terça-feira, 11 de setembro de 2012

Antero de Quental (1842-1891)

Antero de Quental

A tristeza do tempo! O espectro mudo
Que pela mão conduz... não sei aonde!
- Quanto pode sorrir, tudo se esconde...
Quanto pode pungir, mostra-se tudo. -

Cada pedra, que cai dos muros lassos
Do trémulo castelo do passado,
Deixa um peito partido, arruinado,
E um coração aberto em dois pedaços!

Odes Modernas

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