terça-feira, 4 de setembro de 2012
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Pasión - Os Artistas da FESTA
Deste grupo diz-se na página da FESTA:
"Queremos contar-vos um sentimento demasiado grande para não ser partilhado. Não será novo, dir-nos-ão. Mas é único. Como toda a verdadeira paixão. A canção espanhola e a morna nostalgia de um mar africano e europeu que abraçam a América Latina embalados pelo tanger da guitarra andaluza. Da cálida voz flamenca. El duende nos becos de Havana. Quizás um amor-perfeito. Ou o perfume do jasmim num pátio de Sevilha. Ou será a sombra da magnólia em tardes de rum e boleros a recordar Hemingway? A rumba crioula a cantar o aroma da marisma. Uma história de amor de perdição onde nos encontrámos. E onde queremos encontrar-nos convosco."
Com PASIÓN
Discurso político sem saliva
Os vocábulos que dão título a este texto são parte de uma canção dos “Calle 13 – grupo de rap alternativo, de Porto Rico – a canção fala da América, das Américas e da impossibilidade de comprar o Sol, a Chuva, o Tempo, as Nuvens... a Vida, e, fala de luta. A luta dos povos pela liberdade, pela justiça, pelo direito à igualdade no respeito pela diferença, fala da solidariedade individual e coletiva.
Por cá vive-se o período pré eleitoral e os discursos políticos, não todos, adequam-se ao momento e, conforme os locais e os públicos, promete-se, promete-se... A leviandade com que alguns asseguram o paraíso para lá de outubro é confrangedora e, por vezes, chegam a ser ridículos.
Assim não se combate a abstenção, assim só pode aumentar o descrédito pela atividade política e a depreciação dos seus protagonistas, contribuindo para alimentar e engrossar uma certa “cultura” anti partidária paradoxalmente aproveitada por alguns, velhos e novos, partidos. Partidos que têm programas aos quais está associada uma matriz ideológica seja ela mais à esquerda ou à direita, seja republicana ou monárquica, seja ela mais ou menos, intérprete de causas sociais, de causas ambientais, de causas de género, da defesa dos animais e da natureza, do direito à livre opção pela sua orientação sexual ou, de causas relacionadas com a terceira idade, isto para me referir apenas a algumas das mais populares às quais os cidadãos aderem com alguma facilidade e muito acriticismo.
Grande parte dos problemas que a humanidade enfrenta só será resolvida com a libertação dos cidadãos e dos povos do domínio imposto pelos 1% dos cidadãos que detêm a riqueza do Mundo, e que com ela subjugam os tais 99% da população de todo desprovida de recursos ou, os que nos últimos anos têm vindo a ser vítimas de um processo de proletarização (empobrecimento). Mas, no espectro partidário regional e nacional, há quem lute quotidianamente, nos parlamentos e fora deles, para que os 1% sejam derrotados.
A democracia, tal como a temos vivenciado nas últimas décadas, tem-se demonstrado frágil e permeável ao poder dos oligopólios financeiros e económicos, ineficaz na promoção da justiça social e económica e na garantia de direitos básicos como sejam, por exemplo, o trabalho justamente remunerado, a proteção social, o acesso à educação, à cultura e ao conhecimento.
Perante as debilidades da nossa democracia os cidadãos mostram-se descontentes. Descontentes mas resignados e, desresponsabilizam-se. Os cidadãos desobrigam-se não exercendo os seus direitos cívicos e políticos, desobrigam-se sob a forma de abstenção, desobrigam-se fazendo de conta que nada têm a ver com os Relvas e outros quejandos que nos têm governado e a forma como chegaram ao poder, mas a verdade é que estes que hoje, como no passado outros, são dura e justamente criticados só assumiram o poder porque os cidadãos lhes deram o seu voto ou, ainda que indiretamente, o seu apoio, remetendo-se à abstenção ou ao voto em branco. É tempo de cada um de nós assumir a quota-parte da responsabilidade que tem. A democracia só pode funcionar se os cidadãos não se demitirem do exercício dos seus deveres e direitos políticos e de cidadania.
Ganhar o presente, pois é disso que se trata, para garantir o futuro é uma tarefa de todos. Esta empreitada individual e coletiva não se compagina com visões redutoras e bipolares das opções de voto, nem com a resignação alimentada pelo discurso das inevitabilidades.
Nem todos os discursos e narrativas políticas são desprovidos de saliva, alma, sentimento. Há discursos e narrativas políticas que falam de nós, dos nossos problemas, não fazem promessas de ganhar o futuro porque têm consciência que temos de ganhar o presente se queremos ter futuro como Região Autónoma e como País soberano.
Horta, 03 de setembro de 2012
Aníbal C. Pires, In Jornal Diário, 03 de setembro de 2012, Ponta Delgada
domingo, 2 de setembro de 2012
Nelson Cascais - Os Artistas da FESTA
"Considero Charles Mingus um dos mais importantes músicos norte americanos do século XX, uma figura incontornável do jazz que, mais do que um excelente contrabaixista foi, inegavelmente, um genial compositor.
Montar uma banda que homenageasse este génio da música foi um sonho de muitos anos que finalmente realizei contando com um grupo de notáveis jovens músicos que se entregou com todo o fogo e paixão a esta grande aventura: The Mingus Project".
As palavras são de Nelson Cascais e vai estar na FESTA com o "Mingus Project"
Melech Mechaya - Os Artistas da FESTA
Na FESTA há lugar para todos os rebeldes. Os Melech Mechaya vão estar por lá, eles e muitos outros que não se resignam.
sábado, 1 de setembro de 2012
Nicole Kidman - em Setembro
Veio, com habitualmente do "E Deus Criou a Mulher".
Os visitantes mais recentes vão considerar este post, no mínimo estranho, tenho estado a divulgar os artistas da Festa do Avante e os textos que publico na imprensa regional, assim de repente a Nicole Kidman.
Pois bem este é um blogue eclético e onde as mulheres são objeto de toda a atenção.
Em Abril, Maio, Julho e Agosto outras mulheres mereceram o destaque.
Os visitantes mais recentes vão considerar este post, no mínimo estranho, tenho estado a divulgar os artistas da Festa do Avante e os textos que publico na imprensa regional, assim de repente a Nicole Kidman.
Pois bem este é um blogue eclético e onde as mulheres são objeto de toda a atenção.
Em Abril, Maio, Julho e Agosto outras mulheres mereceram o destaque.
L. A. NEW MAINSTREAM – LARS ARENS - Os Artistas da FESTA
Na FESTA com os LA NEW MAINSTREAM - LARS ARENS.
A música dos "L.A. New Mainstream" distingue-se pelos arranjos pensados e escritos que não se limitam à característica melódica dos temas. Estão presentes ao longo de cada tema e ajudam na exploração de diferentes texturas sonoras.
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