sábado, 26 de janeiro de 2019

Um olhar sobre as eleições nos EUA - crónicas radiofónicas

Imagem retirada da Internet


Do arquivo das crónicas radiofónicas na 105 FM
Esta crónica foi para a antena a 10 de Novembro de 2018 e pode ser ouvida aqui




Um olhar sobre as eleições nos EUA

Imagem retirada da Internet
As eleições para a Câmara dos Representantes e para o Senado dos Estados Unidos, ainda que com resultados diferentes, constituem-se como um revés para Donald Trump e colocam em causa a concretização de algumas medidas políticas da atual administração federal contestadas interna e externamente.
As análises das publicações alinhadas com o mainstream oscilam, entre a derrota de tudo o que Donald Trump representa e, os perigos que estes resultados eleitorais podem configurar para a economia estado-unidense.
Estas análises variam consoante o alinhamento, ou não, com Donald Trump. Por outro lado, se é certo que os Democratas ganharam a Câmara dos Representantes, os Republicanos detêm a maioria no Senado o que significa que, nem Donald Trump tem razão quando afirma que o seu partido obteve um enorme sucesso, nem os Democratas poderão afirmar que tudo lhes correu de feição. Uma coisa é certa nestas eleições verificou-se uma tendência, evidenciada nos resultados, de reprovação às políticas da atual administração Trump, num quadro de aumento da participação eleitoral, mas também a chegada à Câmara dos Representantes de duas candidatas dos Democratas Socialistas da América, o que deixou o Partido Democrata algo incomodado, embora estas candidaturas tivessem a sua chancela.
Mas estas eleições nos Estados Unidos têm outros aspetos, na minha opinião, bem mais interessantes. Um número recorde de jovens e mulheres foram eleitos, sendo que pela primeira vez foram eleitas duas mulheres nativas e duas mulheres muçulmanas, também os mais jovens eleitos, para a Câmara dos Representantes, são mulheres.
Mas se estes aspetos são importantes e significam que alguns segmentos dos eleitores estado-unidenses estão alinhados com valores e princípios que os coloca nas antípodas do pensamento e ação política do Presidente Donald Trump, e, seguramente, à esquerda do Partido Democrata. A novidade é mesmo a eleição de membros dos Democratas Socialistas da América aspeto que traduz, digo eu, o descontentamento, de um crescente segmento do eleitorado estado-unidense, face à falência do capitalismo, mas também ao conservadorismo do Partido Democrata.


Imagem retirada da Internet
As candidaturas dos membros dos Democratas Socialistas da América foram legitimadas no interior do Partido Democrata, facto que causou e causa algum incómodo entre os Democratas instalados e alinhados com o sistema. Alexandria Ocasio-Cortez é o rosto que maior visibilidade dá aos Democratas Socialistas da América e foi eleita para a Câmara dos Representantes, por um dos distritos eleitorais de Nova Iorque. Mas também pelo Michigan uma outra candidata dos Democratas Socialistas da América conseguiu a sua eleição.
Também ao nível estadual e local os Democratas Socialistas da América têm vindo a eleger vários candidatos, derrotando alguns dos tradicionais e esperados vencedores.
A candidatura de Bernie Sanders às primárias presidenciais de 2016, terá potenciado o crescimento do movimento político dos Democratas Socialistas da América, de 7 mil em 2016 para os atuais 44 mil. Um outro aspeto interessante é a crescente simpatia entre os mais novos, pelo socialismo, ainda que, e para que não haja confusões, o conceito de socialismo seja aqui algo difuso, contudo não deixa de ser interessante que no intervalo dos 18 aos 29 anos, mais de 50% prefira o socialismo ao capitalismo, segundo uma pesquisa realizada em 2017 nos Estados Unidos.
Tenho consciência de que neste sábado tinha preferido um outro tema, mas a importância das eleições nos Estados Unidos e estes sinais de repúdio pela política seguida pela atual administração presidida por Donald Trump não me deixaram outra opção.

Foi um prazer estar consigo.
Volto no próximo sábado e espero ter, de novo, a sua companhia.

Aníbal C. Pires, Ponta Delgada, 10 de Novembro de 2018

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Privações - "Os Porquês?, na SMTV

Foto by Aníbal C. Pires (S. Miguel, 2017)




Para ver ou rever a edição número 13 do programa “Os Porquês?”, na SMTV.

O medo e a insegurança privam-nos de viver

Foi para a antena no dia 23 de Janeiro de 2019






quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Até já*

Do arquivo pessoal
Tudo na vida tem um tempo e, este é o tempo de fazer uma pausa na publicação de textos de opinião e crónicas que tenho mantido neste espaço.
Fica em aberto, sem data anunciada, um eventual regresso pois não vou deixar de pensar e refletir, não vou deixar de ter opinião. Trata-se, tão-somente, de um interregno na publicação de textos na imprensa regional. Eu e, quiçá, os leitores estamos a necessitar de um afastamento crítico.
Ficam os meus agradecimentos ao público que acompanhou esta coluna e pelo qual nutro o maior respeito, Obrigado.
Obrigado pela leitura, mas também pelo retorno crítico e que se mostrou essencial para a diversidade dos assuntos sobre os quais escrevi e, sobretudo, por alguma evolução na forma como escrevo, se é que isso se verificou. Julgo que sim, mas não me cabe a mim fazer juízo em causa própria. Ao longo destes anos fui procurando melhorar a comunicação, tornando, pelo menos tentei, a forma de escrever mais apelativa sem aligeirar os conteúdos.
Segue-se um outro tempo que pretendo seja, um tempo apenas meu, ou pelo menos que me sobeje algum tempo. Sim, que me reste tempo pois, como sabem, o tempo nunca é inteiramente nosso e, por outro lado, ainda tenho por aí alguns compromissos públicos que vou manter e honrar por mais algum tempo. 
Não há outra razão, para além da que ficou expressa, para este afastamento por tempo indeterminado. O tempo que se segue será dedicado à concretização de alguns projetos pessoais e irei dando conta da sua realização no meu blogue pessoal.
Quero, também, agradecer o acolhimento que me foi dispensado pelos responsáveis deste prestigiado título da imprensa regional, bem assim como a disponibilidade, que já me foi transmitida, para de novo me receberem quando chegar o tempo de retornar ao vosso convívio. Não é, como já tinha sido afirmado, uma despedida. Voltarei.
Então, Até já.

Ponta Delgada, 22 de Janeiro de 2019

Aníbal C. Pires, In Diário Insular, Azores Digital e Açores 9, 23 de Janeiro e 2019

* Por decisão exclusivamente minha suspendi, por tempo indeterminado, as colunas de opinião que mantinha semanalmente no Diário Insular, no Azores Digital e no Açores 9. Este foi o texto em que anunciei a decisão e que foi publicado nos respetivos títulos da comunicação social regional.
Vou manter a colaboração na rádio 105.FM e na SMTV.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Arquipélago de cultura - crónicas radiofónicas

Foto by Aníbal C. Pires (PDL, 2018)



Do arquivo das crónicas radiofónicas na 105 FM
Esta crónica foi para a antena a 03 de Novembro de 2018 e pode ser ouvida aqui







Arquipélago de cultura

Foto by Aníbal C. Pires (Ribeira Grande, 2018)
Os Açores fervilham de iniciativas culturais.
Eu diria que difícil é arranjar agenda para poder fruir da oferta disponível, talvez alguma articulação entre os promotores ajudasse pois, para quem tem um gosto eclético, como é o meu caso, nem sempre é fácil.
Mas não entenda isto como uma queixa ou, sequer um lamento. Não se trata disso, embora me falte tempo para “ir a todas”, como comumente se diz.
Como lhe disse não estou a queixar-me, bem pelo contrário esta constatação deixa-me satisfeito, até porque a maioria dos acontecimentos culturais envolvem criadores e produtores regionais. E não é por nenhuma espécie de bairrismo ou regionalismo, mas porque sentir este pulsar criativo desperta-me, como já lhe disse, um sentimento de agrado e até de orgulho.
O mês de Novembro é um bom exemplo desta vaga de eventos, em particular para a literatura, mas também no teatro, na música, na dança, nas artes plásticas e visuais.
Na Praia da Vitória está a decorrer mais uma edição do “Outono Vivo”, em Ponta Delgada vai acontecer o “Arquipélago de Escritores”, a editora Companhia das Ilhas iniciou a edição das “Obras Completas” de Vitorino Nemésio, em parceria com a Imprensa Nacional. Mas esta editora das Lajes do Pico não se fica por aqui pois, hoje apresenta em Ponta Delgada, na Livraria SolMar, a “Poesia Reunida” de José Martins Garcia.
Mas também a editora Letras Lavadas não tem deixado os seus créditos por mãos alheias, no passado sábado foi apresentado, no Centro Cultural da Caloura, o livro de Maria das Mercês Pacheco “Contos de encantar, histórias de espantar” com ilustrações de Tomaz Borba Vieira, isto para além dos lançamentos previstos no âmbito do Arquipélago de Escritores, como seja o livro de contos, de João Pedro Porto, “Fruta do Chão”.

Foto by Aníbal C. Pires (Caloura, 2018)
Mas para não dizer que não lhe falo de outras artes, pois bem aqui fica uma outra sugestão para hoje. Pelas 21h30mn, em Ponta Delgada, pode assistir no “Estúdio 13 – Espaço de Indústrias Criativas”, ao espetáculo teatral “Mar me Quer”, texto de Mia Couto, com produção do “Alpendre”, Grupo de Teatro e no elenco, de entre outros, Belarmino Ramos.
E por falar de Mia Couto e porque também valorizo quem nos visita veio-me à lembrança o João Afonso que vai estar no dia 9 de Novembro, próxima sexta-feira, pelas 21h, no Centro Cultural da Caloura para um concerto intimista que dá pelo nome “Azul, verde para crer”. João Afonso canta e encanta com a sua voz tranquila de intensão. Voz que o jornal Blitz distinguiu, em 1997, como a melhor voz masculina.
Neste momento já estará a perguntar, Mas o que tem a ver o João Afonso com o Mia Couto. Pois bem o João vai cantar algumas canções do seu último trabalho “Sangue Bom” cujas letras são, cá está, de Mia Couto e de José Eduardo Agualusa. Ao que sei cantará também alguns dos temas do seu primeiro trabalho “Missangas”, bem assim como alguns temas de José Afonso, tio do João. O João Afonso convidou para estar consigo o Zeca Medeiros.
Eu cá por mim sinto-me convidado, para este e para todos os outros eventos, sinta-se convidado também. E escolha, escolha o que mais lhe agradar porque não faltam iniciativas culturais um pouco por toda a Região. Eu diria que vivemos num imenso arquipélago de cultura.
É sempre um prazer estar consigo.

Voltarei no próximo sábado. Até lá. Fique bem.

Aníbal C. Pires, Ponta Delgada, 03 de Novembro de 2018

domingo, 20 de janeiro de 2019

da tolerância - "Os Porquês?, na SMTV

Foto by Madalena Pires

Para ver ou rever a edição número 12 do programa “Os Porquês?”, na SMTV.

inquieto-me com a intolerância e, não a tolero.

Foi para a antena no dia 16 de Janeiro de 2019






domingo, 13 de janeiro de 2019

O V Fórum Franklin D, Roosevelt - crónicas radiofónicas








Do arquivo das crónicas radiofónicas na 105 FM
Esta crónica foi para a antena a 27 de Outubro de 2018 e pode ser ouvida aqui










O V Fórum Franklin D, Roosevelt

Numa organização conjunta do Governo Regional dos Açores e da Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento (FLAD), decorreu ontem em Ponta Delgada o V Fórum Franklin Delano Roosevelt.
Mário Mesquita foi o grande impulsionador destes fóruns que tiveram o seu início há 10 anos e tem sido com o seu empenho e contributo que se têm vindo a realizar.
A quinta edição do Fórum Açoriano assinalou o centenário da escala de Roosevelt, então Secretário da Marinha dos Estados Unidos durante o mandato presidencial de Thomas Woodrow Wilson, nos Açores.
Mas se Franklin Delano Roosevelt é uma figura incontornável da história da primeira metade do século XX, a sua mulher Anna Eleanor Roosevelt não é menos admirável e, ontem, pela voz da neta Laura Roosevelt, tive oportunidade de conhecer um pouco mais sobre esta mulher que foi mais, um pouco mais do que apenas a esposa do Presidente.
Mas se ao Presidente Franklin Delano Roosevelt, eleito em 1933, se reconhece o mérito, a sabedoria e a coragem de internamente ter implementado um conjunto de políticas públicas, conhecidas por new deal, inspiradas pelo economista John Maynard Keynes, políticas públicas que uniram os estado-unidenses e que lhe permitiu solucionar os problemas sociais, económicos e financeiros decorrentes do crash da bolsa de Nova Iorque, de Outubro de 1929, ou seja, sair da chamada “grande depressão”.
Para entender o Presidente Roosevelt e o new deal, bem assim como o pensamento de Keynes, não pode deixar de se olhar para além dos Estados Unidos. A necessidade de intervenção do Estado na economia, a regulação do mercado e a garantia da assistência social pública, medidas que o new deal consagrava, constituíam-se, também, como uma resposta do capitalismo à crescente popularidade da revolução russa de 1917.
Por outro lado, sem retirar nenhum mérito a Roosevelt e a Keynes, a verdade é que, também, externamente os Estados Unidos, com a liderança do Presidente Roosevelt, conseguiram afirmar uma estratégia de envolvimento, mas sobretudo de dependência dos seus aliados, designadamente, no que às questões da defesa diz respeito e que ainda hoje se mantêm, embora com contornos e exigências diferentes, mas que tinha como objetivo subjacente evitar a exportação dos ideais da revolução bolchevique.

Foto by Aníbal C. Pires
Os painéis e mesas redondas foram uns mais outros menos interessantes, como em qualquer outro evento desta, ou de outra natureza. Mas não posso deixar de lamentar a unanimidade e a formatação do discurso da generalidade dos oradores no último tema: Portugal, os EUA e a relação transatlântica, ainda que Rodrigo Oliveira se tenha distinguido com uma linha de pensamento próprio, o que não significa que esteja de acordo com ele, e, o cônsul dos Estados Unidos tenha desempenhado muito bem o seu papel na defesa dos Estados Unidos no Mundo, outra coisa não seria de esperar. Quanto ao professor Carlos Gaspar, da Universidade Nova e à Professora Mónica Dias, da Universidade Católica, que cometeu a indelicadeza de dedicar o seu tempo a falar de Thomas Woodrow Wilson num fórum dedicado a Roosevelt, até posso perceber a ligação, mas não me pareceu apropriado.
Mas das intervenções destes dois académicos, e isso sim é relevante, ficaram apenas os lugares comuns da visão unilateral das Relações Internacionais e do endeusamento dos sistemas políticos que governam alternadamente ao centro.
Bom foi ouvir a provocação de Mário Mesquita, sobre a questão da independência dos Açores, embora tenha ficado por isso mesmo pois a plateia ficou muda, bom de ouvir foi a paixão com que Laura Roosevelt, neta de Franklin Delano Roosevelt, falou dos seus avós. Fica também um registo positivo para o painel que abordou as questões da Educação na relação entre Portugal e os Estados Unidos.
Gostei de estar consigo. Fique bem.
Voltarei no próximo sábado. Até lá.
Aníbal C. Pires, Ponta Delgada, 27 de Outubro de 2018

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Da partida, do regresso e da saudade - "Os Porquês?", na SMTV


Foto by Aníbal C. Pires




Para ver ou rever a edição número 11 do programa “Os Porquês?”, na SMTV.

Partir querendo ficar... e depois, Bem, depois fica a saudade.

Foi para a antena no dia 09 de Janeiro de 2019








domingo, 6 de janeiro de 2019

Açores e Santa Catarina: aproximações literárias.- crónicas radiofónicas




Do arquivo das crónicas radiofónicas na 105 FM







Esta crónica foi para a antena a 20 de Outubro de 2018 e pode ser ouvida aqui




Açores e Santa Catarina: aproximações literárias.

Sob a égide do Secretário Regional Adjunto para as Relações Externas e no âmbito do Ano Europeu do Património Cultural e das Comemorações dos 270 anos da chegada dos Casais Açorianos a Santa Catarina, Sul do Brasil, realiza-se hoje, pelas 18 horas, no Centro Cultural da Caloura, uma conversa à volta das letras sob o tema genérico, Açores e Santa Catarina: aproximações literárias.
Para esta conversa juntam-se duas personalidades que, só por si, são uma garantia de um final de tarde que perspetivo agradável e recheado de pontos e pontes que unem culturalmente o que a vastidão oceânica separa fisicamente, mas que o engenho e arte dos homens teima em aproximar.
Vamberto Freitas e Lélia Nunes são os protagonistas desta conversa à volta das aproximações literárias entre os Açores e Santa Catarina que, tenho como seguro, cada um a seu modo nos brindará com abordagens sobre, não só a contextualização histórica da chegada dos casais açorianos a Santa Catarina, mas também sobre a produção literária que daí decorreu e decorre pois, as questões diaspóricas e culturais são uma fonte inesgotável do imaginário subjacente à produção literária e, naturalmente, ao estudo das migrações.

Créditos - Teresa Viveiros
Há na realização deste encontro literário um outro aspeto que não posso deixar de salientar e que se relaciona com o local escolhido para a sua realização. O encontro realiza-se na Caloura, concelho da Lagoa, ou seja, fora dos núcleos urbanos onde, por norma, se concentram as iniciativas culturais. O Centro Cultural da Caloura contribui para descentralização do acesso aos bens culturais e a opção do promotor deste encontro literário por esta infraestrutura só pode merecer um registo positivo.
O Centro Cultural da Caloura está inserido num amplo espaço verde onde ponteiam antigos muros de pedra solta cuja função se destinava à proteção dos vinhedos. A estrutura edificada integra-se de forma harmoniosa neste ambiente rústico e os visitantes podem fruir deste espaço bucólico, mas também de uma exposição permanente onde se encontram representados vários artistas plásticos de projeção nacional e internacional. O edifício e os espaços envolventes são multifuncionais permitindo a realização de exposições de artes e temáticas diversas, palestras, colóquios. Enfim permite que ali se possam realizar uma panóplia de atividades culturais.
A harmonia e a quietude transformam as visitas ao Centro Cultural da Caloura numa experiência única. Apareça esta tarde, também por lá vou estar e será um prazer encontrar-me consigo.
Se não puder ir hoje ao encontro literário não deixe, numa próxima oportunidade, de conhecer este espaço ao qual está intimamente ligado um vulto das artes, o professor Tomaz Borba Vieira, que logo à tarde será o anfitrião deste encontro literário.
E mais não lhe direi, mas espero ter-lhe despertado o interesse para que logo, pelas 18 horas, vá ao encontro literário que tem na sua génese a epopeia dos casais açorianos que, a partir do século XVII, iniciaram o povoamento do Sul do Brasil.

Gostei de estar consigo. Fique bem.
Voltarei no próximo sábado. Até lá.

Aníbal C. Pires, Ponta Delgada, 20 de Outubro de 2018

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

A importância das utopias - "Os Porquês?", na SMTV

Foto by Madalena Pires (Marrocos, Deserto do Saara, Fevereiro 2019)
Para ver ou rever a edição número 10 do programa “Os Porquês?”, na SMTV.

As utopias ajudam-nos a caminhar e a transformar. 
Nunca deixe de sonhar.

Foi para a antena no dia 02 de Janeiro de 2019




quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Monica Bellucci - a abrir Janeiro





A Monica não é uma novidade no momentos, Eu sei. Mas por mais que procure não encontro ninguém mais apropriado para dar as boas vindas a 2019.












Tenham um excelente mês ano de 2019.








Apenas literatura - crónicas radiofónicas

Foto by Madalena Pires




Do arquivo das crónicas radiofónicas na 105 FM

Esta crónica foi para a antena a 13 de Outubro de 2018 e pode ser ouvida aqui








Apenas literatura

Em Novembro, S. Miguel, a ilha, vai ser um arquipélago, Um arquipélago de escritores.
Açores, Arquipélago de Escritores. Esta é a feliz designação para um encontro literário que sendo realizado nos Açores e contando com a participação de muitos autores açorianos, aqui residentes ou não, pretende ser mais, muito mais, do que um olhar sobre a geografia literária açoriana e conta com a participação de escritores nacionais e estrangeiros de referência.
O Arquipélago de Escritores vai acontecer de 15 a 18 de Novembro.
Estamos a pouco mais de um mês da sua realização e esta nota permite-lhe, não só ter conhecimento deste encontro, mas também dar-lhe tempo e oportunidade para se agendar e assim poder participar nas inúmeras atividades que estão programadas para estes dias onde os Açores serão um ponto de encontro da literatura. Literatura, assim, sem mais atributos, apenas literatura.
As realizações deste tipo de eventos nunca estarão a contento de todos, desde logo porque quem organiza define critérios e uma matriz unificadora para o espaço e tempo disponíveis, e, naturalmente, as opiniões são díspares. Mas também porque a difusão da literatura e a promoção da leitura não podem confinar-se a espaços formais e a um público que funciona como um circuito fechado e, naturalmente, há quem assim não pense.
Por outro lado, é indispensável ganhar e formar novos públicos, logo para os conquistar há necessidade de diversificar estratégias que nem sempre são do agrado de todos, mas o desagrado e as críticas passam também pela ausência de alguns nomes consagrados na lista dos escritores convidados.
Críticas que terão, não as coloco em causa, toda a legitimidade. Outros fossem os critérios e outros fossem os promotores e, certamente, outros seriam os convidados e outra seria a matriz do encontro.
Não colocando em causa nem os critérios nem os reparos, julgo que este Arquipélago de Escritores não se vai esgotar com esta edição, assim, de momento, importa valorizar e divulgar esta iniciativa cultural que terá os Açores como ponto de encontro da literatura. Depois da sua realização será tempo de proceder à avaliação e aguardar pela renovação anual deste encontro literário.

O Arquipélago de Escritores vai juntar cerca de duas dezenas de autores de referência, portugueses e internacionais, e terá como homenageado o poeta Emanuel Jorge Botelho.
Para aceder à informação completa sobre a primeira edição do Encontro Literário – Arquipélago de Escritores, pode consultar o sítio da internet que lhe está dedicado e que facilmente poderá encontrar utilizando como termos da pesquisa a própria designação deste evento.
Vá ver e surpreenda-se com variedade das atividades propostas e dos espaços que ocupam.

Procure aqui







Gostei de estar consigo. Fique bem.
Voltarei no próximo sábado. Até lá.

Aníbal C. Pires, Ponta Delgada, 13 de Outubro de 2018

Nem sempre assim será - "Os Porquês?", na SMTV

Para ver ou rever a edição número 9 do programa “Os Porquês?”, na SMTV.

... e nem sempre assim será. Pode ser bem diferente, Melhor, muito melhor para todos


Foi para a antena no dia 26 de Dezembro de 2018