Interessante! Muito curiosa esta movimentação de alunos, pais e professores sobre a duração da interrupção das actividades lectivas por altura da Páscoa (Nos Açores 1 semana, na Madeira e no continente 2 semanas).
Ridículo! Direi mesmo grotesco e lamentável o argumento da Directora Regional de Educação (DRE) na defesa da diferenciação do calendário açoriano com a Madeira e com o continente.
Interessante porque este pode ser apenas o início de outras contestações, de alunos, pais e professores à diferenciação que o Secretário Regional da Educação e Ciência (SREC) tem vindo a introduzir no sistema educativo. É que algumas diferenças, tal como esta, só se darão por elas quando produzirem os seus efeitos perversos. Mas o que torna este facto mais interessante ainda é a aliança dos pais e encarregados de educação aos alunos e docentes. Não só dá mais consistência à reivindicação (não se pode afirmar que é corporativa) mas, sobretudo constitui uma dor de cabeça para quem, como a ministra Maria de Lurdes Rodrigues, acha que conquistou a população e que isso compensa uma eventual perda dos professores, embora na Região Álamo Menezes considere, pelo menos até ao momento, que tem a população, os educadores e professores “na palma da mão”. Nada mais errado! E, como referi, a esta contestação outras se seguirão. A DRE e o SREC podem-se ir preparando melhor para defenderem as suas posições pois os fundamentos agora utilizados foram deploráveis.
A professora Isabel Rodrigues, Directora Regional da Educação, ao invés de apresentar uma justificação técnica e pedagógica para nos Açores o calendário escolar ser diferente do restante território nacional argumenta com o óbvio – a Região tem competências legislativas sobre a matéria, os professores até têm um Estatuto melhor e não se trata de um período de férias mas de uma interrupção da actividade lectiva.
Tudo grandes novidades. “Valha-nos Deus”!
E depois remata com esta coisa extraordinária: “ (…) é um período muito interessante para retemperar forças mas, uma semana dá para isso.”
É de facto notável, direi mesmo espantosa a capacidade retórica e argumentativa de quem administra a educação nesta Região. Nem um motivo de ordem pedagógica, nem um motivo de ordem específica para justificar esta diferença. Espero para ver como irão justificar outras!?
Ridículo! Direi mesmo grotesco e lamentável o argumento da Directora Regional de Educação (DRE) na defesa da diferenciação do calendário açoriano com a Madeira e com o continente.
Interessante porque este pode ser apenas o início de outras contestações, de alunos, pais e professores à diferenciação que o Secretário Regional da Educação e Ciência (SREC) tem vindo a introduzir no sistema educativo. É que algumas diferenças, tal como esta, só se darão por elas quando produzirem os seus efeitos perversos. Mas o que torna este facto mais interessante ainda é a aliança dos pais e encarregados de educação aos alunos e docentes. Não só dá mais consistência à reivindicação (não se pode afirmar que é corporativa) mas, sobretudo constitui uma dor de cabeça para quem, como a ministra Maria de Lurdes Rodrigues, acha que conquistou a população e que isso compensa uma eventual perda dos professores, embora na Região Álamo Menezes considere, pelo menos até ao momento, que tem a população, os educadores e professores “na palma da mão”. Nada mais errado! E, como referi, a esta contestação outras se seguirão. A DRE e o SREC podem-se ir preparando melhor para defenderem as suas posições pois os fundamentos agora utilizados foram deploráveis.
A professora Isabel Rodrigues, Directora Regional da Educação, ao invés de apresentar uma justificação técnica e pedagógica para nos Açores o calendário escolar ser diferente do restante território nacional argumenta com o óbvio – a Região tem competências legislativas sobre a matéria, os professores até têm um Estatuto melhor e não se trata de um período de férias mas de uma interrupção da actividade lectiva.
Tudo grandes novidades. “Valha-nos Deus”!
E depois remata com esta coisa extraordinária: “ (…) é um período muito interessante para retemperar forças mas, uma semana dá para isso.”
É de facto notável, direi mesmo espantosa a capacidade retórica e argumentativa de quem administra a educação nesta Região. Nem um motivo de ordem pedagógica, nem um motivo de ordem específica para justificar esta diferença. Espero para ver como irão justificar outras!?
Lisboa, 28 de Fevereiro de 2008
1 comentário:
É de facto lamentável ver o nosso país, neste caso região, cairem neste abismo enorme..
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