Animado pela proximidade dos actos eleitorais de Setembro e Outubro o ciclo de festas que marca o Verão açoriano aí está em todo o seu esplendor e promete. Promete em novas embalagens velhas promessas para crónicos problemas.
O acórdão do Tribunal Constitucional (TC) que declarou algumas das normas do texto da 3.ª Revisão Estatuto Político e Administrativo dos Açores está a animar, ainda mais, este Verão climatérica e politicamente atípico. Como seriam as intervenções públicas do PSD e do PS Açores durante a “silly season” não fosse este facto que, sendo politicamente importante, era aguardado!?. A gratuita troca de acusações sobre episódios pretéritos de nada adianta agora, mesmo considerando que o TC foi para além das dúvidas do Presidente da República.
A próxima Assembleia da República, saída das eleições de 27 de Setembro tem poderes de revisão constitucional, não “poderes constituintes” como por aí tenho ouvido dizer, é nesse plano que, em minha opinião se deve centrar a discussão no que concerne às questões das autonomias regionais. Este é o momento para que as forças políticas se posicionem e explicitem, de uma forma clara, o que pretendem para as autonomias regionais no quadro da futura revisão constitucional, aliás como já o fez Alberto João Jardim, concorde-se ou não com a forma e o conteúdo, neste particular o que importa saber é qual é a posição do PSD de Manuela Ferreira Leite - ainda não conheço - e não a do soba da Região Autónoma da Madeira.
Pelo continente o Verão também está animado com festas, foguetório e outros episódios que dizem bem da profundidade do debate político sobre o futuro deste país feito, no presente, de desigualdades, injustiças, de desemprego, precariedade, exclusão e pobreza.
O facto político mais relevante da “silly season” continental foi o triângulo Sócrates, Joana Amaral Dias e Anacleto Louçã que, como se veio a verificar, afinal era um quadrilátero. Quem assediou a Senhora para integrar a candidatura do PS, pelo círculo eleitoral de Coimbra, afinal foi Paulo Campos, Secretário de Estado das Obras Públicas. Esta novela prolongou-se por vários episódios e só teve fim quando a cobiçada Joana regressou de férias.
E assim se vai debatendo o país e adiando o futuro.
O acórdão do Tribunal Constitucional (TC) que declarou algumas das normas do texto da 3.ª Revisão Estatuto Político e Administrativo dos Açores está a animar, ainda mais, este Verão climatérica e politicamente atípico. Como seriam as intervenções públicas do PSD e do PS Açores durante a “silly season” não fosse este facto que, sendo politicamente importante, era aguardado!?. A gratuita troca de acusações sobre episódios pretéritos de nada adianta agora, mesmo considerando que o TC foi para além das dúvidas do Presidente da República.
A próxima Assembleia da República, saída das eleições de 27 de Setembro tem poderes de revisão constitucional, não “poderes constituintes” como por aí tenho ouvido dizer, é nesse plano que, em minha opinião se deve centrar a discussão no que concerne às questões das autonomias regionais. Este é o momento para que as forças políticas se posicionem e explicitem, de uma forma clara, o que pretendem para as autonomias regionais no quadro da futura revisão constitucional, aliás como já o fez Alberto João Jardim, concorde-se ou não com a forma e o conteúdo, neste particular o que importa saber é qual é a posição do PSD de Manuela Ferreira Leite - ainda não conheço - e não a do soba da Região Autónoma da Madeira.
Pelo continente o Verão também está animado com festas, foguetório e outros episódios que dizem bem da profundidade do debate político sobre o futuro deste país feito, no presente, de desigualdades, injustiças, de desemprego, precariedade, exclusão e pobreza.
O facto político mais relevante da “silly season” continental foi o triângulo Sócrates, Joana Amaral Dias e Anacleto Louçã que, como se veio a verificar, afinal era um quadrilátero. Quem assediou a Senhora para integrar a candidatura do PS, pelo círculo eleitoral de Coimbra, afinal foi Paulo Campos, Secretário de Estado das Obras Públicas. Esta novela prolongou-se por vários episódios e só teve fim quando a cobiçada Joana regressou de férias.
E assim se vai debatendo o país e adiando o futuro.
Aníbal C. Pires, In Expresso das Nove, 14 de Agosto de 2009, Ponta Delgada
1 comentário:
Samuel Cruz, candidato à Câmara pelo PS no Seixal, continua a sua demanda de victimização. Vejam porque no blogue O Flamingo
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