sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Expensive Soul - os Artistas da FESTA

Desde a saída do Utopia (2010) que os Expensive Soul têm andado numa roda viva, mas mesmo assim encontraram tempo para preparar um novo disco, de que sobressai o tema «Cupido». O disco foi gravado «à antiga», dispensando sintetizadores, para chegar à sonoridade pretendida. Na Festa, tocará alguns dos temas do próximo álbum, mas também alguns dos seus hit e do memorável concerto que fizeram na Atalaia em 2011.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Skalibans - os Artistas da FESTA


Com nove anos de carreira, os Skalibans já se podem considerar como uma banda em sólida ascensão nacional. Sem nunca perder a identidade ska/reggae, o seu novo álbum, Second by Second, mostra a evolução da banda e a sua vontade em se superar e reinventar constantemente. A dinâmica, sonoridade e postura dos Skalibans, levam os seus públicos ao rubro.
Vamos "skalibar" na FESTA, mas antes vamos ver como é

Rat Swinger - os Artistas da FESTA


Na FESTA não vai faltar música para todos os gostos. Os Rat Swinger vão animar as noites da Quinta da Atalaia.
João San Payo (Peste & Sida), Ian Mucznik (Los Tomatos, Real Combo Lisbonense) e João Leitão (Irmãos Catita) juntaram-se para recriar, nas actuações ao vivo, os ambientes musicais dos fumarentos night clubs e cabarets europeus, dos anos 1930-40, influenciados pelo swing americano. Indicam como maior referência Django Reinhardt, pai do swing manouche.
Vejam aqui um dos temas dos Rat Swinger

Sem assunto

De regresso e sem assunto. Temas da atualidade não faltam mas esses já alguém os mastigou e expeliu para facilitar a absorção pela opinião pública, isto claro está metaforicamente dizendo e escrevendo, pois do que se trata é mesmo dessa “vaca sagrada” que dá pelo nome de critérios editoriais e não de uma qualquer fase da digestão de alimentos. E é mesmo metáfora pois os critérios editoriais não produzem nenhum efeito no ciclo digestivo, atuam sobre as consciências, Moldam-nas. 
Não por serem intocáveis, ou por qualquer outra razão, os critérios editoriais dos órgãos de comunicação social pública e privada também não serão tema deste texto que marca o fim do mês de Agosto do ano de 2013. 
Ano, até agora, assinalado por um acentuado empobrecimento do país e dos cidadãos, mas também pelas enormidades da cavacal figura que habita no Palácio de Belém, sejam elas, as enormidades, produzidas no recato do gabinete presidencial, sejam as intervenções públicas, os silêncios, a inércia ou a demissão do exercício dos deveres a que constitucionalmente está obrigado. Mas isto são contas de outro rosário e do calvário a que o povo português se obrigou quando optou, eleitoralmente, por uma maioria de direita em S. Bento e em Belém. E se é verdade que a legitimidade do Governo e do Presidente advém do voto popular, não é menos verdade que essa legitimidade há muito se perdeu com o incumprimento do contrato social celebrado com os eleitores.
Embora meteorologicamente o ano tenha sido, direi, atípico o Verão acabou por se instalar nestas ilhas encantadas, hoje não tão perdidas nem esquecidas mas, ainda assim, muito desvalorizadas pelos poderes de Lisboa e Bruxelas onde as análises e decisões são tomadas com base em estudos e modelos quantitativos e sem ter em consideração que os números têm atributos. Pessoas, desemprego, exclusão social e económica, pobreza e fome.
O Verão. Sim, o Verão nos Açores, era disso que falava, está a ser quente e húmido quanto baste e apesar da crise financeira não faltou o habitual calendário de festas e festivais para gáudio da juventude e preocupação dos pais e avós. Preocupação com o futuro dos seus filhos e netos, mas também preocupação com as opções e prioridades do presente. É que a vida, mesmo para os jovens, é um pouco mais do que o cartão Interjovem e o Verão de uma qualquer marca de cerveja.
Não posso terminar este texto sem uma palavra de apreço pelos Bombeiros voluntários portugueses e de reconhecimento pela entrega e desprendimento com que colocam as suas vidas ao serviço do seu povo e do seu país. Fazem-no todos os dias do ano com a mesma abnegação. Não posso deixar de constatar que Cavaco Silva, o presidente de alguns, cada vez menos, portugueses, sobre a ação destas mulheres e destes homens e, sobre as vítimas mortais registadas nas fileiras dos Bombeiros portugueses disse, até agora, nada.
Ponta Delgada, 27 de Agosto de 2013

Foto=> Catarina Pires

Aníbal C. Pires, In Diário Insular, 28 de Agosto de 2013, Angra do Heroísmo

Primitive Reason - os Artistas da FESTA


Desde 1993, têm sido pioneiros a cruzar os estilos do ska, do rock, do reggae e do funk. Estão a festejar 20 anos de carreira com o lançamento do seu sexto álbum, Power To The People, procurando compensar os fãs mais dedicados por seis anos de espera. Querem continuar a ser jovens, irreverentes, contestatários, enérgicos, mostrando-se vivos e explosivos como nunca.
Os Primitive Reason vão estar na FESTA.
Um tema desta banda que nos continua a dar boa música

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Cristina Branco - os Artistas da FESTA

Já com mais de uma dezena de álbuns editados e uma carreira sólida que começou na Holanda, em 1996, Cristina Branco define-se como uma «voz nómada», sempre à procura de «novos contextos, novos significados musicais, novos desafios». Com o seu novo trabalho «Alegria», a cantora de Almeirim veste a pele de 12 personagens em temas originais e reinterpretações como «Construção», de Chico Buarque, «Alice no país dos matraquilhos», de Sérgio Godinho, ou «Cherokee Louise» de Joni Mitchell.
E na FESTA vai prendar-nos com canções como esta.

The Godspeed Society - os Artistas da FESTA


Os The Godspeed Society, uma banda lisboeta, aliaram a música a outras formas de arte – como a literatura, o cinema, o teatro e a banda desenhada – e criaram deste modo um universo à parte, como se comprova pelo seu primeiro Killing Tale, composto por um CD e um livro. A mistura de sons diferenciados e instrumentos incomum garantiu a presença da banda em diversos e importantes palcos nacionais.
É este original e eclético grupo que vai estar nos palcos da FESTA, mais precisamente no dia 7 de Setembro.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Critérios editoriais, interesse público e a destruição da RTP Açores

A paralisia do processo autonómico açoriano que carateriza o período político atual tem as suas principais causas no Governo de Lisboa mas, em bom rigor, não são só as opções políticas de desmantelamento das estruturas do Estado e dos serviços públicos a que está obrigado, seja a educação, a saúde, a segurança social, seja o serviço público de rádio e televisão, que provocam esta paralisia, direi mesmo, sem exagerar, este retrocesso da autonomia açoriana, este processo tem fortes aliados na Região, aliados que pensam a Região como o governo do PSD e do CDS/PP pensa o País.
A reestruturação do Serviço Regional de Saúde apresentado pelo Governo regional carrega consigo as teses do centralismo. Concentra o poder e os serviços, afasta os cuidados de saúde dos cidadãos e não tem um único resquício, uma única medida e proposta que considere o desenvolvimento harmonioso, pelo contrário acentua as assimetrias regionais, mesmo sem sair da mesma ilha. Lamentável.
Mas se proposta do Governo de Vasco Cordeiro para a área da saúde mereceu um amplo e transversal repúdio que obrigou o Governo a recuar, outras propostas e opções, do Governo regional, do Estado, ou dos dirigentes dos serviços públicos que o Estado assegura na Região nem sempre têm merecido a atenção devida dos cidadãos e acabam por fazer vencimento.
A RTP Açores tem vindo a sofrer um processo de transformação que tem como objetivo final transformar o “canal regional” numa janela de notícias no canal 1 da RTP, procedimento que está visceralmente ligado à estratégia de destruição da RTP, SA tal como a conhecemos. Críticas aos conteúdos, à gestão, ao desperdício na RTP, SA, enfim ao custo deste serviço público podem e, sobretudo, devem ser feitas. Estou e estarei na linha da frente para as fazer, mas vou, desde já, fazendo uma declaração de intenções, os males de que sofre a RTP, SA não podem, nem devem, ser assacadas aos trabalhadores e, muito menos aos custos com o trabalho
As opções editoriais e de produção de conteúdos da RTP, SA, em clara e errada estratégia de concorrência com as televisões privadas, serão porventura as causas mais profundas dos custos da televisão pública. Custo com que se pretende justificar a “reestruturação” da RTP, SA, e cujos efeitos mais perversos se irão fazer sentir sobre os trabalhadores da rádio e televisão pública sobre a forma de despedimentos, rescisões amigáveis e reformas antecipadas, ou seja mais umas largas centenas de trabalhadores a quem vai ser sonegado o direito ao trabalho.
A RTP Açores pela mão de sucessivas direções regionais, da qual a atual se destaca, tem vindo a implementar a estratégia centralista de Lisboa e, em alguns casos até vai mais longe do que lhe é pedido, desperdiçando vontades e disponibilidades dos seus trabalhadores e colocando em causa o funcionamento do centro e das suas delegações. Esta atuação nem sempre é visível aos olhos dos espetadores e, talvez por isso, a estratégia frutifique rapidamente. São os equipamentos obsoletos, são as instalações em ruína e é, sobretudo, a falta de recursos humanos nas áreas técnica e operacional colmatada com o recurso, sempre mais caro, ao “outsourcing” e à contratação a recibo verde.
A falta de autonomia financeira e administrativa da RTP Açores e a cegueira da sua direção regional têm, obviamente, efeitos na autonomia editorial e, não há critério editorial ancorado em duvidosos critérios do interesse público que justifique opções editoriais como as que se estão a verificar com a cobertura televisa da pré campanha para as Eleições Autárquicas de 29 de Setembro.
A Direção de Informação da RTP Açores, e não interessa se a mando ou não da sua Direção regional, está a contribuir para espessar o nevoeiro informacional ao personalizar as candidaturas às Câmaras Municipais branqueando, assim, as responsabilidades do PS, do PSD e do CDS/PP na profunda crise social e económica em que se encontra mergulhado o País, mas também, responsabilidades na gestão das nossas autarquias. Muitos dos candidatos autárquicos são parte dos problemas com que nos confrontamos, não são solução para as dificuldades com que os cidadãos se confrontam. Mas grave, mesmo grave, pelo significado político cuja essência se funda no mais cristalizado centralismo regional, é a anunciada intenção da Direção de Informação RTP Açores de realizar todos os debates das candidaturas autárquicas nos estúdios de Ponta Delgada. Há certamente outros motivos bem mais pragmáticos para justificar esta opção, como sejam a falta de recursos humanos e técnicos que impossibilita a realização dos debates em Angra e na Horta, para além de Ponta Delgada, e os motivos até podem ser de ordem prática mas, não deixam de ser profundamente preocupantes pois é o prenuncio do fim da tripolaridade na RTP Açores.
Ponta Delgada, 26 de Agosto de 2013

Foto=> Catarina Pires
Aníbal C. Pires, In Jornal Diário, 26 de Agosto de 2013, Ponta Delgada

Caminhos do mar, no Corvo sem palavras









terça-feira, 20 de agosto de 2013

The Poppers - os Artistas da FESTA


O sucessor de Up With Lust tem lançamento previsto para a segunda metade de 2013 e chama-seAll in Black and Thunder. O terceiro álbum foi produzido em Londres por Richard Woodcraft (Arctic Monkeys, Radiohead, Grinderman) e misturado por Bob Brockmann (The Fugees, Bob Dylan, Sting). The Poppers já provaram ser uma banda brilhante ao vivo, com actuações electrizantes e absolutamente inesquecíveis em salas e festivais por todo o país bem como em Espanha. O novo single Seasick Sailors já roda nas rádios e conta com a participação de um coro gospel.
E os The Poppers vão animar a FESTA.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Fantcha - os Artistas da FESTA


Fantcha é uma cantora cabo-verdiana que trará a tradicional morna à Festa. Sob uma enorme influência de Cesária Évora, com quem fez uma digressão aos Estados Unidos (e após a qual decidiu radicar-se naquele país), a artista já editou três álbuns de originais, sendo o último Amor, Mar e Música, muito celebrado entre a comunidade musical cabo-verdiana.
Aqui podem ouvir um dos temas dos seu último trabalho.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Dazkarieh - os Artistas da FESTA

É, desde 1999, do melhor que se faz em Portugal. E o melhor vai à FESTA.
Os Dazkarieh são um dos projectos mais originais na cena musical portuguesa. Inspirando-se em sonoridades de várias culturas do mundo, misturam também os instrumentos mais comuns como bateria e guitarra acústica com instrumentos tradicionais portugueses (cavaquinho, braguesa, adufe, gaita de foles) e até de outras proveniências como a nickelharpa sueca. E não hesitam em recorrer ao processamento analógico e digital, a quem nem a voz suave de Joana Negrão escapa.
Ouçam aqui e aqui e deliciem-se com os Dazkarieh 

Gisela João - os Artistas da FESTA


«Não é fadista quem quer, mas sim quem nasceu fadista», palavras de Gisela João que lhe assentam perfeitamente. A fadista, apontada por Camané como a grande aposta para 2013, apresenta-se com o seu disco de estreia, onde mistura histórias de amor com retratos da realidade social, num fado menos estilizado mas ainda assim bastante genuíno.
E claro, também, a Gisela vai estar nos palcos da FESTA
Aqui podem ver e ouvir esta novel fadista

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Deolinda - os Artistas da FESTA

Não precisam de apresentações, as canções dos Deolinda andam nas bocas do mundo e não é por acaso. As letras não são inócuas, os arranjos musicais excelentes e a voz da Ana Bacalhau é uma das melhores desta nova geração de artistas que fazem da cantiga uma forma de intervenção.
Vão estar na FESTA.

Julie Christie - a abrir Agosto


Quem não se lembra dela no papel de Lara Antipova, em Doutor Jivago.

Julie Christie não perdeu aquele brilho no olhar, nem a beleza com um não sei quê de selvagem, assim a recordo.
Revi-a recentemente no papel de Mimie Luri ao lado de Robert Redford, Susan Sarandon e Nick Nolte, entre outros, no filme “The Campany You Keep” (2012), e gostei.
Aconselho este e outros filmes que contaram com Julie Christie ao longo da sua carreira.

Esta britânica, nascida na Índia, é mais uma daquelas mulheres que não passam ao lado da vida.


A defesa da causa Palestiana, o desenvolvimento sustentável e a defesa dos direitos dos animais são alguns exemplos que vão para além da sua carreira como atriz.