Quando diz “Ensinamos a vida, senhor”, é a vida inteira que se levanta, as mães que choram, semeiam e lutam, as crianças que brincam entre ruínas, os homens que sonham com o regresso. A sua voz não suplica: afirma. Faz da dor matéria de beleza, do amor à terra uma forma de dignidade e de luta.
Em Rafeef Ziadah, a poesia é fronteira, travessia e luta. É ferida e bálsamo. A sua palavra tem a limpidez da água e o peso da memória. E enquanto houver uma mulher palestiniana a dizer o nome da sua terra com esta clareza, a Palestina continuará viva, não apenas no mapa, mas no coração de quem escuta - viva no coração da humanidade.
“Ensinamos a vida, senhor — ensinamos a vida, mesmo depois de nos terem roubado o último céu.”
Rafeef Ziadah

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