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imagem retirada da internet |
Em Portugal, raramente se vê uma mulher coberta por esse traje, mas, em contrapartida, cresce visivelmente o número de pessoas mergulhadas na pobreza, na exclusão e na precariedade, vítimas de políticas que não se ocupam da dignidade real da vida.
Mais do que discutir panos e véus, seria urgente debater as condições que empurram milhares de famílias para a carência, os jovens para a emigração e os idosos para a solidão.
A obsessão com símbolos e vestuários serve, tantas vezes, para disfarçar o vazio de políticas estruturais. É mais fácil legislar sobre corpos alheios do que enfrentar as desigualdades e as injustiças que corroem a sociedade.
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Talvez fosse tempo de deixarmos de decidir pelas mulheres muçulmanas, talvez fosse tempo de as ouvir, com respeito, as mulheres que dizem usar o hijab ou o chador por fé, por identidade, ou simplesmente por escolha.
A liberdade não se impõe, reconhece-se e garante-se. E é isso, rigorosamente, que esta lei não faz.
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