quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Hiroshima nunca mais

Realiza-se hoje uma Concentração promovida pela Marcha Mundial Pela Paz e Não Violência, assinalando o 6 de Agosto de 1945 – lançamento da bomba atómica em Hiroshima.
A concentração terá lugar pelas 19h00, no Largo de S. Domingos, em Lisboa.



O Conselho Portugês para a Paz e Cooperação (CPPC) que se associa a esta iniciativa, apela ainda aos órgãos de comunicação social, às organizações e instituições democráticas, aos homens e mulheres deste País, para que se empenhem na criação de uma opinião pública que exija o cumprimento e o compromisso do governo Português na defesa dos Tratados internacionais conducentes à não proliferação e à abolição das armas nucleares.

1 comentário:

Maria Margarida Silva disse...

Não se sabe exactamente por que razão Hiroshima foi escolhida como alvo inicial da bomba atómica. Uma explicação considerada provável é o facto de a cidade estar concentrada num vale e as montanhas fazerem uma barreira natural, aumentando, assim, o poder de impacto da bomba. Outra explicação assenta no facto de Hiroshima ainda não ter sido atingida por nenhum ataque. Tudo isso, aliado à protecção das montanhas, concederia a medida exacta da destruição da bomba nunca antes testada.
Sobejaram os horrores de uma arma nuclear, com potência equivalente a 20 mil toneladas de dinamite. Ainda hoje, o número de vítimas continua sendo contabilizado, já ultrapassando os 250 mil mortos.
Claro que não podemos evitar que essa tragédia tenha acontecido... MAS... podemos prevenir e impedir que outra se dê. PODEMOS E DEVEMOS!!!! Caso contrário, estamos a ser coniventes com os criminosos que a confeccionaram. Após 64 anos, num mundo necessariamente muito diferente, mantêm-se, contudo, estratagemas de domínio, escaladas de ataque à autonomia e soberania dos povos, apropriações injustas dos recursos do planeta e uma guerra sem folgas aos direitos e à liberdade dos que mais sofrem.
Realizam-se fóruns económicos, onde os líderes de vários países se reúnem para debaterem sobre as decisões a serem tomadas com vista a uma inclusão entre as nações e ao fim da pobreza e da desigualdade social no mundo. Bela iniciativa! Grandes promessas! Mas, para isso, era imprescindível que TODOS estivessem realmente comprometidos em contribuir com a sua quota, a começar pelo governo, e não apenas limitando-se a fazer promessas estéreis. Nós já sabemos o que os governos, até aqui, têm feito para colmatar essa situação. POUCO OU NADA!
Os perigos permanecem e não é com falinhas mansas que conseguimos chegar ao que queremos e temos direito: uma SOCIEDADE MAIS JUSTA E IGUALITÁRIA!

Beijinhos.
margarida