sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Campanhas

A campanha eleitoral das Legislativas foi invadida por vários “produtos tóxicos”, escutas, sondagens, chantagem, mistificação e os habituais politólogos que pretensamente descodificam os acontecimentos que foram marcando as últimas semanas. Enfim face ao desemprego crescente é mais uma forma de alguns, supostamente mais capazes que outros, de ganharem a vida vendendo o acessório e privando os cidadãos do seu espaço crítico e das suas próprias leituras do real.
Quando era criança lembro-me de ver e ouvir, quando ia às feiras semanais com a minha mãe, os vendedores de “banha da cobra” e da forma ardilosa como conseguiam vender o “produto”. Hoje as diferenças são meramente do suporte tecnológico, as técnicas de venda continuam a assentar nos mesmos argumentos com que nas feiras se vendia o “xarope” ou o “elixir” que eram remédio para todos os males.
A campanha da CDU foi de envolvimento, de contacto directo com as pessoas e, sobretudo, de uma procura incessante de informação e de apresentação do projecto político alternativo.

Com a CDU estiveram pessoas, muitas pessoas.



A jovem,, na foto acima, não está só como poderá ver aqui. Ontem no Campo Pequeno, em Lisboa estiveram com ela muitos milhares de pessoas. Ao longo dos últimos dias estiveram, por todo o país, muitos. muitos milhares de pessoas. Pessoas que as sondagens não sondaram

Durante as últimas semanas estive envolvido directamente na campanha eleitoral e não sobrou tempo para vir ao “momentos” com a regularidade que gostaria e, embora a esta campanha outra se siga estarei por aqui com mais frequência.

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