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imagem retirada da internet |
Excerto de texto para publicação no Diário Insular e, como é habitual, também aqui no blogue momentos.
(...) Esta proverbial frase mantém uma pungente atualidade. Veja-se o resultado do recente acordo entre a UE e os EUA. Este acordo, celebrado com pompa sob o disfarce de uma “colaboração estratégica em tecnologia e comércio”, reforça essa dependência. Bruxelas ajoelha-se perante Washington em áreas críticas como a inteligência artificial, os semicondutores, a indústria da defesa e os fluxos energéticos. Dependência que se constata, também, na aceitação de 15% de taxas sobre os produtos de exportação para os EUA, acolhida sem qualquer imposição de uma taxa recíproca para as importações dos produtos estado-unidenses. A UE, que alguns continuam a ter como modelo social, económico e político, tornou-se uma extensão da Casa Branca. A autonomia dos órgãos não eleitos da UE e das famílias políticas que dominam o Parlamento Europeu, são hoje um mito ou, pior ainda, um pretexto retórico para justificar decisões tomadas à margem dos povos e dos países membros. (...)
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