quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Jornada pelo céu das ilhas(*)

Naquela manhã de sol apenas ponteavam algumas nuvens no celeste azul que a vista alcançava. O mar e a terra refulgiam em matizes de cerúleo que a transparência e a tranquilidade dos elementos exaltavam.
Logo após a descolagem no aeroporto do Faial percebi que a rota para a Terceira me iria proporcionar uma visão renovada da montanha do Pico. Íamos pelo Sul.
As caldeirinhas por detrás do Monte da Guia, a cidade da Horta escalando pelo anfiteatro natural que lhe está sobranceiro e a abriga dos ventos de Oeste passaram rapidamente. Em poucos minutos ganhamos altitude e atravessamos o canal.
Sobrevoamos a ilha maior. Ao longe os ilhéus da Madalena. A Candelária vai ficando atrás e a majestosa montanha aproxima-se, a suavidade dos pastos e a monumental paisagem da vinha dá lugar à encosta íngreme e negra. Bem no topo do vulcão adormecido, um planalto de onde emerge um pequeno cone que remata o recorte da montanha do Pico, qual pináculo de uma catedral. Para minha surpresa e agrado a aeronave roda para a esquerda e proporciona uma visão diferente da montanha e numa suave diagonal aproximamo-nos de S. Jorge.
A visão desfruta a magnífica paisagem da costa Sul da ilha de Francisco Lacerda, desde os Rosais à Calheta, para logo dar lugar à não menos excelsa costa Norte onde pontificam a Caldeira do Santo Cristo e a Fajã dos Cubres. Mais além… para Norte, recortada no horizonte, a Graciosa.
 Na jornada para Oriente espera-nos uma breve escala na ilha de Jesus Cristo a escolha de navegação é, uma vez mais, pelo Sul, passamos ao largo de S. Mateus e de Angra. Para lá do ilhéu da Cabras estendo a vista para Norte e descortino o porto oceânico da Praia da Vitória e o casario da urbe que viu nascer Nemésio que, na aproximação ao aeroporto das Lajes, iremos sobrevoar.
Saímos rumo ao aeroporto João Paulo II passados que foram os habituais 20 minutos de escala. O que seria apenas mais uma viagem entre a Terceira e a ilha do Arcanjo e um olhar repetido, mas sempre desejado, sobre a costa Sul de S. Miguel dos Mosteiros a Ponta Delgada não aconteceu. O voo cruzou os céus da ilha sobre o maciço das Sete Cidades dando a ver aos viajantes a majestade das lagoas que, num tempo não muito distante, já foram de azul e verde.

(*) Texto escrito a 17 de Maio de 2009 e publicado por esses dias que se seguiram. Mas este é, como outros textos, um texto sem tempo.

Aníbal C. Pires, In Diário Insular e Açores 9, 28 de Outubro de 2015

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Soltaram os cães

Foto retirada da internet
As últimas duas semanas têm sido pródigas na produção de opinião sobre os resultados eleitorais e os desenvolvimentos que se lhe seguiram. Digamos que mais do que é habitual mas justificadamente, afinal o novo quadro parlamentar ditou uma maioria de esquerda, ditou a derrota da coligação de direita, ainda que esta tenha sido a mais votada. Depois das análises a quente feitas na noite eleitoral, da euforia de alguns e do desalento de outros, a poeira assentou e a racionalidade regressou, como sempre acontece quando se dá espaço à reflexão. As inúmeras e habituais críticas feitas ao discurso de Jerónimo de Sousa na noite eleitoral deram lugar outras leituras, afinal havia um derrotado e não era a CDU, afinal bem vistas as coisas a coligação de direita tinha sofrido um desaire eleitoral e, sendo assim outra maioria parlamentar podia emergir com alternativa. Afinal existe uma maioria de deputados que constituem condição bastante para a formação de um governo de iniciativa do PS, que permita a apresentação do programa, a sua entrada em funções e a adoção de uma política que assegure uma solução duradoura, isto mesmo foi dito a Cavaco Silva pelo PCP. O PS e o BE com é público também manifestaram esse ou semelhante entendimento.
Com estes resultados eleitorais e com o que se lhe tem seguido caíram dois mitos. Primeiro que afinal as eleições não são para escolher o primeiro-ministro, são para eleger deputados, que chatice. E o segundo é que afinal o PCP não é apenas um partido de protesto e de oposição, pior ainda.
Foto retirada da Internet
Claro que isto não veio nada a calhar. Os “donos disto tudo” não gostaram e soltaram os cães de fila, com o devido respeito pela nobreza pelos cães e em particular pelos cães de fila de S. Miguel. Os cães a que me refiro não têm porte nem nobreza, são lacaios, seres que rastejam à volta dos “donos disto tudo”. Mas dizia que, os “donos disto tudo” soltaram os cães de fila contra o PCP, nada que não fosse esperado mas que me deixou estupefacto. Como disse esperava um ataque mas não com recurso à velha, bafienta e salazarista argumentação. Os “donos disto tudo” precisam de novos e criativos sabujos pois os habituais pararam no tempo e, salvo melhor opinião, têm de ser reconvertidos e quiçá, face ao seu próprio código laboral, despedidos com justa causa por inaptidão à função, desde logo o próprio Cavaco Silva que entre uma solução que assegura estabilidade governativa e a instabilidade de um governo minoritário, optou pela última.
Sobre a decisão de Cavaco Silva pouco há a dizer, a não ser que não tem sentido de Estado, nem legitimidade para impor opções políticas e soluções governativas em função dos interesses ao serviço dos quais se coloca e em confronto com o quadro constitucional que está obrigado a respeitar. Cavaco Silva assumiu-se, não como o garante da soberania e independência nacionais, mas sim como procurador dos mercados financeiros, dos especuladores, dos interesses do capital transnacional.
Portugal necessita de um Presidente comprometido com os valores de Abril, Portugal precisa de um Presidente que cumpra e faça cumprir a Constituição da República Portuguesa e não de mais um herdeiro de Salazar.
25 de Outubro de 2015

Aníbal C. Pires, Horta, In Jornal Diário e Azores Digital, 26 de Outubro de 2015

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

As voltas que o Mundo dá - do México ao Pico (estória de Verão)

Foto - Aníbal C. Pires
As migrações e o amor estão na origem de muitas estórias e por vezes mesclam-se, na mesma estória, o amor e as migrações. Esta é uma dessa estórias em que o amor uniu, longe da sua terra, uma mulher e um homem que migraram. Uma como muitas outras estórias em que o amor vence distâncias e diferenças.
Das migrações conhecemos as estórias dramáticas da imigração de desespero como as que temos assistido nos últimos dias, semanas, meses, anos. Tempo de mais sem que nada seja feito para acabar com as desigualdades que estão na origem, em quem não tem nada a perder, da decisão de caminhar, quantas vezes, para a morte no Mediterrâneo, no Atlântico, na “muralha” fronteiriça do México com os Estados Unidos ou em qualquer outro rincão deste Mundo onde se levantam “muros” físicos ou administrativos que limitam o direito universal a migrar e a procurar melhores condições de vida. Esquecemo-nos, vezes de mais, que foram as migrações que povoaram todos os recantos do nosso planeta e que transformaram o Mundo.
Também há estórias de percursos migratórios de sucesso e até se promove a migração de luxo. Estas são as estórias dos bem-sucedidos e empreendedores, estas são as estórias dos vistos Gold, esta é a imigração que os governos europeus acarinham, publicitam e mostram aos organismos internacionais com medidas de boas práticas de integração e acolhimento.
Existem, porém, outras estórias bem-sucedidas de milhares e milhares de migrantes assalariados, que nunca saem do anonimato mas que se integram nas comunidades de acolhimento, que trabalham, pagam impostos e a segurança social. Estes não fazem, nem querem fazer, manchetes na comunicação social. Estes querem apenas o seu direito a ser felizes.
Das estórias de amor que dizer que não saibamos todos, desde logo a nossa própria estória.
Foto - Aníbal C. Pires
Ainda era Agosto e já as vindimas no Pico tinham começado, na adega cooperativa a azáfama era grande e o cheiro caraterístico a uvas maduras e ao mosto pairava no ar. Coisas do tempo que este ano favoreceu a maturação precoce das uvas. Entrei na Adega Cooperativa com o Presidente da Direção, pessoa de bom trato e com um sentido de humor apurado, que me foi explicando o uso dos diferentes espaços e apresentando cada um dos trabalhadores com quem nos fomos cruzando. Mulheres e homens de diferentes idades a quem o Presidente tratava de forma afável realçando as suas caraterísticas e qualidades. Este é o José está connosco há alguns anos e é mexicano. Cumprimentei e falei com o José como tinha cumprimentado e falado com todos os outros trabalhadores com quem me fui cruzando mas, por razões do meu particular interesse pelas migrações, quis saber um pouco mais sobre o José. Como é que um cidadão da América Central tinha vindo parar à ilha do Pico, não que o facto me causasse grande estranheza pois tenho encontrado cidadãos das mais improváveis origens por todas as ilhas açorianas. A estória do José mais do que do seu percurso migratório, era afinal uma estória de amor com raízes na Califórnia onde as migrações juntaram uma jovem mulher do Pico e um jovem oriundo do México que se apaixonaram, casaram e, optaram por deixar as oportunidades douradas da Califórnia e viverem na tranquilidade da ilha do Pico, na procura do direito à felicidade.
Ponta Delgada, 20 de Outubro de 2015

Aníbal C. Pires, In Diário Insular e Açores 9, 21 de Outubro de 2015

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A SATA e uma co-piloto (estória de Verão)

Tratando-se, como a epígrafe sugere, de uma mulher por certo esperam que neste registo se encontrem algumas referências aos encantos femininos o que, como é do domínio público, não seria de admirar pois, alguns dos meus escritos lhes são inteiramente dedicados. Mas para não defraudar expetativas vou já adiantando que não, Não foram os atributos femininos, também eles dignos de outros registos, de uma co-piloto da SATA Internacional que me motivaram a contar esta estória.
Num dos regressos da capital à ilha do Arcanjo S. Miguel as condições meteorológicas aconselharam prudência e o voo S4 129, de Lisboa para Ponta Delgada, divergiu para o aeroporto de Santa Maria sem sequer fazer qualquer tentativa de aterragem, disto foram informados os passageiros pelo Comandante que, logo depois das operações de aterragem e parqueamento da aeronave na placa do aeroporto de Santa Maria, voltou de novo ao contato com os passageiros com a informação de que iríamos aguardar algum tempo dentro da aeronave para ver como evoluía a situação meteorológica em Ponta Delgada e da posterior decisão da Coordenação da SATA.
Passados alguns minutos, que nestas situações parecem sempre ser mais do que na realidade são, o Comandante veio de novo ao contato com os passageiros dando autorização para que se procedesse ao desembarque e que o pessoal de terra, mais tarde, daria novas informações. Os fumadores ficaram gratos ao Comandante e a generalidade dos passageiros também pois estar dentro da cabine com o avião no chão não é coisa que agrade a ninguém.
Era uma agradável noite de Domingo e o aeroporto lá foi despertando para acolher as necessidades dos passageiros que, apesar do contratempo, foram aceitando sem reclamações dignas de registo aquela passagem por Santa Maria pois, a maioria de nós, foi-se convencendo que ainda nessa noite chegaríamos ao nosso destino, o que não veio a acontecer.
Não posso precisar o tempo, mas algum foi, quando o pessoal de terra da SATA agrupou os passageiros para informar que o avião iria regressar a Lisboa mas que poderíamos optar por ficar em Santa Maria ou ir para Lisboa sendo que, num caso e noutro, estaria assegurado que no dia seguinte todos os passageiros seriam acomodados em voos para S. Miguel, quer a partir de Lisboa, quer a partir de santa Maria. Tudo teria corrido pelo melhor não fora o facto da esmagadora maioria dos passageiros ter demonstrado que queria ficar em Santa Maria o que, obviamente, era expetável. Um regresso a Lisboa implicava mais 2 horas de voo, era assim como regressar ao início da viagem quando estávamos a 20 minutos de voo da ilha de S. Miguel. Tendo ficado claro que a maioria dos passageiros optava por ficar em Santa Maria. E era Verão, e o festival de Blues tinha terminado no dia anterior. Constatação seguinte não havia alojamentos disponíveis para todos os passageiros a opção da SATA, não do pessoal de terra, não da tripulação, foi, Os passageiros regressam todos a Lisboa. Decisão que, está bom de ver, não agradou à maioria dos passageiros. O desagrado pela decisão fez-se ouvir e a pressão sobre o pessoal de terra aumentou. Mais algum tempo e a decisão voltou a ser a da opção, por ficar em Santa Maria ou regressar a Lisboa, mas que os passageiros, devido à insuficiência de alojamentos, poderiam ter de dividir quartos. Esta condição não agradou mas acabou por ser aceite.
Junto aos balcões de check-in já há algum tempo se encontrava a co-piloto que respondia às perguntas dos passageiros, sempre com a mesma disponibilidade, sempre com um sorriso nos lábios, ainda que algumas das perguntas e reclamações, pelo seu conteúdo, não merecessem resposta e muito menos um sorriso. Mas a co-piloto demonstrando que estava ali para cooperar com os passageiros e com os colegas de terra, aguentou-se firme, a todos respondendo e a todos sorrindo. Acalmados os passageiros a co-piloto continuou na zona dos balcões do check-in anotando a disponibilidade dos passageiros para a partilha de quartos em Santa Maria, bem assim como da vontade de quem preferia regressar a Lisboa. Manteve sempre a mesma disponibilidade, profissionalismo, simpatia e, o sorriso nos lábios, até ao último passageiro. Fui dos últimos passageiros a indicar a minha opção por Santa Maria e da minha disponibilidade em partilhar o alojamento com outro passageiro, o que mais tarde veio a verificar-se não ser necessário. Mas disse-lhe também que tinha admirado a atitude cooperativa e a disponibilidade que demonstrou para com os colegas de terra e para com os passageiros. Hoje partilho esse momento.
Este é um exemplo de entre muitos. O Grupo SATA deve valorizar os seus trabalhadores, primeiro que os seus clientes pois, são eles, os trabalhadores, que fazem com que as empresas do grupo funcionem. Sem os trabalhadores não há clientes.

Ponta Delgada, 18 de Outubro de 2015

Aníbal C. Pires, In Jornal Diário e Azores Digital, Ponta Delgada, 19 de Outubro de 2015

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

CDU - a marcar a agenda política nacional

No rescaldo eleitoral da noite do dia 4 a CDU aparecia como a força política derrotada. Tinha sido ultrapassada pelo BE, como se o BE fosse o adversário e como se fosse a primeira vez que tal sucedia, e não tinha conseguido os seus objetivos eleitorais. Não faltaram as habituais críticas ao discurso pós eleitoral de Jerónimo de Sousa por não ter admitido a derrota e até por afirmar que a CDU tinha contribuído para a derrota das políticas de direita.
Na manhã seguinte e depois de assentar a poeira mediática começou a perceber-se que afinal a CDU até tinha tido um resultado positivo. A CDU aumentou o número de votos, aumentou o seu peso relativo e, veja-se só, elegeu mais um deputado. Mas não só, os resultados ditaram que a maioria dos eleitores rejeitaram a coligação PSD/CDS ao conferirem ao PS, ao BE e à CDU a maioria dos votos e dos deputados eleitos, ou seja, rejeitaram a política de direita e de austeridade que e abateu sobre os portugueses nos últimos anos. Se na CDU queríamos mais, certamente que sim. Ao longo dos últimos 4 anos fomos (PCP e PEV) quem mais produziu na Assembleia da República e quem mais lutou contra a política de direita nas ruas, avenidas e praças deste país, queríamos e merecíamos mais.
Mas o mais importante estava para vir. A tal força derrotada, contrariando tudo e todos, marcou a agenda política, desde logo com o desafio para a formação de um governo de esquerda a que corresponde a maioria de esquerda no Parlamento de onde resultaram alterações nas posições políticas de alguns partidos proferidas no calor da noite eleitoral, por outro lado e face à indefinição quer do PS quer da própria direita, o PCP anunciou hoje o seu candidato à Presidência da República, apenas uma correção o candidato tendo sido apresentado e apoiado pelo PCP será o candidato de quem lhe quiser expressar apoio político e eleitoral.
Sei que a minha opinião sobre o Edgar Silva será sempre desvalorizada por sermos ambos militantes do PCP assim não tecerei comentários sobre o que penso dele para lá da sua condição de militante comunista direi apenas, socorrendo-me do excerto de um texto que publiquei faz algum tempo, que o Edgar faz parte daquele número restrito de homens que me maravilha.
E sobre esses homens, onde incluo o Edgar Silva, disse em 2014 (…) Todos os homens, é certo que uns mais do que outros, me merecem respeito, mas nem todos granjeiam a minha admiração, apenas um número muito reduzido me maravilha. (…)

Do sonho e da luta

Foto - Aníbal C. Pires

Confia e porfia 

Pra lá das pardas nuvens 
O infindo e sereno azul
Lá habita o sonho teu
Confia em ti 
Chega ser quem és
Nem menos
Nem mais
Apenas tu
Sem vaidades 
Confia e porfia 
Acredita em ti
O teu sonho tem as asas
Do azul do Mundo
Com confiança 
Sai por aí voando
Nas asas do sonho teu
Acredita
Confia
E o sonho acontece
O futuro virá brilhante
Nas asas do sonho teu

Aníbal C. Pires, Ponta Delgada, 08 de Outubro de 2015

Um parvo bem pago

Todos erramos e todos temos, em um qualquer momento das nossas vidas, momentos de infelicidade. Nem todos somos jornalistas e, muito menos milionários apresentadores de programas de informação da televisão.
Mas apesar das desculpas já apresentadas, não há lugar a qualquer perdão. Não foi um erro como se comprova pela visualização das imagens do telejornal. Foi uma tentativa de graçola num espaço que deveria ser factual, rigoroso e sério. O telejornal da RTP 1 não o é, não pelo episódio que José Rodrigues dos Santos protagonizou ontem mas pela falta de qualidade e imparcialidade do serviço público de informação que presta aos portugueses.
Não, Claro que não. O José Rodrigues dos Santos não é homofóbico é apenas mais um parvo bem pago.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Viva a República


O Presidente da República Portuguesa também conhecido por Sr. Silva, está de folga e não "presidiu" às comemorações (que mais e poderia esperar de um antigo informador da Pide) mas nem por isso deixamos de comemorar os 105 anos da sua implantação em Portugal.
VIVA A REPÚBLICA!

Dia do Professor


Em defesa da Escola Pública de qualidade

Robert Culbertson e um instrumento musical que dá pelo nome chapman stick


O Chapman stick ou Stick é um instrumento musical elétrico criado por Emmett Chapman no início dos anos 1970.
Descobri este instrumento em Agosto de 2014 em San Francisco, Califórnia. Passeava por Fisherman Wharf e ouvi os acordes que Robert Culbertson retirava deste, para mim, estranho instrumento.
Em baixo fica o som que tive o prazer de, nesse dia, ouvir ao vivo tocado por Robert Culbertson.



sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Guerrilheiras curdas - a abrir Outubro


E porque BONITAS SÃO AS MULHERES QUE LUTAM em Outubro o momentos abre com as guerrilheiras curdas do YPJ, brigadas femininas do PKK, que de entre outras lutas estão na linha da frente na luta contra o Estado Islâmico.
Aqui podem ver uma publicação sobre uma destas mulheres