terça-feira, 15 de novembro de 2011

Tecnocracia financeira ao poder

Lucas Papademus (sucessor de Papadreous, Grécia) – Governador do Banco da Grécia e Vice-presidente do Banco Central Europeu;







Mário Monti (sucessor de Berlusconi, Itália) – Comissário Europeu e Conselheiro da Goldman & Sachs;







Mário Draghi (Presidente do Banco Central Europeu) – Governador do Banco de Itália; Director Executivo do Banco Mundial e da Goldman & Sachs







Vítor Gaspar (Ministro das Finanças) - Director Geral da área de Investigação do BCE;




António Borges – responsável do FMI para a Europa, também ele um antigo quadro da Goldman & Sachs







Pois é! Os mercados financeiros depois da crise do “subprime”, na qual a Goldman & Sachs foi uma das principais responsáveis, olharam para as dívidas soberanas como um produto financeiro ainda mais rentável que o imobiliário e agora estão a reforçar posições para garantir, à custa das políticas de austeridade, o pagamento das dívidas que atingiram números astronómicos não tanto pelo capital em dívida mas, sobretudo, pelos juros especulativos que foram e são praticados sobre o financiamento dos estados.
Estas e outras personalidades como não passam de meros cobradores de impostos ao serviço dos oligopólios financeiros.
A sua ascensão ao poder político visa garantir que os “mercados” venham a receber não só os títulos das dívidas soberanas mas também os imorais juros que cobram. As políticas de austeridade só têm um objetivo – garantir o pagamento por via do aumento dos impostos e da diminuição dos rendimentos do trabalho. Contabilidade da mais rasca.
A cartilha do Banco Mundial, do FMI e da OMC não é mutável – Os povos e os trabalhadores que paguem a crise! Esta é a receita do neoliberalismo.
E assim será até que os povos se decidam a ser livres!

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