domingo, 15 de junho de 2014

A SATA, Luís Parreirão e o objeto da avaliação

Foto - retirada da internet
Existem muitas e diversas formas de manipular a opinião. Um dos títulos da imprensa regional, num dos seus recantos exercita essa arte utilizando, para isso, uma suposta crítica ao Presidente do Grupo SATA mas tendo como principal alvo os trabalhadores da SATA e os seus Sindicatos.
O jornal esta semana injustiçou Luís Parreirão, o recente nomeado Presidente do Conselho de Administração do Grupo SATA. Deu-lhe nota negativa, o que até poderia ser justo, mas neste caso não foi.
Justificar a avaliação negativa com o argumento de que Luís Parreirão está refém dos Sindicatos, não é verdade. Logo, injusto. Luís Parreirão não está refém de nada, ele é o executor ou, preferindo, presidente de uma comissão liquidatária, da estratégia ruinosa de um certo PS Açores que quer transformar/acabar com a SATA Internacional. Julgo que se o jornal tivesse averiguado, até teria dado, não a Luís Parreirão, mas a um certo PS Açores, nota positiva pois no seio da comunicação social regional alimenta-se, também, essa ideia.
Foto - Aníbal Pires
Num aspeto este jornal tem razão a operação da SATA Internacional para os Estados Unidos e Canadá está a ser ruinosa, com custos diretos e indiretos elevadíssimos, e aqui já se poderão atribuir algumas responsabilidades a Luis Parreirão, pois já está no Grupo vai mais de 1 ano e, os tais Sindicatos têm vindo, há muito tempo e com regularidade, a antecipar o cenário caótico que se está a verificar com a aludida operação.
Por fim, aquela estória mal contada com que o jornal, para justificar a nota negativa, se refere à disponibilidade uma co-piloto para suprir o défice da tripulação para um determinado voo, disponibilidade que não foi aceite, bem também me parece que continua a existir uma determinação interna, não sei, se também externa, em minha opinião rígida e inflexível e que não fará grande sentido mas, não me sinto em condições de penalizar Luís Parreirão por mais esse cancelamento.
Mais do que as personalidades importam os projetos, os seus mentores e também executores, claro está e aqui o Presidente do Conselho de Administração não pode ser ilibado mas, não me parece que essa tenha sido, como ficou dito logo no primeiro parágrafo, a principal intenção da avaliação feita, a Luís Parreirão, por um dos títulos da imprensa regional.
A verdade é que existem dois grandes motivos para que a operação da SATA para os Estados Unidos e Canadá esteja a ser desastrosa, e qualquer desses motivos não é, nem nunca foram dos trabalhadores da SATA ou Sindicatos que os representam.

Os principais motivos são:

1 – O adiamento da renovação da frota de longo curso; e
2 – Falta de tripulantes, designadamente, pilotos.

Ainda assim, o primeiro dos dois motivos, não é determinante embora a renovação seja uma necessidade premente.
O segundo motivo, esse, sim. A grande questão reside na falta de pilotos, menos 20% do que em 2011 e sempre a crescer, sobre isto o aquele jornal e todos os seus pares, nada dizem.
Existem algumas outras questões de gestão interna que falharam e continuam a falhar mas sobre essas, para já, não me cabe a mim avaliar.

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