sonho que partilhamos com milhões de homens e mulheres de todo o mundo e a raiz da fraternidade que nos une, fraternidade que dizemos de maneira tão bonita no calor humano da palavra “camarada”. 
Este é o sonho que partilhamos com Álvaro Cunhal, camarada de sonho e de luta para o realizar. 
Neste Partido, aprendemos com Álvaro Cunhal a ser sonhadores militantes, pois sabemos, aprendemos, que quando a dureza da vida nos rouba a capacidade de sonhar, de ver um futuro diferente do presente que nos impõem, perdemos algo essencial. Um homem sem sonhos, um homem sem nada porque lutar nunca será um homem livre.
É por isso que os que querem manter a humanidade escravizada, amarrada à atafona de gerar lucros para outros, não gostam de homens que sonham e gostariam de ter um mundo sem sonhos, no fundo um mundo de cegos, que aceitassem passivamente e para sempre o seu domínio. Fosse em nome da União Nacional, em tempos idos, seja em nome da troika, neste áspero presente, o que pretendem é roubar aos portugueses a capacidade de sonhar uma vida e um país diferente. 
A esses, aos que querem perpetuar o seu poder sobre uma massa de explorados dóceis, dizemos, como o Álvaro sempre disse: Não! Aqui sonhamos! E lutamos e lutaremos para tornar os nossos sonhos realidade!

Caros amigos e camaradas,
Este sonho que partilhamos com Álvaro Cunhal é importante, mas é sobretudo um sonho útil. É, afinal, a condição dos nossos esforços e trabalhos. É por causa desse sonho que não nos deixamos ficar em casa descansados e vimos aqui e a tantos outros sítios, juntar-nos aos que sonham como nós, para unidos lutar, agir, transformar o mundo e a vida.
E também aqui, neste momento mágico em que o sonho se torna em ação transformadora, o Álvaro teve muito para nos ensinar. Mostrou-nos a determinação, a coerência, a racionalidade e a inteligência, em cada momento, perceber onde estão os interesses do nosso Povo, onde é que está o verdadeiro inimigo que é preciso combater. 
Ensinou-nos que de nada vale uma teoria revolucionária sem um Partido revolucionário que a leve à prática. Soube afastar do nosso Partido a “ferrugem do erro”, fosse o da pressa revolucionária de saltar etapas e querer desesperadamente tudo, já, agora, fosse o erro de abdicarmos de ser quem somos, vendendo a nossa identidade em troca de um assento à mesa do poder. 
Ensinou-nos que, para tornar realidade este nosso grande sonho coletivo, o nosso primeiro trabalho tem de ser o de ajuntar vontades, como Baltazar Sete-Sois e Blimunda Sete-Luas, no romance de Saramago.
O Álvaro ensinou-nos que o nosso trabalho de comunistas é hoje, como o foi durante os tempos negros do fascismo, como o foi sempre, o de levar esperança ao nosso Povo, o de mostrar que é possível um futuro diferente, o de por mais gente a sonhar e a transformar a vida.
Os tempos duríssimos que vivemos, o sofrimento que nos infligem, os muitos milhares de portugueses infelizes, a quem tentam roubar todos os dias a capacidade sonhar, tornam este trabalho ainda mais importante, ainda mais urgente. 
A sombra negra que, uma vez mais desceu, sobre Portugal, tentando abafar toda a esperança, tentando apagar todos os sonhos, humanos, simples, grandiosos por isso mesmo, faz com que precisemos cada vez mais das lições que Álvaro Cunhal nos ensinou.
Esta, camaradas, não é uma exposição sobre o passado, é uma exposição para o presente que queremos transformar, uma exposição para o futuro que, juntos, conquistaremos.
Cidade da Horta, 29 de Novembro de 2013

As fotos foram gentilmente cedidas pelo Jornal "O Breves)

Intervenção proferida na inauguração alusiva ao centenário do nascimento de Álvaro Cunhal, Horta 29 de Novembro de 2013, 18 horas, antigas instalações da delegação do Banco de Portugal. A exposição estará aberta ao público até ao dia 5 de Dezembro.

domingo, 10 de novembro de 2013

Álvaro Cunhal - 100 anos


«A alegria de viver e lutar vem-nos
da profunda convicção de que é justa, empolgante e invencível a causa por que lutamos»
Álvaro Cunhal

Pelos 100 anos do nascimento de Álvaro Cunhal só me ocorre dizer o seguinte, Estamos aí na luta camarada, Até sempre!


sábado, 30 de março de 2013

Imperdível


Intervenção do Professor António Sampaio da Nóvoa, Reitor da Universidade de Lisboa, na Sessão Evocativa do Centenário de Álvaro Cunhal, 23 de Março de 2013, Aula Magna da universidade de Lisboa. 

quinta-feira, 7 de março de 2013

Exposição - Álvaro Cunhal




Ontem, em Ponta Delgada, realizou-se uma sessão evocativa do centenário de Álvaro Cunhal com a inauguração de uma exposição sobre a vida pensamento e luta de Álvaro Cunhal.

Fotos de Madalena Pires 

quarta-feira, 6 de março de 2013

A propósito de um homem ímpar


Este ano assinala-se o centenário do nascimento de Álvaro Cunhal. O PCP tem programado um vasto conjunto de iniciativas para as comemorações do nascimento de uma personalidade que marcou indelevelmente o século XX português. Nos Açores estará patente uma exposição, inaugurada esta semana em Ponta Delgada, sobre a sua vida, pensamento e obra. A exposição seguirá posteriormente para outras ilhas e faz parte do vasto programa das comemorações que se irão realizar ao longo de todo o ano.
As palavras que se seguem, não são de hoje, são palavras que escrevi à chegada a Lisboa, no dia 13 de Junho do ano de 2005. Essa viagem a Lisboa vai ficar-me para sempre na memória, foi nesse dia que Álvaro Cunhal faleceu e foi no dia 15 de Junho que assisti à maior manifestação de pesar e de homenagem feita pelo povo português a uma personalidade que fez da sua vida, pensamento e luta um exemplo que se projeta na atualidade e no futuro.
“Qualquer referência a Álvaro Cunhal só pode ser de grande admiração e profundo respeito – admiração pelo seu génio literário e artístico mas também pelo seu despojamento material, respeito pela sua entrega, sem tréguas, às lutas dos trabalhadores, do povo português e do internacionalismo.
Álvaro Cunhal é uma figura incontornável do século XX português e uma referência internacional no seio dos movimentos sociais e políticos que não se acomodam à formatação do pensamento único e da globalização. 
A sua vida constitui um exemplo de tenacidade e firmeza na luta pela revolução democrática em Portugal, mas também na oposição aos movimentos contra revolucionários, internos e externos, que após o 25 de Abril eclodiram no nosso país. Catapultar os trabalhadores para sujeitos de um processo político e histórico conferindo-lhes toda a dimensão humana foi, a sua luta e a sua vida.
Por estas, e muitas outras razões, lhe presto a minha homenagem neste momento de pesar e consternação, por estas e muitas outras razões considero que a memória de Álvaro Cunhal só pode ser recordada e homenageada com a continuação da luta a que entregou toda a sua vida.
A determinação e a convicção de Álvaro Cunhal servirá de exemplo a quem, como eu, como muitos, luta por um ideal em que as pessoas são o centro do desenvolvimento e em que só a cultura torna o Homem verdadeiramente livre.
Um Mundo melhor é possível. E porque acredito, porque acreditamos, que sim, que um Mundo melhor é possível, continuaremos a lutar por esse ideal.
Até sempre camarada.”
Homenagear a memória de Álvaro Cunhal é dar continuidade à luta dos trabalhadores e dos povos pela sua emancipação. Como Álvaro Cunhal escreveu: “A maior alegria do militante comunista resulta do êxito alcançado, não para benefício próprio mas para benefício do povo.”
Ponta Delgada, 05 de Março de 2013

Aníbal C. Pires, In Diário Insular, 06 de Março de 2013, Angra do Heroísmo

terça-feira, 5 de março de 2013

A alegria de viver e de lutar


Álvaro Cunhal é uma figura incontornável do século XX português e uma referência internacional no seio dos movimentos sociais e políticos que não se acomodam à formatação do pensamento único e da globalização.
A sua vida constitui um exemplo de tenacidade e firmeza na luta pela revolução democrática em Portugal, mas também na oposição aos movimentos contra revolucionários, internos e externos, que após o 25 de Abril eclodiram no nosso país. Catapultar os trabalhadores para sujeitos de um processo político e histórico conferindo-lhes toda a dimensão humana foi a sua luta e a sua vida.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Pelos 98 anos do nascimento de Álvaro Cunhal


Passam hoje 98 anos sobre o nascimento de Àlvaro Cunhal (1913-2005).
A sua obra, exemplo de vida e memória perdura viva no coração dos que lutam por um Mundo Melhor.
O link por detrás do nome remete para um texto de José Saramago aconselho a lerem.

domingo, 13 de junho de 2010

Álvaro Cunhal - uma vida de luta


Perfazem hoje cinco anos sobre a morte Álvaro Cunhal.
O "momentos" presta tributo ao homem e dirigente político que dedicou a sua vida aos trabalhadores e ao povo